Dicas para sua Dafra
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Dicas para sua Dafra
Hoje completei 1000 km com a Bebél, minha Kansas ex-Lobo&Loba, que agora está com 4700 km. Nesse meio tempo, aprendi algumas coisas sobre ela que acredito que possam ser aplicadas nas Speed (e talvez também nas Super100, levando em conta que o motor é menor).
Vamos lá:
PARTIDA E MARCHA LENTA
A moto tem uma marcha lenta muito estável, é possível manter a regulagem em uma rotação muito baixa, o que torna a moto econômica e a pilotagem agradável. Os mecânicos de concessionária adoram deixar o motor nessa rotação baixa para mostrar que a moto foi bem regulada, mas isso causa problemas.
Por exemplo, essa regulagem funciona bem apenas quando a moto está quente. Com a moto fria pela manhã, ou mesmo depois de uma pausa para o almoço, ela poderá apresentar dificuldades para dar partida e manter uma rotação estável, morrendo com facilidade.
O Lobão nunca teve problemas para dar a partida no Rio, mas aqui em SP a temperatura média é mais baixa, e é impossível não usar o afogador. Este, por sinal, não é 100% eficiente, porque não mantém a moto acelerada enquanto acionado, apenas permite maior passagem de gasolina.
Então aqui vai a Dica nº 1:
Para dar partida pela manhã em um dia frio, regule o parafuso de aceleração na lateral do carburador para manter a rotação um pouco mais elevada, aplique o afogador e abra um pouco o acelerador. Na medida que a moto for esquentando, vá retornando o afogador para a posição original e, depois que a moto esquentar, não esqueça de retornar o parafuso de aceleração para uma posição de marcha lenta econômica.
Essa regulagem do parafuso de aceleração pode ser feita facilmente com os dedos. O truque é abrir um pouco o acelerador durante a regulagem para não marcar/desgastar a ponta do parafuso/assento no pistonete do carburador.
EMBREAGEM
Com a embreagem bem regulada, a roda traseira fica totalmente parada com a moto no cavalete central e o motor no neutro. Se estiver mal regulada, ela ficará girando arrastada pela embreagem patinando. Isso gera calor dentro do motor, além de desgaste excessivo.
Essa outra eu aprendi com meu guru de mecânica, o Alemão:
A regulagem da embreagem da Kansas e da Speed funciona ao contrário da Titan. Então, na medida em que houver necessidade, o regulador do manete tem de ser girado para dentro, e não para fora!!!
Todo mundo faz o contrário (até eu), pode apostar que muito mecânico de concessionária também, e por isso a gente tinha dificuldade para chegar em uma regulagem satisfatória. O certo é ir aproximando o regulador do manete, e depois afastar e ajustar no regulador inferior (a porca e contraporca junto do motor).
Fazendo isso, a troca de marchas melhora muito.
O cabo da minha está desregulando com frequência, e isso é sintoma de que está chegando ao final da vida útil. Vou trocar por um cabo mais resistente, 5 mil km é pouco. Mas minha antiga CG também comia cabo de embreagem no café da manhã. Isso também tem a ver com a mão pesada do dono.
TROCA DE ÓLEO
A quantidade recomendada pelo manual do proprietário é de 1,0 litro após drenagem e 1,2 litro após desmontagem do motor. Infelizmente, está errado.
A moto trabalha melhor com mais óleo, porque ele ajuda a abaixar a temperatura do motor. Troquei o óleo da minha neste final de semana e medi a quantidade retirada e a colocada. 1,35 litro de óleo após uma drenagem completa fazem o motor trabalhar redondo, o que coincide com o preenchimento total do visor de nível.
Dica nº 2:
Mantenha o nível de óleo sempre no máximo do visor, medido com a moto no cavalete central após uma noite em repouso. Se apareceu bolha no visor, pode colocar 100 marcha lenta (meio copo de óleo). Mantendo o nível sempre no máximo a moto trabalhará muito melhor.
Mas não exagere: entupir a moto de óleo pode causar calço hidráulico, você dá a partida e o motor estoura...
PROBLEMAS NA TROCA DE MARCHAS
O cuidado acima ajuda a eliminar boa parte dos problemas de troca de marchas porque impede que o motor fique muito quente. A boa nova é que ele não precisa esquentar tanto. Causas para o aquecimento: temperatura ambiente elevada, marcha lenta muito acelerada, embreagem patinando por regulagem incorreta e motor trabalhando com pouco óleo.
Mas se você pegar um daqueles congestionamentos paulistanos, o câmbio ficará mais difícil de trocar de marcha. Não pense que isso é um problema exclusivo das Dafra, pesquise nos fóruns por aí e você verá que tem muito dono de moto japonesa reclamando desse tipo de problema.
É provável que eles também não se preocupem em manter o nível de óleo sempre no máximo...
ESTALOS NA TRANSMISSÃO
Os estalos na transmissão não são nenhum mistério, nem defeito da moto, e não adianta culpar a Dafra:
Eles acontecem por erro de pilotagem do piloto (assim mesmo, com redundância. Sei que deve ter gente p*ta da vida, mas é verdade...)
O problema é o seguinte, e aí vai a Dica nº 3:
Não pilote uma moto da mesma maneira que você dirige um carro. Os motores das motos não são feitos para trabalhar em baixa rotação.
O câmbio das motos não é sincronizado como o dos carros. Isso quer dizer que a troca deve ser feita com rapidez, porque se você demorar, não existe um mecanismo para amortecer o atrito das engrenagens. Não pode ir soltando o manete lentamente, isso tem que ser feito rapidamente.
Outra coisa: motos trabalham em rotações mais elevadas do que automóveis. Exceto as Harley-Davidson, que possuem motores de baixa rotação, todas as outras motos trabalham com motores de rotação elevada. Não dá para querer andar lentamente em uma marcha alta, o motor não terá torque suficiente e a moto irá engasgar e estalar a transmissão.
Você não pode acelerar um pouquinho e já trocar a marcha, o motor da moto precisa atingir uma rotação elevada para que nosso único pistãozinho tenha força (torque) suficiente para empurrar a moto.
Se você não elevar a rotação até uns 5 mil rpm, no mínimo, e não fizer a troca com rapidez, soltando o manete e já acelerando, a transmissão irá estalar.
Dica nº 4:
Faça o teste você mesmo: experimente pilotar esticando mais as marchas, fazendo as trocas em um estilo mais agressivo.
Você verá que a moto ganha outra vida e esse problema de estalo na transmissão desaparece.
Como eu descobri isso? Errei muita marcha por causa da dificuldade para a troca enquanto não descobria o problema do nível de óleo. Agora ocorre raramente, mas muito mais por descuido (e idade...)
PEÇAS QUE SE SOLTAM
A trava do guidão tem a tendência de se soltar. Percebi quando fui travar o guidão e o o conjunto estava frouxo. Como não sou mané, peguei a chave phillips e apertei, problema resolvido. Aliás, é por isso que a moto vem com um jogo de ferramentas muito completo, só falta mesmo a chave para remover o filtro de óleo, mas esse é um serviço típico de concessionária.
Dica nº 5:
Esse tipo de cuidado de verificar parafusos frouxos todo dono tem que ter. Apertar um parafuso não tira a virilidade de ninguém.
BORRACHAS
Algumas peças de borracha se deterioram mais rapidamente que outras. É o caso dos protetores do regulador de embreagem e do regulador do acelerador. Já estão abrindo o bico, o custo dessas duas peças é ridículo, não precisariam ser feitas de uma borracha tão ruim. Mas o restante das borrachas está normal, só essas duas que deram problema.
VAZAMENTOS
Há um vazamento de óleo quase insignificante pelo retentor do pinhão. Em uma moto, isso é normal. Retentores são peças sujeitas a desgaste devido ao atrito constante e não vou esquentar a cabeça com isso, porque toda moto tem pequenos vazamentos. Costumamos achar que só nossa moto tem isso, mas olhe por aí. Normal.
PLACA QUEBRADA
Minha moto está com a placa quebrada. Esse problema não ocorre por vibração excessiva da moto. Na verdade, a Kansas vibra muito menos que minha antiga CG, porque o motor é dotado de balanceiro.
O problema que afeta todas as placas de alumínio, de todas as motos, de todos os fabricantes, é que a chapa é muito fina e o material é de má qualidade.
Para sanar o problema, aí vai a Dica nº 6:
Se puder, invista na placa certa para motocicletas, confeccionada em inox.
Custa mais caro, mas resolve definitivamente o problema. Alternativamente, instale a placa sobre um suporte adequado que proporcione apoio para evitar que a força do vento faça com que ela se quebre.
Um abraço,
Jeff
Vamos lá:
PARTIDA E MARCHA LENTA
A moto tem uma marcha lenta muito estável, é possível manter a regulagem em uma rotação muito baixa, o que torna a moto econômica e a pilotagem agradável. Os mecânicos de concessionária adoram deixar o motor nessa rotação baixa para mostrar que a moto foi bem regulada, mas isso causa problemas.
Por exemplo, essa regulagem funciona bem apenas quando a moto está quente. Com a moto fria pela manhã, ou mesmo depois de uma pausa para o almoço, ela poderá apresentar dificuldades para dar partida e manter uma rotação estável, morrendo com facilidade.
O Lobão nunca teve problemas para dar a partida no Rio, mas aqui em SP a temperatura média é mais baixa, e é impossível não usar o afogador. Este, por sinal, não é 100% eficiente, porque não mantém a moto acelerada enquanto acionado, apenas permite maior passagem de gasolina.
Então aqui vai a Dica nº 1:
Para dar partida pela manhã em um dia frio, regule o parafuso de aceleração na lateral do carburador para manter a rotação um pouco mais elevada, aplique o afogador e abra um pouco o acelerador. Na medida que a moto for esquentando, vá retornando o afogador para a posição original e, depois que a moto esquentar, não esqueça de retornar o parafuso de aceleração para uma posição de marcha lenta econômica.
Essa regulagem do parafuso de aceleração pode ser feita facilmente com os dedos. O truque é abrir um pouco o acelerador durante a regulagem para não marcar/desgastar a ponta do parafuso/assento no pistonete do carburador.
EMBREAGEM
Com a embreagem bem regulada, a roda traseira fica totalmente parada com a moto no cavalete central e o motor no neutro. Se estiver mal regulada, ela ficará girando arrastada pela embreagem patinando. Isso gera calor dentro do motor, além de desgaste excessivo.
Essa outra eu aprendi com meu guru de mecânica, o Alemão:
A regulagem da embreagem da Kansas e da Speed funciona ao contrário da Titan. Então, na medida em que houver necessidade, o regulador do manete tem de ser girado para dentro, e não para fora!!!
Todo mundo faz o contrário (até eu), pode apostar que muito mecânico de concessionária também, e por isso a gente tinha dificuldade para chegar em uma regulagem satisfatória. O certo é ir aproximando o regulador do manete, e depois afastar e ajustar no regulador inferior (a porca e contraporca junto do motor).
Fazendo isso, a troca de marchas melhora muito.
O cabo da minha está desregulando com frequência, e isso é sintoma de que está chegando ao final da vida útil. Vou trocar por um cabo mais resistente, 5 mil km é pouco. Mas minha antiga CG também comia cabo de embreagem no café da manhã. Isso também tem a ver com a mão pesada do dono.
TROCA DE ÓLEO
A quantidade recomendada pelo manual do proprietário é de 1,0 litro após drenagem e 1,2 litro após desmontagem do motor. Infelizmente, está errado.
A moto trabalha melhor com mais óleo, porque ele ajuda a abaixar a temperatura do motor. Troquei o óleo da minha neste final de semana e medi a quantidade retirada e a colocada. 1,35 litro de óleo após uma drenagem completa fazem o motor trabalhar redondo, o que coincide com o preenchimento total do visor de nível.
Dica nº 2:
Mantenha o nível de óleo sempre no máximo do visor, medido com a moto no cavalete central após uma noite em repouso. Se apareceu bolha no visor, pode colocar 100 marcha lenta (meio copo de óleo). Mantendo o nível sempre no máximo a moto trabalhará muito melhor.
Mas não exagere: entupir a moto de óleo pode causar calço hidráulico, você dá a partida e o motor estoura...
PROBLEMAS NA TROCA DE MARCHAS
O cuidado acima ajuda a eliminar boa parte dos problemas de troca de marchas porque impede que o motor fique muito quente. A boa nova é que ele não precisa esquentar tanto. Causas para o aquecimento: temperatura ambiente elevada, marcha lenta muito acelerada, embreagem patinando por regulagem incorreta e motor trabalhando com pouco óleo.
Mas se você pegar um daqueles congestionamentos paulistanos, o câmbio ficará mais difícil de trocar de marcha. Não pense que isso é um problema exclusivo das Dafra, pesquise nos fóruns por aí e você verá que tem muito dono de moto japonesa reclamando desse tipo de problema.
É provável que eles também não se preocupem em manter o nível de óleo sempre no máximo...
ESTALOS NA TRANSMISSÃO
Os estalos na transmissão não são nenhum mistério, nem defeito da moto, e não adianta culpar a Dafra:
Eles acontecem por erro de pilotagem do piloto (assim mesmo, com redundância. Sei que deve ter gente p*ta da vida, mas é verdade...)
O problema é o seguinte, e aí vai a Dica nº 3:
Não pilote uma moto da mesma maneira que você dirige um carro. Os motores das motos não são feitos para trabalhar em baixa rotação.
O câmbio das motos não é sincronizado como o dos carros. Isso quer dizer que a troca deve ser feita com rapidez, porque se você demorar, não existe um mecanismo para amortecer o atrito das engrenagens. Não pode ir soltando o manete lentamente, isso tem que ser feito rapidamente.
Outra coisa: motos trabalham em rotações mais elevadas do que automóveis. Exceto as Harley-Davidson, que possuem motores de baixa rotação, todas as outras motos trabalham com motores de rotação elevada. Não dá para querer andar lentamente em uma marcha alta, o motor não terá torque suficiente e a moto irá engasgar e estalar a transmissão.
Você não pode acelerar um pouquinho e já trocar a marcha, o motor da moto precisa atingir uma rotação elevada para que nosso único pistãozinho tenha força (torque) suficiente para empurrar a moto.
Se você não elevar a rotação até uns 5 mil rpm, no mínimo, e não fizer a troca com rapidez, soltando o manete e já acelerando, a transmissão irá estalar.
Dica nº 4:
Faça o teste você mesmo: experimente pilotar esticando mais as marchas, fazendo as trocas em um estilo mais agressivo.
Você verá que a moto ganha outra vida e esse problema de estalo na transmissão desaparece.
Como eu descobri isso? Errei muita marcha por causa da dificuldade para a troca enquanto não descobria o problema do nível de óleo. Agora ocorre raramente, mas muito mais por descuido (e idade...)
PEÇAS QUE SE SOLTAM
A trava do guidão tem a tendência de se soltar. Percebi quando fui travar o guidão e o o conjunto estava frouxo. Como não sou mané, peguei a chave phillips e apertei, problema resolvido. Aliás, é por isso que a moto vem com um jogo de ferramentas muito completo, só falta mesmo a chave para remover o filtro de óleo, mas esse é um serviço típico de concessionária.
Dica nº 5:
Esse tipo de cuidado de verificar parafusos frouxos todo dono tem que ter. Apertar um parafuso não tira a virilidade de ninguém.
BORRACHAS
Algumas peças de borracha se deterioram mais rapidamente que outras. É o caso dos protetores do regulador de embreagem e do regulador do acelerador. Já estão abrindo o bico, o custo dessas duas peças é ridículo, não precisariam ser feitas de uma borracha tão ruim. Mas o restante das borrachas está normal, só essas duas que deram problema.
VAZAMENTOS
Há um vazamento de óleo quase insignificante pelo retentor do pinhão. Em uma moto, isso é normal. Retentores são peças sujeitas a desgaste devido ao atrito constante e não vou esquentar a cabeça com isso, porque toda moto tem pequenos vazamentos. Costumamos achar que só nossa moto tem isso, mas olhe por aí. Normal.
PLACA QUEBRADA
Minha moto está com a placa quebrada. Esse problema não ocorre por vibração excessiva da moto. Na verdade, a Kansas vibra muito menos que minha antiga CG, porque o motor é dotado de balanceiro.
O problema que afeta todas as placas de alumínio, de todas as motos, de todos os fabricantes, é que a chapa é muito fina e o material é de má qualidade.
Para sanar o problema, aí vai a Dica nº 6:
Se puder, invista na placa certa para motocicletas, confeccionada em inox.
Custa mais caro, mas resolve definitivamente o problema. Alternativamente, instale a placa sobre um suporte adequado que proporcione apoio para evitar que a força do vento faça com que ela se quebre.
Um abraço,
Jeff
jeff- Jedi
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Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 27/05/2008
Re: Dicas para sua Dafra
Hoje troquei o cabo da embreagem.
Estava sentindo necessidade de regular a embreagem diariamente, o que entendo por sintoma de cabo em vias de se romper. Como é difícil de inspecionar visualmente e a quilometragem já se aproximava daquela faixa da morte súbita relatada aqui no fórum, optei por trocar preventivamente.
O cabo removido aparentava estar em perfeitas condições, talvez uma simples lubrificação resolvesse o problema. No final, paguei 31 reais pelo cabo e 15 pela mão de obra, trabalho executado de imediato.
O cabo antigo agora será o cabo reserva. O acionamento da embreagem melhorou e a boa notícia é que o cabo novo vem com uma nova borracha, aquela de que falei mal, bem mais resistente. O flange é bem mais espesso, deve durar bem mais que a anterior.
Demora, mas eles chegam lá...
Estava sentindo necessidade de regular a embreagem diariamente, o que entendo por sintoma de cabo em vias de se romper. Como é difícil de inspecionar visualmente e a quilometragem já se aproximava daquela faixa da morte súbita relatada aqui no fórum, optei por trocar preventivamente.
O cabo removido aparentava estar em perfeitas condições, talvez uma simples lubrificação resolvesse o problema. No final, paguei 31 reais pelo cabo e 15 pela mão de obra, trabalho executado de imediato.
O cabo antigo agora será o cabo reserva. O acionamento da embreagem melhorou e a boa notícia é que o cabo novo vem com uma nova borracha, aquela de que falei mal, bem mais resistente. O flange é bem mais espesso, deve durar bem mais que a anterior.
Demora, mas eles chegam lá...
jeff- Jedi
- Número de Mensagens : 10955
Idade : 63
Localização : Santo André / Biritiba - SP / Florianópolis - SC
Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 27/05/2008
DIFICULDADE NA PARTIDA
Agora há pouco não consegui fazer Bebél pegar de jeito nenhum.
Cansei de dar partida e nada. Verifiquei novamente a posição do corta-corrente e da torneirinha de gasolina, tudo certo. Moto em ponto morto. Nem sinal de querer pegar.
Acabei apelando para o mesmo recurso que usei com minha primeira moto:
Desci a rua e tentei fazer pegar no tranco. Nada de pegar.
Quando começava a coçar a cabeça para tentar descobrir o que estava acontecendo, veio o estalo:
Será que a safada da Bebél deixou para pedir reserva logo agora, só para me sacanear?
Viro a torneirinha para a reserva, dou partida e ela pega normal, balançando o rabinho, como diria o Will....
É, moto tem dessas coisas.... pude ver um sorrisinho malandro no cantinho daquele farol matreiro...
E a coitada da Dafra levando a culpa pelas patices que todos nós cometemos....
Cansei de dar partida e nada. Verifiquei novamente a posição do corta-corrente e da torneirinha de gasolina, tudo certo. Moto em ponto morto. Nem sinal de querer pegar.
Acabei apelando para o mesmo recurso que usei com minha primeira moto:
Desci a rua e tentei fazer pegar no tranco. Nada de pegar.
Quando começava a coçar a cabeça para tentar descobrir o que estava acontecendo, veio o estalo:
Será que a safada da Bebél deixou para pedir reserva logo agora, só para me sacanear?
Viro a torneirinha para a reserva, dou partida e ela pega normal, balançando o rabinho, como diria o Will....
É, moto tem dessas coisas.... pude ver um sorrisinho malandro no cantinho daquele farol matreiro...
E a coitada da Dafra levando a culpa pelas patices que todos nós cometemos....
jeff- Jedi
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Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 27/05/2008
ATENÇÃO, PESSOAL:
ATENÇÃO, PESSOAL:
Hoje eu joguei fora o óleo SF que havia colocado pessoalmente e troquei pelo SL.
Como fiz a troca em uma loja/oficina, mandei colocar 1 litro e levei outro para colocar aquele 0,25 litro adicional que recomendo.
Deixei a moto no cavalete central e fui almoçar. Na hora de completar, conferi o nível no visor.
Visor totalmente preenchido, sem bolha!!!!
Se foi colocado apenas 1 litro (e eu vi colocar somente 1 litro), como se explica que o nível chegou na altura que eu havia medido e para a qual seria necessário exatamente 1,25 litro? Como o Will mediu e também chegou no mesmo valor?
Só há uma explicação:
Tudo depende de quem e como se faz essa troca.
Eu e o Will, que somos um pouco mais chatos, como vocês já perceberam, deixamos o óleo escoar completamente até a última gota e chegamos no valor de 1,25 litro.
A Kansas demora para escorrer todo o óleo, o mecânico da loja não teve a mesma paciência e fechou o bujão ainda com um restinho de óleo preso lá dentro. Um restinho de aproximadamente 0,25 litro.
Então, muito cuidado na hora de fazer a troca: a diferença pode ser significativa, dependendo do cuidado que você tomar para escoar todo o óleo.
O melhor critério continua sendo abastecer o óleo até atingir o nível superior do visor. Se a troca for feita nessa condição rápida e pouco recomendável (porque vai sobrar óleo velho lá dentro), aquele 1 litro recomendado pela Dafra será suficiente para isso.
Se a troca for cuidadosa, feita corretamente como manda o figurino, à moda de Will & Jeff (bom nome para uma dupla sertaneja), você vai precisar de 1,25 litro de óleo para chegar ao nível superior do visor.
Não é recomendável andar com o óleo acima desse nível porque pode forçar o motor.
Um abraço,
Jeff
Hoje eu joguei fora o óleo SF que havia colocado pessoalmente e troquei pelo SL.
Como fiz a troca em uma loja/oficina, mandei colocar 1 litro e levei outro para colocar aquele 0,25 litro adicional que recomendo.
Deixei a moto no cavalete central e fui almoçar. Na hora de completar, conferi o nível no visor.
Visor totalmente preenchido, sem bolha!!!!
Se foi colocado apenas 1 litro (e eu vi colocar somente 1 litro), como se explica que o nível chegou na altura que eu havia medido e para a qual seria necessário exatamente 1,25 litro? Como o Will mediu e também chegou no mesmo valor?
Só há uma explicação:
Tudo depende de quem e como se faz essa troca.
Eu e o Will, que somos um pouco mais chatos, como vocês já perceberam, deixamos o óleo escoar completamente até a última gota e chegamos no valor de 1,25 litro.
A Kansas demora para escorrer todo o óleo, o mecânico da loja não teve a mesma paciência e fechou o bujão ainda com um restinho de óleo preso lá dentro. Um restinho de aproximadamente 0,25 litro.
Então, muito cuidado na hora de fazer a troca: a diferença pode ser significativa, dependendo do cuidado que você tomar para escoar todo o óleo.
O melhor critério continua sendo abastecer o óleo até atingir o nível superior do visor. Se a troca for feita nessa condição rápida e pouco recomendável (porque vai sobrar óleo velho lá dentro), aquele 1 litro recomendado pela Dafra será suficiente para isso.
Se a troca for cuidadosa, feita corretamente como manda o figurino, à moda de Will & Jeff (bom nome para uma dupla sertaneja), você vai precisar de 1,25 litro de óleo para chegar ao nível superior do visor.
Não é recomendável andar com o óleo acima desse nível porque pode forçar o motor.
Um abraço,
Jeff
jeff- Jedi
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Re: Dicas para sua Dafra
Sobre essa troca de óleo, hoje aconteceu uma coisa esquisita...
Tive de colocar mais 100 ml para eliminar a bolha que apareceu. Por que apareceu? Não faço a menor idéia. Mas continua válido: visor cheio, sem ultrapassar, motor redondo.
Tive de colocar mais 100 ml para eliminar a bolha que apareceu. Por que apareceu? Não faço a menor idéia. Mas continua válido: visor cheio, sem ultrapassar, motor redondo.
jeff- Jedi
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Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 27/05/2008
ANTES DE CHAMAR O GUINCHO
Moto tem dessas coisas.
Imagina a situação:
Tirei o dia para dar um trato em Bebél, lavagem completa com direito a pretinho no pneu (não na banda de rodagem) e até inspeção do filtro de ar (limpinho, aproveitei para limpar tudo em volta e aplicar wd-40 nas peças plásticas em volta do filtro para ajudar a prender a poeira).
Saí para dar uma volta, mas Bebél não estava 100%. Ontem já achei ela meio abatida, tanto é que achei que fosse filtro sujo.
Passo na frente da casa do Alemão, o cara que realmente entende de mecânica. Alemão saindo de casa com sua moto, cumprimento e sigo em frente, pensando em limpar a vela quando chegasse em casa.
Bebél se irrita e me diz daquele jeitinho só dela: "Que mané limpar vela o quê" e apaga totalmente. Nada de querer pegar. Emburrou a ponto de parar o trânsito, tive que empurrar pra calçada.
Será a gasolina? Mas não podia ser, eu tinha abastecido esta semana, e não rodei muito. Abro o tanque e chacoalho, confirmo que tem gasolina. Além disso, ela parou de repente, não foi a gasolina. Quando ela vai pedir reserva, ela vai avisando, dando umas falhadas.... com certeza não era gasolina. Talvez uma pane elétrica?
Já pensando em fazer o teste de faísca e pensando, "será que vou pagar a língua lá no fórum?", faço uma última tentativa com a torneirinha virada para a reserva.
Pegou de primeira.
Segunda vez que ela apronta uma dessas comigo.
Pensa que acabou? Tem mais.
Como estava perto do nosso pódium predileto, já vou lá completar o tanque. 17 réau, uns 7 litros.
Saio do posto e lá vai Bebél, toda faceira. Como ela disse, que mané limpar vela o quê...
Moral da história:
1) O rendimento do combustível do fundo do tanque é sensivelmente pior porque a gasolina evapora e vai ficando só o álcool;
2) Motos têm personalidade própria e se divertem fazendo você passar vexame na frente dos amigos e desconhecidos;
3) Cabacice não tem idade.
Pense nisso antes de pensar em xingar a Dafra e chamar o guincho.
Imagina a situação:
Tirei o dia para dar um trato em Bebél, lavagem completa com direito a pretinho no pneu (não na banda de rodagem) e até inspeção do filtro de ar (limpinho, aproveitei para limpar tudo em volta e aplicar wd-40 nas peças plásticas em volta do filtro para ajudar a prender a poeira).
Saí para dar uma volta, mas Bebél não estava 100%. Ontem já achei ela meio abatida, tanto é que achei que fosse filtro sujo.
Passo na frente da casa do Alemão, o cara que realmente entende de mecânica. Alemão saindo de casa com sua moto, cumprimento e sigo em frente, pensando em limpar a vela quando chegasse em casa.
Bebél se irrita e me diz daquele jeitinho só dela: "Que mané limpar vela o quê" e apaga totalmente. Nada de querer pegar. Emburrou a ponto de parar o trânsito, tive que empurrar pra calçada.
Será a gasolina? Mas não podia ser, eu tinha abastecido esta semana, e não rodei muito. Abro o tanque e chacoalho, confirmo que tem gasolina. Além disso, ela parou de repente, não foi a gasolina. Quando ela vai pedir reserva, ela vai avisando, dando umas falhadas.... com certeza não era gasolina. Talvez uma pane elétrica?
Já pensando em fazer o teste de faísca e pensando, "será que vou pagar a língua lá no fórum?", faço uma última tentativa com a torneirinha virada para a reserva.
Pegou de primeira.
Segunda vez que ela apronta uma dessas comigo.
Pensa que acabou? Tem mais.
Como estava perto do nosso pódium predileto, já vou lá completar o tanque. 17 réau, uns 7 litros.
Saio do posto e lá vai Bebél, toda faceira. Como ela disse, que mané limpar vela o quê...
Moral da história:
1) O rendimento do combustível do fundo do tanque é sensivelmente pior porque a gasolina evapora e vai ficando só o álcool;
2) Motos têm personalidade própria e se divertem fazendo você passar vexame na frente dos amigos e desconhecidos;
3) Cabacice não tem idade.
Pense nisso antes de pensar em xingar a Dafra e chamar o guincho.
jeff- Jedi
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Data de inscrição : 27/05/2008
Relação
Oh poderoso Jeff,
Sabadão dei um trato na motoca e percebi que a coroa estava frouxa, bem estranho pois os 4 parafusos externos(visíveis) estão muito apertados. Será que terei que desmontar a roda para acertar isso? Vc já viu algo parecido?
Sabadão dei um trato na motoca e percebi que a coroa estava frouxa, bem estranho pois os 4 parafusos externos(visíveis) estão muito apertados. Será que terei que desmontar a roda para acertar isso? Vc já viu algo parecido?
SergioSSR- Membro Senior
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Idade : 56
Localização : São Paulo - Capital
Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 18/11/2008
Re: Dicas para sua Dafra
Sergio,
Acho que você postou em dois locais porque o tópico está repetido, um para a Kansas e outro para a Speed. Mas está respondido no outro tópico.
Um abraço,
Jeff
Acho que você postou em dois locais porque o tópico está repetido, um para a Kansas e outro para a Speed. Mas está respondido no outro tópico.
Um abraço,
Jeff
jeff- Jedi
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Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 27/05/2008
ANTES DE PENSAR EM POR FOGO NA SUA MOTO
Como relatei, no sábado Bebél pediu reserva e tive dificuldade para ligar a moto. Domingão viajei até Campinas e hoje estava esperando ela pedir reserva novamente. Isso aconteceu agora há pouco, e novamente tive dificuldade para fazer a moto pegar.
Um novato pensaria em uma série de providências, como chamar o guincho, ligar para a imprensa, contratar uma banca de advogados, reclamar aqui no fórum, atear fogo na moto, etc.
Como esta não é minha primeira moto, sei que essas coisas acontecem e me preocupo em repassar minhas experiências para a moçada, que pode ficar nervosa parada no meio do trânsito.
O negócio é o seguinte:
O normal é a moto pedir reserva rateando e apagando aos poucos, aí basta virar a torneirinha para a reserva e ela segue funcionando normalmente até você abastecer de novo (ou esquecer, e aí terá que ir empurrando até o posto. Não recomendo.)
Mas também pode acontecer de ela não emitir esse alerta e apagar totalmente de uma vez só, sem avido. Nesse caso, a mangueirinha entre o tanque e o carburador fica vazia e demora um pouco para a gasolina encher novamente a cuba do carburador. Se você se afobar e começar a dar partida insistentemente antes que a gasolina volte ao nível normal no carburador, poderá se complicar afogando o motor.
Se insistir ainda mais, vai descarregar a bateria e provavelmente seu motor de partida vai pedir manutenção mais cedo (ele tem umas escovinhas que precisam ser substituídas depois de algum tempo de uso). E aí sim a situação ficará difícil.
Há duas maneiras de evitar esses problemas:
1) Você aciona a reserva e aguarda uns 10 segundos antes de tentar dar partida. Deverá pegar na primeira.
2) Você não espera a moto pedir reserva e reabastece sempre antes que isso aconteça. Medi a autonomia de minha Kansas em 340 km. A partir de agora, por precaução, sempre reabastecerei a cada 300 km, um número fácil de lembrar.
3) E, claro, a qualquer momento que desejar você poderá atear fogo na sua moto. Não é uma atitude muito inteligente, mas a moto e o dinheiro são seus mesmo, não tenho nada a ver com isso...
Um abraço,
Jeff
Um novato pensaria em uma série de providências, como chamar o guincho, ligar para a imprensa, contratar uma banca de advogados, reclamar aqui no fórum, atear fogo na moto, etc.
Como esta não é minha primeira moto, sei que essas coisas acontecem e me preocupo em repassar minhas experiências para a moçada, que pode ficar nervosa parada no meio do trânsito.
O negócio é o seguinte:
O normal é a moto pedir reserva rateando e apagando aos poucos, aí basta virar a torneirinha para a reserva e ela segue funcionando normalmente até você abastecer de novo (ou esquecer, e aí terá que ir empurrando até o posto. Não recomendo.)
Mas também pode acontecer de ela não emitir esse alerta e apagar totalmente de uma vez só, sem avido. Nesse caso, a mangueirinha entre o tanque e o carburador fica vazia e demora um pouco para a gasolina encher novamente a cuba do carburador. Se você se afobar e começar a dar partida insistentemente antes que a gasolina volte ao nível normal no carburador, poderá se complicar afogando o motor.
Se insistir ainda mais, vai descarregar a bateria e provavelmente seu motor de partida vai pedir manutenção mais cedo (ele tem umas escovinhas que precisam ser substituídas depois de algum tempo de uso). E aí sim a situação ficará difícil.
Há duas maneiras de evitar esses problemas:
1) Você aciona a reserva e aguarda uns 10 segundos antes de tentar dar partida. Deverá pegar na primeira.
2) Você não espera a moto pedir reserva e reabastece sempre antes que isso aconteça. Medi a autonomia de minha Kansas em 340 km. A partir de agora, por precaução, sempre reabastecerei a cada 300 km, um número fácil de lembrar.
3) E, claro, a qualquer momento que desejar você poderá atear fogo na sua moto. Não é uma atitude muito inteligente, mas a moto e o dinheiro são seus mesmo, não tenho nada a ver com isso...
Um abraço,
Jeff
jeff- Jedi
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Re: Dicas para sua Dafra
He he, atear fogo na moto é 10! O dono deveria sa tacar fogo também.
Também tenho uma dica para dar partida pela manhã, a minha moto é uma Speed mas isto também vale para outras motos.
Se você der partida e a moto não pegar, espere pelo menos uns 10 segundo para apertar o botão de partida novamente, a chance é 90% que o motor pegue, mas se não, repita o procedimento. Usando esta dica + a dicas de sempre dar partida com o farol apagado, a bateria de sua moto terá uma durabilidade maior.
Lembre-se sempre: não abuse do botão Start, pressione-o por intervalos que não passem de 2 segundos, além de gastar mais bateria, o motor de arranque também poderá ser danificado.
Também tenho uma dica para dar partida pela manhã, a minha moto é uma Speed mas isto também vale para outras motos.
Se você der partida e a moto não pegar, espere pelo menos uns 10 segundo para apertar o botão de partida novamente, a chance é 90% que o motor pegue, mas se não, repita o procedimento. Usando esta dica + a dicas de sempre dar partida com o farol apagado, a bateria de sua moto terá uma durabilidade maior.
Lembre-se sempre: não abuse do botão Start, pressione-o por intervalos que não passem de 2 segundos, além de gastar mais bateria, o motor de arranque também poderá ser danificado.
Convidado- Convidado
DE NOVO O NÍVEL DE ÓLEO
Bom, para quem ainda duvidava, hoje tive a prova definitiva (de novo!) de que o nível de óleo praticado pelas concessionárias é injustificavelmente abaixo do necessário para que as motos funcionem bem.
Tirei a moto da revisão dos 6000 km, onde foi colocado apenas 1 litro de óleo.
Coloquei uma quantidade adicional (0,2 litro), apenas suficiente para atingir o nível máximo do visor, e medi o nível pelo processo recomendado pelo manual do fabricante (ligar a moto por 1 minuto, desligar, retirar a vareta, limpar, recolocar sem rosquear):
Exatamente metade da vareta....
Se não tivesse colocado esse meu adicional, já ao sair da revisão o motor trabalharia no nível mínimo da vareta e assim que abaixasse, o motor entraria no sacrifício. Isso seria ruim para o dono da moto. No caso, eu.
Com metade da quantidade que recomendo, o nível de óleo chegou na metade da vareta. É o suficiente para o motor trabalhar, mas não se pode descuidar e deixar abaixar. Como sei que não há problema, vou colocar os 150 ml restantes para que o motor trabalhe sempre no nível máximo recomendado da vareta.
E terei motor por muito tempo.
Não entendo porque essa insistência em colocar pouco óleo nas motos... eles não ganham nada com isso, não é mesmo?
Tirei a moto da revisão dos 6000 km, onde foi colocado apenas 1 litro de óleo.
Coloquei uma quantidade adicional (0,2 litro), apenas suficiente para atingir o nível máximo do visor, e medi o nível pelo processo recomendado pelo manual do fabricante (ligar a moto por 1 minuto, desligar, retirar a vareta, limpar, recolocar sem rosquear):
Exatamente metade da vareta....
Se não tivesse colocado esse meu adicional, já ao sair da revisão o motor trabalharia no nível mínimo da vareta e assim que abaixasse, o motor entraria no sacrifício. Isso seria ruim para o dono da moto. No caso, eu.
Com metade da quantidade que recomendo, o nível de óleo chegou na metade da vareta. É o suficiente para o motor trabalhar, mas não se pode descuidar e deixar abaixar. Como sei que não há problema, vou colocar os 150 ml restantes para que o motor trabalhe sempre no nível máximo recomendado da vareta.
E terei motor por muito tempo.
Não entendo porque essa insistência em colocar pouco óleo nas motos... eles não ganham nada com isso, não é mesmo?
jeff- Jedi
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Re: Dicas para sua Dafra
Jeff
Aumentar em 20% a mais a quantidade de óleo eu acredito que não vai fazer mal ao motor, ate mesmo porque TODO motor consome uma certa quantidade de óleo durante o seu funcionamento.
20% a mais iriam ate encobrir o consumo normal, não deixando ficar abaixo do nível.
Já o excesso de óleo (+20%) causa muitos danos ao motor a longo prazo:
Aumenta a preção interna do sistema de lubrificação causando danos a longo prazo a bomba.
Vazamentos de óleo por juntar e retentores (retentores e juntas estouram pelo excesso de pressão).
Possível vazamento de óleo pelo suspiro do motor. (óleo acima do Maximo).
Óleo em excesso vasa pelos anéis (anéis de raspagem de óleo) do pistão e entra em contato com as velas estragando anéis e encharcando a vela e alterando a compressão e causando falhas.
Todos os bons mecânicos que consultei foram unânimes em dizer que óleo em excesso estraga o motor, porem os defeitos só aparecem a médio e longo prazo.
Aumentar em 20% a mais a quantidade de óleo eu acredito que não vai fazer mal ao motor, ate mesmo porque TODO motor consome uma certa quantidade de óleo durante o seu funcionamento.
20% a mais iriam ate encobrir o consumo normal, não deixando ficar abaixo do nível.
Já o excesso de óleo (+20%) causa muitos danos ao motor a longo prazo:
Aumenta a preção interna do sistema de lubrificação causando danos a longo prazo a bomba.
Vazamentos de óleo por juntar e retentores (retentores e juntas estouram pelo excesso de pressão).
Possível vazamento de óleo pelo suspiro do motor. (óleo acima do Maximo).
Óleo em excesso vasa pelos anéis (anéis de raspagem de óleo) do pistão e entra em contato com as velas estragando anéis e encharcando a vela e alterando a compressão e causando falhas.
Todos os bons mecânicos que consultei foram unânimes em dizer que óleo em excesso estraga o motor, porem os defeitos só aparecem a médio e longo prazo.
Convidad- Convidado
Re: Dicas para sua Dafra
Affonso,
O alerta é válido para a moçada, sempre é bom lembrar para evitar que se cometam excessos. Entretanto, eu conheço os efeitos negativos do excesso de óleo, sou técnico mecânico com estágio em manutenção de máquinas, e cheguei a fazer o curso de lubrificação de um conceituado fabricante de óleos industriais e automotivos. A propósito, não é o fabricante do meu óleo preferido.
Mas a questão neste caso é outra:
Vamos considerar esses 20% a mais em relação a que valor, se o valor original estiver incorreto?
Medindo-se o nível de óleo pelo método de medição recomendado, como fiz, esses 20% adicionais fazem o nível chegar à metade da vareta. O motor trabalha com essa quantidade de óleo. Mas ainda não trabalha bem.
Tive a evidência concreta disso na primeira viagem quando, sem saber, medi a quantidade de óleo exatamente pelo método recomendado. Com o óleo na metade da vareta, o motor tinha problemas de troca de marcha por aquecimento excessivo.
Isso também acontecia com minha antiga CG. Eu percebia diferença na troca de marchas quando o óleo ficava baixo.
Minha experiência prática com ambas as motos é que o motor funciona melhor quando o óleo está no nível máximo da vareta. Na CG, isso acontecia com aproximadamente 1 litro de óleo.
Na Kansas (e provavelmente na Speed também, isso tem que ser verificado pelos donos), o nível máximo da vareta é atingido com 1,35 litro de óleo. Já cheguei a colocar um pouco mais, mas percebi que era excessivo, o motor começou a trabalhar forçado, e retirei o excesso com uma seringa e mangueirinha de látex.
Esses valores e níveis são coerentes com o projeto do motor: a faixa de medição da vareta indica os limites máximo e mínimo do nível de óleo. O nível mínimo coincide com a metade do visor de nível de óleo. O nível máximo não acarreta problemas de excesso de pressão. Mas ajuda a reduzir a temperatura do motor ao melhorar a eficiência da troca térmica entre cabeçote, cilindro e carcaça.
Então 1,3 a 1,35 litro, pela minha experiência, proporcionam o melhor resultado.
Mas é necessário tomar cuidado para não adicionar óleo a mais, porque um excesso real significativo pode causar danos ao motor a médio e longo prazo.
O alerta é válido para a moçada, sempre é bom lembrar para evitar que se cometam excessos. Entretanto, eu conheço os efeitos negativos do excesso de óleo, sou técnico mecânico com estágio em manutenção de máquinas, e cheguei a fazer o curso de lubrificação de um conceituado fabricante de óleos industriais e automotivos. A propósito, não é o fabricante do meu óleo preferido.
Mas a questão neste caso é outra:
Vamos considerar esses 20% a mais em relação a que valor, se o valor original estiver incorreto?
Medindo-se o nível de óleo pelo método de medição recomendado, como fiz, esses 20% adicionais fazem o nível chegar à metade da vareta. O motor trabalha com essa quantidade de óleo. Mas ainda não trabalha bem.
Tive a evidência concreta disso na primeira viagem quando, sem saber, medi a quantidade de óleo exatamente pelo método recomendado. Com o óleo na metade da vareta, o motor tinha problemas de troca de marcha por aquecimento excessivo.
Isso também acontecia com minha antiga CG. Eu percebia diferença na troca de marchas quando o óleo ficava baixo.
Minha experiência prática com ambas as motos é que o motor funciona melhor quando o óleo está no nível máximo da vareta. Na CG, isso acontecia com aproximadamente 1 litro de óleo.
Na Kansas (e provavelmente na Speed também, isso tem que ser verificado pelos donos), o nível máximo da vareta é atingido com 1,35 litro de óleo. Já cheguei a colocar um pouco mais, mas percebi que era excessivo, o motor começou a trabalhar forçado, e retirei o excesso com uma seringa e mangueirinha de látex.
Esses valores e níveis são coerentes com o projeto do motor: a faixa de medição da vareta indica os limites máximo e mínimo do nível de óleo. O nível mínimo coincide com a metade do visor de nível de óleo. O nível máximo não acarreta problemas de excesso de pressão. Mas ajuda a reduzir a temperatura do motor ao melhorar a eficiência da troca térmica entre cabeçote, cilindro e carcaça.
Então 1,3 a 1,35 litro, pela minha experiência, proporcionam o melhor resultado.
Mas é necessário tomar cuidado para não adicionar óleo a mais, porque um excesso real significativo pode causar danos ao motor a médio e longo prazo.
jeff- Jedi
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Re: Dicas para sua Dafra
Jeff,
Ontem troquei o óleo da minha Kansas e coloquei 1,25L. Fiquei 1/2 encanado com o excesso, mas o q vc disse faz sentido mesmo,a moto passa as marchas melhor, sem aquele esforço a+.
Outra coisa que gostaria de mencionar:
Minha moto estava com "jogo" na catraca (relação, como queiram), fui ao mecânico e foi constatado que as buchas internas da catraca, no total 4, estavam gastas. O mecânico ao executar o serviço me disse que sempre se arrepende de fazer esse serviço nas Dafra, pois essas buchas são de aço, e são um saco para removê-las. Ao remover uma delas, (levou cerca de 20 minutos) constatou que não deveria tê-lo feito, pois as buchas da TITAN 2000, podem ser colocadas dentro das originais, não sendo necessária a remoção. Então finalizou assim:
Trocou uma bucha original Dafra e colocou outras 3 da Titan dentro das originais.
Custos: 1 Real cada bucha da Titan + 20 paus de mão de obra. Pergunta: Quanto seria cada bucha da Dafra + mão de obra?
Abs,
Sergio
Ontem troquei o óleo da minha Kansas e coloquei 1,25L. Fiquei 1/2 encanado com o excesso, mas o q vc disse faz sentido mesmo,a moto passa as marchas melhor, sem aquele esforço a+.
Outra coisa que gostaria de mencionar:
Minha moto estava com "jogo" na catraca (relação, como queiram), fui ao mecânico e foi constatado que as buchas internas da catraca, no total 4, estavam gastas. O mecânico ao executar o serviço me disse que sempre se arrepende de fazer esse serviço nas Dafra, pois essas buchas são de aço, e são um saco para removê-las. Ao remover uma delas, (levou cerca de 20 minutos) constatou que não deveria tê-lo feito, pois as buchas da TITAN 2000, podem ser colocadas dentro das originais, não sendo necessária a remoção. Então finalizou assim:
Trocou uma bucha original Dafra e colocou outras 3 da Titan dentro das originais.
Custos: 1 Real cada bucha da Titan + 20 paus de mão de obra. Pergunta: Quanto seria cada bucha da Dafra + mão de obra?
Abs,
Sergio
SergioSSR- Membro Senior
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Re: Dicas para sua Dafra
SergioSSR
É aquela velha história conhecida de todos do fórum:
Quebra uma peça e você coloca uma similar nacional de primeira qualidade.
Você poderá conferir aqui mesmo no fórum a lista de peças de outras motos que são melhores, fácil de achar e bem mais barato.
https://dafra.forumeiros.com/pecas-e-acessorios-f33/pecas-genericas-da-kansas-t533.htm?highlight=pe%e7as
https://dafra.forumeiros.com/pecas-e-acessorios-f9/lista-de-pecas-similares-speed-honda-yamaha-outras-t1264.htm?highlight=pe%e7as
E muito mais....é só pesquisar.
É aquela velha história conhecida de todos do fórum:
Quebra uma peça e você coloca uma similar nacional de primeira qualidade.
Você poderá conferir aqui mesmo no fórum a lista de peças de outras motos que são melhores, fácil de achar e bem mais barato.
https://dafra.forumeiros.com/pecas-e-acessorios-f33/pecas-genericas-da-kansas-t533.htm?highlight=pe%e7as
https://dafra.forumeiros.com/pecas-e-acessorios-f9/lista-de-pecas-similares-speed-honda-yamaha-outras-t1264.htm?highlight=pe%e7as
E muito mais....é só pesquisar.
Convidad- Convidado
A ÚLTIMA VEZ QUE FALO DO ÓLEO (EM 2009)
Fim de ano, ao contrário de Papai Noel, eu estava com o sa*o tão cheio que resolvi passar a virada na estrada com Bebél. Saí na hora do almoço para o litoral, sem destino, sem mala e sem ferramentas, para o que Deus quisesse.
Desci a serra rumo a Santos, só quem já fez pode falar a delícia que é descer a via Anchieta com pouco trânsito (o congestionamento ficou para trás do pedágio). Ao chegar no trevo embiquei para Bertioga, e insatisfeito tomei o rumo do litoral norte, passei por Boissucanga, Maresias, segui em frente e a b*nda pediu arrego em Baraqueçaba, praticamente centro de São Sebastião.
Parei por lá, reabasteci pensando que tinha baixado bastante e descobri que só couberam 4 litros de gasolina. Criei vergonha e aprendi a zerar o hodômetro. Aí já eram 6 horas da tarde, resolvi voltar e ficar por Boissucanga mesmo, a praia para onde fui em minha primeira viagem com minha primeira moto. Sou um sentimental.
À noite desabou um toró e cheguei à conclusão de que não valia a pena permanecer ali. Fui para a estrada a caminho de casa. Houve momentos em que não enxergava absolutamente nada, viseira e óculos embaçados. Ia desistir e parar no primeiro posto, mas a Rio-Santos é incrivelmente pobre de postos, segui em frente e o tempo limpou. Só voltou a chover em Cubatão e depois na subida da Serra.
Mas vamos ao assunto deste post:
A moto saiu da revisão geral com Valvoline SF, aumentei o nível para o máximo da vareta medido conforme o manual do proprietário e verifiquei novamente antes de descer. Nível máximo da vareta.
A moto se comportou perfeitamente, foi um passeio muito bom. Mas (e há sempre um mas...)
Na volta, ao passar pelo pedágio da Piaçaguera-Guarujá (e aqui vai um alerta: CUIDADO com os pedágios nas rodovias estaduais paulistas... eles te obrigam a passar por um corredorzinho estreito, alguns com chicana. Se você passar acima de uns 20 - 30 km/h, corre risco de a moto esbarrar em alguma coisa e tomar chão. Só não digo que é uma coisa criminosa porque foram os "home" que fizeram. Mas que é criminoso, é.)
Ao passar pelo pedágio e ser obrigado a reduzir a velocidade, não consegui engatar a 5ª marcha novamente por algum tempo.... Era noite, o motor não poderia estar tão quente a ponto de ocorrer esse problema, a menos que o óleo estivesse muito baixo. Como já havia visto Bebél fumando em marcha lenta, deduzi que o óleo tinha baixado muito.
Em casa comprovei: óleo na metade da vareta, conforme o procedimento-padrão de medição após rodar aproximadamente 440 km (224 km só na volta). Bebél voltou para casa com exatos 6.666,6 km.
Exatamente a condição de minha primeira viagem.
Disso chegamos a três coisas:
1) Há óleos que desaparecem mais rápido do cárter. O Valvoline e o Mobil têm essa característica: fumam, somem e provavelmente deixam borra no cabeçote. Ao contrário do Yamalube/Havoline SL.
2) Em uma viagem, é necessário verificar e completar o nível do óleo ao chegar ao local de destino. Não deixe para fazer isso na volta, o motor já estará sendo prejudicado.
3) Para evitar ter de comprar 1 litro e deixar o resto por lá, leve um frasco bem fechado com 150 a 200 ml de óleo preso junto ao compartimento de ferramentas.
Se alguém ainda duvidava que o óleo no meio da vareta indica óleo insuficiente no motor, essa experiência acaba com a dúvida. Sorte de quem leva a sério estas dicas.
Para daqui a 300 km, estou preparando um teste-surpresa surpreendente... hehehe
Desci a serra rumo a Santos, só quem já fez pode falar a delícia que é descer a via Anchieta com pouco trânsito (o congestionamento ficou para trás do pedágio). Ao chegar no trevo embiquei para Bertioga, e insatisfeito tomei o rumo do litoral norte, passei por Boissucanga, Maresias, segui em frente e a b*nda pediu arrego em Baraqueçaba, praticamente centro de São Sebastião.
Parei por lá, reabasteci pensando que tinha baixado bastante e descobri que só couberam 4 litros de gasolina. Criei vergonha e aprendi a zerar o hodômetro. Aí já eram 6 horas da tarde, resolvi voltar e ficar por Boissucanga mesmo, a praia para onde fui em minha primeira viagem com minha primeira moto. Sou um sentimental.
À noite desabou um toró e cheguei à conclusão de que não valia a pena permanecer ali. Fui para a estrada a caminho de casa. Houve momentos em que não enxergava absolutamente nada, viseira e óculos embaçados. Ia desistir e parar no primeiro posto, mas a Rio-Santos é incrivelmente pobre de postos, segui em frente e o tempo limpou. Só voltou a chover em Cubatão e depois na subida da Serra.
Mas vamos ao assunto deste post:
A moto saiu da revisão geral com Valvoline SF, aumentei o nível para o máximo da vareta medido conforme o manual do proprietário e verifiquei novamente antes de descer. Nível máximo da vareta.
A moto se comportou perfeitamente, foi um passeio muito bom. Mas (e há sempre um mas...)
Na volta, ao passar pelo pedágio da Piaçaguera-Guarujá (e aqui vai um alerta: CUIDADO com os pedágios nas rodovias estaduais paulistas... eles te obrigam a passar por um corredorzinho estreito, alguns com chicana. Se você passar acima de uns 20 - 30 km/h, corre risco de a moto esbarrar em alguma coisa e tomar chão. Só não digo que é uma coisa criminosa porque foram os "home" que fizeram. Mas que é criminoso, é.)
Ao passar pelo pedágio e ser obrigado a reduzir a velocidade, não consegui engatar a 5ª marcha novamente por algum tempo.... Era noite, o motor não poderia estar tão quente a ponto de ocorrer esse problema, a menos que o óleo estivesse muito baixo. Como já havia visto Bebél fumando em marcha lenta, deduzi que o óleo tinha baixado muito.
Em casa comprovei: óleo na metade da vareta, conforme o procedimento-padrão de medição após rodar aproximadamente 440 km (224 km só na volta). Bebél voltou para casa com exatos 6.666,6 km.
Exatamente a condição de minha primeira viagem.
Disso chegamos a três coisas:
1) Há óleos que desaparecem mais rápido do cárter. O Valvoline e o Mobil têm essa característica: fumam, somem e provavelmente deixam borra no cabeçote. Ao contrário do Yamalube/Havoline SL.
2) Em uma viagem, é necessário verificar e completar o nível do óleo ao chegar ao local de destino. Não deixe para fazer isso na volta, o motor já estará sendo prejudicado.
3) Para evitar ter de comprar 1 litro e deixar o resto por lá, leve um frasco bem fechado com 150 a 200 ml de óleo preso junto ao compartimento de ferramentas.
Se alguém ainda duvidava que o óleo no meio da vareta indica óleo insuficiente no motor, essa experiência acaba com a dúvida. Sorte de quem leva a sério estas dicas.
Para daqui a 300 km, estou preparando um teste-surpresa surpreendente... hehehe
jeff- Jedi
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Re: Dicas para sua Dafra
Jeff
Assim como você, gosto muito de viajar de moto, é uma delicia mais admiro sua coragem, mão tenho este tua coragem de viajar a noite. A noite não viajo de jeito nenhum, enquanto mais chovendo, ai sim, que eu não viajaria. Neste ponto eu sou covarde mesmo, não viajo a noite de jeito nenhum e principalmente se tiver chovendo. Você é um destemido (no bom sentido).
Fico contente que você tenha feito quase metade da viagem com 4 litros de combustível, mesmo descendo a serra, como você disse, a quilometragem (consumo) esta muito boa.
Fiquei muito preocupado quando você disse que viu a sua moto fumando em macha lenta, e com o relato que baixou óleo em apenas 440 km. Um motor de moto 150cc com 6000km esta praticamente novo, jê vi muitos motores de 150cc com 70 000km sem fumar e sem baixar óleo.
No seu caso você esta corretíssimo, mantendo o nível do óleo um pouco acima do normal, para que quando a moto consumir (queimar) óleo, mesmo assim ela se manter no nível bom e não ficar abaixo do nível mínimo
Assim como você, gosto muito de viajar de moto, é uma delicia mais admiro sua coragem, mão tenho este tua coragem de viajar a noite. A noite não viajo de jeito nenhum, enquanto mais chovendo, ai sim, que eu não viajaria. Neste ponto eu sou covarde mesmo, não viajo a noite de jeito nenhum e principalmente se tiver chovendo. Você é um destemido (no bom sentido).
Fico contente que você tenha feito quase metade da viagem com 4 litros de combustível, mesmo descendo a serra, como você disse, a quilometragem (consumo) esta muito boa.
Fiquei muito preocupado quando você disse que viu a sua moto fumando em macha lenta, e com o relato que baixou óleo em apenas 440 km. Um motor de moto 150cc com 6000km esta praticamente novo, jê vi muitos motores de 150cc com 70 000km sem fumar e sem baixar óleo.
No seu caso você esta corretíssimo, mantendo o nível do óleo um pouco acima do normal, para que quando a moto consumir (queimar) óleo, mesmo assim ela se manter no nível bom e não ficar abaixo do nível mínimo
Convidad- Convidado
Re: Dicas para sua Dafra
Jeff, qual o melhor óleo pra usarmos nas Kansas, vou trocar o meu segunda e nao vai ser na autorizada, daí queria falar pro mecanico o melhor oleo pra ela, já vou fazer como vc falou, verificar e completar com mais 250 ml e ver no outro dia se precisa de mais, bom fim de semana.
Colla- Novato Avançado
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Re: Dicas para sua Dafra
Colla,
Yamalube na cabeça.
Valvoline, Castrol e Mobil afinam quando chegam aos 700 km e a moto começa a fumar, mesmo sem estar com os anéis gastos.
O Yamalube você encontra em concessionárias Yamaha e grandes lojas de peças para motos. Se não encontrar, pode usar o Havoline SL, ambos são fabricados pela Texaco e só muda a embalagem.
Não confunda com o Havoline para motos 4 tempos, que é SG e não chega aos pés do SL. Esse SL é vendido para carros, mas pode usar na moto sem problemas.
Um abraço,
Jeff
Yamalube na cabeça.
Valvoline, Castrol e Mobil afinam quando chegam aos 700 km e a moto começa a fumar, mesmo sem estar com os anéis gastos.
O Yamalube você encontra em concessionárias Yamaha e grandes lojas de peças para motos. Se não encontrar, pode usar o Havoline SL, ambos são fabricados pela Texaco e só muda a embalagem.
Não confunda com o Havoline para motos 4 tempos, que é SG e não chega aos pés do SL. Esse SL é vendido para carros, mas pode usar na moto sem problemas.
Um abraço,
Jeff
jeff- Jedi
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Re: Dicas para sua Dafra
Fala Jeff, tudo bem?
Estranho alguns depoimentos do forum e, cheguei a uma conclusão: Ou sou um p---a sortudo ou exceção à regra!
Minha moto graças a Deus nunca deu problema, hj está com 18k, nunca tive preobremas sérios na moto, e ela está 100%.
Viajei com minha esposa para Boraceia algumas vezes, vou relatar a última, (Ayrton Senna, Mogi-Bertioga), ida normal, volta, uma tempestade. A moto não consumiu nada de óleo, foi econômica e não parou com a tempestade, sequer falhou. Eu e minha mulher não somos tão leves, diria uns 90 eu e ela uns 80...é bastante para uma Kansas. Jeff, é normal o nível de óleo baixar tanto numa viagem tão curta? Atualmente só utilizo o Motul 3000, faço como você diz, em média abasteço com uns 1.150L e o nível não baixa nada em 2.000Km, estranho ou normal? Não sei dizer. Algumas coisas:
- Óleo Motul a cada 2.000km
- Gasolina aditivada Shell, Ipiranga ou Podium (raro pois é cara d+)
- Ajuste da corrente a cada troca de óleo
- Graxa branca na corrente
- WD em várias partes
"Besteiras" que considero normal apresentados até hj:
- Parafusos com início de ferrugem - Troca por paraf. de aço inoxidável +- 20 reais, problema sanado
- Quebra da placa - hj em dia elas não valem nada mesmo
- Rachadura na rabeta - Consequencia de um suporte "pesado" para a placa quebrada - Prendi a placa quebrada com abraçadeiras - Resolvido
- Quebra do protetor de corrente - Retirei pra limpar e se foram os suportes, não devia ter retirado
- Quebra do suporte do parafuso do detalhe cromado abaixo do tanque - Gambiarra com araldite - Bem sucedido
- Troca da pedaleira - Um mané derrubou minha moto na padaria
- Gambiarra no pisca traseiro bem sucedido - Um cara consequiu encostar o carro e quebrou
- Troca das lampadas do painel por Leds
Problemas efetivos:
- Primeira chuva, moto falhando - Isolei a mangueira do respiro, nunca + aconteceu
- Coroa traseira com pouco de folga - Troca das buchas de CG - +- 30 reais com mão de obra.
- Troca da "cebolinha" - não lembro o nome, do freio traseiro - Trocado por da CG +- 10 reais
"Pouco caso" - A corrente soltou em movimento - Culpa minha que adiei a regulagem
"Milagres" - Meu câmbio fica manteiga quando chove, seria água no sistema? Essa é boa hein?
P.S.: Estranhei também a moto do Wagnão que trocou lona, pastilha e ainda teve problema no câmbio, detalhe, compramos a moto no mesmo mês, andamos praticamente o mesmo caminho, pois ele trabalha perto de mim e também mora próximo, andamos praticamente a mesma Km por dia.
Estranho alguns depoimentos do forum e, cheguei a uma conclusão: Ou sou um p---a sortudo ou exceção à regra!
Minha moto graças a Deus nunca deu problema, hj está com 18k, nunca tive preobremas sérios na moto, e ela está 100%.
Viajei com minha esposa para Boraceia algumas vezes, vou relatar a última, (Ayrton Senna, Mogi-Bertioga), ida normal, volta, uma tempestade. A moto não consumiu nada de óleo, foi econômica e não parou com a tempestade, sequer falhou. Eu e minha mulher não somos tão leves, diria uns 90 eu e ela uns 80...é bastante para uma Kansas. Jeff, é normal o nível de óleo baixar tanto numa viagem tão curta? Atualmente só utilizo o Motul 3000, faço como você diz, em média abasteço com uns 1.150L e o nível não baixa nada em 2.000Km, estranho ou normal? Não sei dizer. Algumas coisas:
- Óleo Motul a cada 2.000km
- Gasolina aditivada Shell, Ipiranga ou Podium (raro pois é cara d+)
- Ajuste da corrente a cada troca de óleo
- Graxa branca na corrente
- WD em várias partes
"Besteiras" que considero normal apresentados até hj:
- Parafusos com início de ferrugem - Troca por paraf. de aço inoxidável +- 20 reais, problema sanado
- Quebra da placa - hj em dia elas não valem nada mesmo
- Rachadura na rabeta - Consequencia de um suporte "pesado" para a placa quebrada - Prendi a placa quebrada com abraçadeiras - Resolvido
- Quebra do protetor de corrente - Retirei pra limpar e se foram os suportes, não devia ter retirado
- Quebra do suporte do parafuso do detalhe cromado abaixo do tanque - Gambiarra com araldite - Bem sucedido
- Troca da pedaleira - Um mané derrubou minha moto na padaria
- Gambiarra no pisca traseiro bem sucedido - Um cara consequiu encostar o carro e quebrou
- Troca das lampadas do painel por Leds
Problemas efetivos:
- Primeira chuva, moto falhando - Isolei a mangueira do respiro, nunca + aconteceu
- Coroa traseira com pouco de folga - Troca das buchas de CG - +- 30 reais com mão de obra.
- Troca da "cebolinha" - não lembro o nome, do freio traseiro - Trocado por da CG +- 10 reais
"Pouco caso" - A corrente soltou em movimento - Culpa minha que adiei a regulagem
"Milagres" - Meu câmbio fica manteiga quando chove, seria água no sistema? Essa é boa hein?
P.S.: Estranhei também a moto do Wagnão que trocou lona, pastilha e ainda teve problema no câmbio, detalhe, compramos a moto no mesmo mês, andamos praticamente o mesmo caminho, pois ele trabalha perto de mim e também mora próximo, andamos praticamente a mesma Km por dia.
SergioSSR- Membro Senior
- Número de Mensagens : 517
Idade : 56
Localização : São Paulo - Capital
Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 18/11/2008
Re: Dicas para sua Dafra
SergioSSR escreveu:Fala Jeff, tudo bem?
Estranho alguns depoimentos do forum e, cheguei a uma conclusão: Ou sou um p---a sortudo ou exceção à regra!
Minha moto graças a Deus nunca deu problema, hj está com 18k, nunca tive preobremas sérios na moto, e ela está 100%.
Viajei com minha esposa para Boraceia algumas vezes, vou relatar a última, (Ayrton Senna, Mogi-Bertioga), ida normal, volta, uma tempestade. A moto não consumiu nada de óleo, foi econômica e não parou com a tempestade, sequer falhou. Eu e minha mulher não somos tão leves, diria uns 90 eu e ela uns 80...é bastante para uma Kansas. Jeff, é normal o nível de óleo baixar tanto numa viagem tão curta? Atualmente só utilizo o Motul 3000, faço como você diz, em média abasteço com uns 1.150L e o nível não baixa nada em 2.000Km, estranho ou normal? Não sei dizer. Algumas coisas:
- Óleo Motul a cada 2.000km
- Gasolina aditivada Shell, Ipiranga ou Podium (raro pois é cara d+)
- Ajuste da corrente a cada troca de óleo
- Graxa branca na corrente
- WD em várias partes
"Besteiras" que considero normal apresentados até hj:
- Parafusos com início de ferrugem - Troca por paraf. de aço inoxidável +- 20 reais, problema sanado
- Quebra da placa - hj em dia elas não valem nada mesmo
- Rachadura na rabeta - Consequencia de um suporte "pesado" para a placa quebrada - Prendi a placa quebrada com abraçadeiras - Resolvido
- Quebra do protetor de corrente - Retirei pra limpar e se foram os suportes, não devia ter retirado
- Quebra do suporte do parafuso do detalhe cromado abaixo do tanque - Gambiarra com araldite - Bem sucedido
- Troca da pedaleira - Um mané derrubou minha moto na padaria
- Gambiarra no pisca traseiro bem sucedido - Um cara consequiu encostar o carro e quebrou
- Troca das lampadas do painel por Leds
Problemas efetivos:
- Primeira chuva, moto falhando - Isolei a mangueira do respiro, nunca + aconteceu
- Coroa traseira com pouco de folga - Troca das buchas de CG - +- 30 reais com mão de obra.
- Troca da "cebolinha" - não lembro o nome, do freio traseiro - Trocado por da CG +- 10 reais
"Pouco caso" - A corrente soltou em movimento - Culpa minha que adiei a regulagem
"Milagres" - Meu câmbio fica manteiga quando chove, seria água no sistema? Essa é boa hein?
P.S.: Estranhei também a moto do Wagnão que trocou lona, pastilha e ainda teve problema no câmbio, detalhe, compramos a moto no mesmo mês, andamos praticamente o mesmo caminho, pois ele trabalha perto de mim e também mora próximo, andamos praticamente a mesma Km por dia.
Fala mano blz? Essa manguira que vc isolou é aquela que vai debaixo do tanque até a parte debaixo do banco com um filtro ou aquela que sai da parte debaixo do motor? Quando vc diz isolar o que seria, tapar mesmo e deixar sem ou outra coisa tipo por um filtro? Desde já agradeço.
Jeff, obrigado pela dica do óleo, só que me surgiram umas dúvidas, posso usar óleo de carro sintético ou semi-sintético 5w40 na moto?
Colla- Novato Avançado
- Número de Mensagens : 51
Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 24/03/2010
Re: Dicas para sua Dafra
Fala amigão, é a mangueira do respiro que vai até embaixo da moto, isolar, foi só um termo, na verdade eu a encurtei para que ficasse o + longe possível do chão, pois estando próximo, vai sugar a água do asfalto, fazendo com que a moto falhe e pare. Apenas puxe a mangueira pra cima.
Valeu!
Valeu!
SergioSSR- Membro Senior
- Número de Mensagens : 517
Idade : 56
Localização : São Paulo - Capital
Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 18/11/2008
Re: Dicas para sua Dafra
Valeu vou fazer isso, acabo de voltar da oficina e é o miolo da chave que deu pau e a dafra so troca todo o kit pra ficar com uma chave só, vou ter que esperar mais um pouco, 138 reais, por enquanto vou apenas tentar limpar o miolo como dise um amigo de outro tópico.
Colla- Novato Avançado
- Número de Mensagens : 51
Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 24/03/2010
Re: Dicas para sua Dafra
Colla escreveu:Valeu vou fazer isso, acabo de voltar da oficina e é o miolo da chave que deu pau e a dafra so troca todo o kit pra ficar com uma chave só, vou ter que esperar mais um pouco, 138 reais, por enquanto vou apenas tentar limpar o miolo como dise um amigo de outro tópico.
Colla, sou proprietário de um chaveiro, apesar da pouca idade tenho 10 anos de profissão e vou te dar uma dica. Compre apenas a ignição, tire a ignição velha e leve as duas em um chaveiro e fala para ele passar o segredo da ignição velha para a ignição nova, assim a sua chave que ja funciona no tanque e na trava do capacete vai funcionar tambem na ignição nova.
Mas procure um chaveiro de qualidade para que ele não danifique sua ignição nova. Embora seja um serviço tão simples que dificilmente ele ira danifica-la. Existe a possibilidade do chaveiro consertar a ignição velha, tambem ja fiz isso.
Abraços ------- Qualquer dúvida relacionada as chaves de sua moto é só perguntar.
GustavoLP- Novato
- Número de Mensagens : 46
Idade : 38
Localização : Goiânia-GO
Moto : Speed 150cc
Data de inscrição : 03/01/2009
Re: Dicas para sua Dafra
Vixi, quanta gente neste tópico!
Respondendo, não necessariamente em ordem:
Não recomendo uso de óleo sintético ou semissintético por causa da patinagem da embreagem. Tem gente que usou e gostou, mas disse isso sem rodar alguns milhares de km, que é quando os problemas vão aparecer.
Quanto aos problemas da moto do Wagnão, pode ser que ele tenha sido "sortudo" de pegar uma moto com problemas, como também pode estar relacionado ao modo de pilotar:
A 5a marcha não deve ser usada abaixo de 60-70 km/h. A moto fica econômica, mas a engrenagem é muito solicitada (excesso de torque). Ainda mais se tentar retomar velocidade sem reduzir a marcha.
Faltou alguma coisa?
Um abraço,
Jeff
Respondendo, não necessariamente em ordem:
Não recomendo uso de óleo sintético ou semissintético por causa da patinagem da embreagem. Tem gente que usou e gostou, mas disse isso sem rodar alguns milhares de km, que é quando os problemas vão aparecer.
Quanto aos problemas da moto do Wagnão, pode ser que ele tenha sido "sortudo" de pegar uma moto com problemas, como também pode estar relacionado ao modo de pilotar:
A 5a marcha não deve ser usada abaixo de 60-70 km/h. A moto fica econômica, mas a engrenagem é muito solicitada (excesso de torque). Ainda mais se tentar retomar velocidade sem reduzir a marcha.
Faltou alguma coisa?
Um abraço,
Jeff
jeff- Jedi
- Número de Mensagens : 10955
Idade : 63
Localização : Santo André / Biritiba - SP / Florianópolis - SC
Moto : Kansas 150cc
Data de inscrição : 27/05/2008
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