Defeito na parte elétrica antes dos 1000km
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ALLT
vidro
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Defeito na parte elétrica antes dos 1000km
Pessoal,
Estou inicialmente desapontado. Há pouco me tornei consumidor Dafra, dando chance a uma das scooters mais belas que já vi: Citycom 330i. Foi amor à primeira vista! Enfim, apaixonado até os 830km, quando ela simplesmente morreu no meio do trânsito caótico de São Paulo. Antes disso, ela não me deu nem um mínimo sinal de que as coisas não iam bem. Ela simplesmente apagou quando passei sobre uma canaleta de drenagem superficial (o tranco foi menor que andar em ruas de paralelepípedo).
Primeira decepção: além de empurrar até o estacionamento mais próximo e pagar uma diária, tive também de pagar o frete para a concessionária mais próxima (eles não disponibilizam carreta).
Segunda decepção: após quatro dias úteis na mecânica autorizada, fui informado (após eu ter procurado a concessionária) que a moto estava pronta e que se tratava de um fusível queimado.
Terceira decepção: após conversar com o mecânico, liguei a moto, testei as luzes e saí. Na segunda acelerada a moto morreu igualmente que na primeira vez. As luzes funcionam, a buzina funciona, a partida funciona, porém o motor não pega. Destaco que o LCD do painel não acende, nem ocorre a iniciação eletrônica que a moto faz quando a chave é acionada.
Resultado: a moto está na concessionária e estou sem confiança. O mecânico me mostrou um manual com pelo menos 12 peças que poderiam estar causando a queima do tal fusível. Estou aguardando o concerto, mas confesso que estou com muito receio (medo mesmo) de retirar a moto e o problema vir a ocorrer longe da concessionária. Mais uma coisa, utilizo a moto diariamente e preciso contar com ela.
Solicitação ao fórum: Algum de vocês passou por algo parecido ou tem conhecimento deste tipo de defeito na parte elétrica?
Desde já muito agradecido.
Estou inicialmente desapontado. Há pouco me tornei consumidor Dafra, dando chance a uma das scooters mais belas que já vi: Citycom 330i. Foi amor à primeira vista! Enfim, apaixonado até os 830km, quando ela simplesmente morreu no meio do trânsito caótico de São Paulo. Antes disso, ela não me deu nem um mínimo sinal de que as coisas não iam bem. Ela simplesmente apagou quando passei sobre uma canaleta de drenagem superficial (o tranco foi menor que andar em ruas de paralelepípedo).
Primeira decepção: além de empurrar até o estacionamento mais próximo e pagar uma diária, tive também de pagar o frete para a concessionária mais próxima (eles não disponibilizam carreta).
Segunda decepção: após quatro dias úteis na mecânica autorizada, fui informado (após eu ter procurado a concessionária) que a moto estava pronta e que se tratava de um fusível queimado.
Terceira decepção: após conversar com o mecânico, liguei a moto, testei as luzes e saí. Na segunda acelerada a moto morreu igualmente que na primeira vez. As luzes funcionam, a buzina funciona, a partida funciona, porém o motor não pega. Destaco que o LCD do painel não acende, nem ocorre a iniciação eletrônica que a moto faz quando a chave é acionada.
Resultado: a moto está na concessionária e estou sem confiança. O mecânico me mostrou um manual com pelo menos 12 peças que poderiam estar causando a queima do tal fusível. Estou aguardando o concerto, mas confesso que estou com muito receio (medo mesmo) de retirar a moto e o problema vir a ocorrer longe da concessionária. Mais uma coisa, utilizo a moto diariamente e preciso contar com ela.
Solicitação ao fórum: Algum de vocês passou por algo parecido ou tem conhecimento deste tipo de defeito na parte elétrica?
Desde já muito agradecido.
vidro- Novato
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Re: Defeito na parte elétrica antes dos 1000km
Acredito que seja o fusivel mais fraco do que deveria!!!!
ALLT- Forista
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Ainda na oficina especializada da Dafra
Só para deixá-los em dia, minha Citycom continua na oficina e a autorizada não consegue nem me informar o que está sendo feito. Fusível mais fraco do que deveria? Provavelmente não, senão já teria uma resposta. Por falar em resposta, acabei de ligar e pediram para eu retornar em cinco minutos porque todos estavam atendendo futuros corajosos! Em suma, continuo prejudicado.
vidro- Novato
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Re: Defeito na parte elétrica antes dos 1000km
Vidro, alguma coisa deve estar causando a queima desse fusível, provavelmente uma ponta de fio deve estar encostando no chassi.
Normalmente, os métodos de fabricação não deixam isso acontecer, é um tipo de problema com mais chance de aparecer por adaptação de alarme ou algum acessório. Caso tenham feito uma instalação desse tipo, é o primeiro local a ser inspecionado, é muito provável que o problema esteja lá.
Se não foi feita nenhuma instalação, eles terão que testar item por item até encontrar o curto-circuito, esse tipo de problema infelizmente é um dos mais chatos de se resolver, mas depois de eliminado muito raramente voltará a ocorrer.
A city até agora parece estar indo muito bem no teste da revista que não lembro o nome, assim como a apache na Motociclismo.
Um abraço,
Jeff
Normalmente, os métodos de fabricação não deixam isso acontecer, é um tipo de problema com mais chance de aparecer por adaptação de alarme ou algum acessório. Caso tenham feito uma instalação desse tipo, é o primeiro local a ser inspecionado, é muito provável que o problema esteja lá.
Se não foi feita nenhuma instalação, eles terão que testar item por item até encontrar o curto-circuito, esse tipo de problema infelizmente é um dos mais chatos de se resolver, mas depois de eliminado muito raramente voltará a ocorrer.
A city até agora parece estar indo muito bem no teste da revista que não lembro o nome, assim como a apache na Motociclismo.
Um abraço,
Jeff
jeff- Jedi
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Plugue do chicote
Obrigado pela explicação, Jeff. Meu caso é o segundo comentado por você. Minha Citycom é zero "bala" sem nenhuma modificação de fábrica. Hoje, depois de dois telefonemas e insistir para falar com o gerente, tive um posicionamento. Segundo o mecânico foi encontrado um curto num plugue do chicote. Me prometeram a moto no final do dia de amanhã, pois estão dando uma carga lenta na bateria (provavelmente por causa das tentativas de liga/desliga) e vão verificar se a mesma está "segurando" carga. Caso contrário, prometeram uma nova.
Confesso, que estou com muito medo do problema voltar a acontecer longe da concessionária e eu ter de arcar novamente com frete para a oficina. Estou até pensando em pegá-la no sábado, pois terei tempo para conversar com o mecânico. Aguma opinião de questões a respeito do problema? A carga lenta na bateria pode ter reduzido a sua vida útil? O que acham do caso, alguma recomendação na hora de retirar a motoneta?
Abraço.
Confesso, que estou com muito medo do problema voltar a acontecer longe da concessionária e eu ter de arcar novamente com frete para a oficina. Estou até pensando em pegá-la no sábado, pois terei tempo para conversar com o mecânico. Aguma opinião de questões a respeito do problema? A carga lenta na bateria pode ter reduzido a sua vida útil? O que acham do caso, alguma recomendação na hora de retirar a motoneta?
Abraço.
vidro- Novato
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Re: Defeito na parte elétrica antes dos 1000km
Acho dificil acontecer outro problema vidro, acho que isto foi só um episódio isolado, já que vc é primeiro que relata um problema da city
Mas mesmo assim boa sorte!
Mas mesmo assim boa sorte!
Convidado- Convidado
Re: Defeito na parte elétrica antes dos 1000km
Vidro, uma vez eliminada a causa, o problema não deverá ocorrer novamente.
No processo de montagem do chicote, algum filamento ficou fora do encaixe correto e causou o curto-circuito. Todo processo de fabricação tem uma porcentagem de defeitos que escapam do controle de qualidade, e você foi o "premiado" com um.
Agora, quanto à recarga da bateria, ela deve voltar a funcionar bem por longo tempo, a recarga é um procedimento normal para baterias quando elas são muito exigidas. Se ocorreu alguma diminuição de vida útil, terá sido de alguns meses em relação aos 2 - 3 anos que se espera que ela dure. Ou seja, nada que seja passível de exigir uma substituição, a menos que ela volte a dar problemas agora em curto prazo. Aí sim, você estará amparado para exigir uma bateria nova.
Só não tenho certeza se a bateria não é um dos itens que são excluídos da garantia de um ano.
Você está preocupado porque leu muita coisa ruim aqui no fórum, mas note que esses problemas ocorreram com as motos pioneiras, de outros fornecedores. Speeds, kansas, etc. sofreram bastante com o início de atividades da dafra, foram motos que ficaram muito tempo paradas na China, nos portos e no pátio da empresa esperando o estabelecimento das concessionárias para o lançamento oficial, ou foram penalizadas com a crise do ano passado.
A city é fruto de uma parceria nova, acredito que não tenha passado pelos mesmos problemas e até agora não tem havido relatos de problemas graves. Considero esse problema que ocorreu pontual, algo que não deve te incomodar novamente.
Mas se ocorrer de novo, seja firme com eles.
Um abraço,
Jeff
No processo de montagem do chicote, algum filamento ficou fora do encaixe correto e causou o curto-circuito. Todo processo de fabricação tem uma porcentagem de defeitos que escapam do controle de qualidade, e você foi o "premiado" com um.
Agora, quanto à recarga da bateria, ela deve voltar a funcionar bem por longo tempo, a recarga é um procedimento normal para baterias quando elas são muito exigidas. Se ocorreu alguma diminuição de vida útil, terá sido de alguns meses em relação aos 2 - 3 anos que se espera que ela dure. Ou seja, nada que seja passível de exigir uma substituição, a menos que ela volte a dar problemas agora em curto prazo. Aí sim, você estará amparado para exigir uma bateria nova.
Só não tenho certeza se a bateria não é um dos itens que são excluídos da garantia de um ano.
Você está preocupado porque leu muita coisa ruim aqui no fórum, mas note que esses problemas ocorreram com as motos pioneiras, de outros fornecedores. Speeds, kansas, etc. sofreram bastante com o início de atividades da dafra, foram motos que ficaram muito tempo paradas na China, nos portos e no pátio da empresa esperando o estabelecimento das concessionárias para o lançamento oficial, ou foram penalizadas com a crise do ano passado.
A city é fruto de uma parceria nova, acredito que não tenha passado pelos mesmos problemas e até agora não tem havido relatos de problemas graves. Considero esse problema que ocorreu pontual, algo que não deve te incomodar novamente.
Mas se ocorrer de novo, seja firme com eles.
Um abraço,
Jeff
jeff- Jedi
- Número de Mensagens : 10955
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Re: Defeito na parte elétrica antes dos 1000km
jeff escreveu:Vidro, uma vez eliminada a causa, o problema não deverá ocorrer novamente.
No processo de montagem do chicote, algum filamento ficou fora do encaixe correto e causou o curto-circuito. Todo processo de fabricação tem uma porcentagem de defeitos que escapam do controle de qualidade, e você foi o "premiado" com um.
Agora, quanto à recarga da bateria, ela deve voltar a funcionar bem por longo tempo, a recarga é um procedimento normal para baterias quando elas são muito exigidas. Se ocorreu alguma diminuição de vida útil, terá sido de alguns meses em relação aos 2 - 3 anos que se espera que ela dure. Ou seja, nada que seja passível de exigir uma substituição, a menos que ela volte a dar problemas agora em curto prazo. Aí sim, você estará amparado para exigir uma bateria nova.
Só não tenho certeza se a bateria não é um dos itens que são excluídos da garantia de um ano.
Você está preocupado porque leu muita coisa ruim aqui no fórum, mas note que esses problemas ocorreram com as motos pioneiras, de outros fornecedores. Speeds, kansas, etc. sofreram bastante com o início de atividades da dafra, foram motos que ficaram muito tempo paradas na China, nos portos e no pátio da empresa esperando o estabelecimento das concessionárias para o lançamento oficial, ou foram penalizadas com a crise do ano passado.
A city é fruto de uma parceria nova, acredito que não tenha passado pelos mesmos problemas e até agora não tem havido relatos de problemas graves. Considero esse problema que ocorreu pontual, algo que não deve te incomodar novamente.
Mas se ocorrer de novo, seja firme com eles.
Um abraço,
Jeff
E como o jeff informou, os problemas maiores aconteceram com os primeiros proprietarios, eu fui um privilegiado, tive duas das pioneiras e em nenhuma delas eu tive nenhum tipo de problema, os novos modelos não apresentam defeitos ou problemas graves, apesar que em algums casos os problemas nem ao menos existiam eram problemas isolados, ai o disse me disse fazia a coisa generalizar para todos os produtos.
Hoje em dia a Dafra da até melhor atenção que antes, antes você tinha determinado problema a resolver e a moto ficava no maximo 2 dias por la, correndo o risco de voltar com o mesmo pepino, hoje eles dão uma melhor atenção as soluções.
Ontem mesmo um mecanico, viu eu chegando com a Apache na porta da loja e veio falar comigo, ele conheceu que era uma das primeiras Apaches, e perguntou quilometragem da moto e como etava a tocada da moto, apos breve conversa que tive com ele, ele informou que a maior parte dos problemas eram com as kansas e as speeds, as primeironas, falei pra ele que fui pioneiro e que as motos ainda continuam rodando tinindo sem nenhum tipo de problema ou dificuldade.
Hoje as motos que me pertenceram estao meio que aposentadas, pois quando estavam fazendo parte da frota, elas rodavam ate 2000 km em 15 dias, sem falar que uma delas ainda tinha que puxar um reboque vez em quando, hoje elas rodam 2000 km em 2 meses, aposentadoria merecida para as valentes.
Familia- Membro Senior
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The End
Pessoal,
voltei para contar o último capítulo da novela "Defeito na parte elétrica antes dos 1000km", eu espero. Bom, primeiramente Deus existe e está conosco quando a coisa pega! Iria buscar a motoneta no final do expediente do meu serviço. Não deu, então me programei para retirar no sábado quando abrisse a oficina. Meu plano era conversar com o mecânico, pegar fusível reserva e dar pelo menos umas quatro voltas no quarteirão (teste)!
Primeira surpresa: o alto valor da revisão que inclui trocas de óleo, filtro e kit lubrificante. Esqueci de dizer que pedi para adiantar a revisão dos mil, pois a City já está com aproximados 900 km. Valor = 65,9 contos de réis
Segunda surpresa: o mecânico me explicou o que havia acontecido com o plugue, ilustrando com um velho. Liguei a moto, testei tudo (luzes, botões, partida etc) e desliguei. Tornei a testar! Nada do defeito! O mecânico tirou a moto para mim e eu fui resolver pendências com o setor financeiro da autorizada. Agradeci e parti (pelo menos tentei)!
Terceira surpresa: liguei a danada no cavalete central, fiz um galeio com o corpo e a City amorteceu! Neste momento "Pof!" apagou como antes! Fiquei tão desolado que não tive vontade nem de reclamar. Cheguei outra vez na oficina e disse quase que num suspiro: "esta tá danada!".
Quarta surpresa: o mecânico perguntou se tinha tempo, pois iria desmontar a moto comigo. Disse que sim (tinha um monte de coisa marcada para fazer). Aí a coisa ficou boa! Olhei cada plugue, fios e cabos. Mexia nos cabos para fazer o fusível queimar e nada! Mas desta vez o problema ficou muito claro para mim, era algo que acontecia quando a suspensão da City era acionada com vigor. E mostrei para o mecânico. Nesta aí, parece que ele gostou da idéia, eu e ele queimamos uns quatro fusíveis (sempre o fusível geral da parte elétrica)! A City ficou pelada, só não deu para tirar o motor, mas nada de achar o maldito curto. Pensamos inicialmente que o problema estava no descanso lateral que era acionado com o movimento brusco (ele tem sensor elétrico)! Até que, enfim, tive a idéia de pedir para o mecânico deitar e olhar por baixo enquanto eu acionava a suspensão segurando pelo chassi! Prosseguimos com a idéia e...
Quinta surpresa: um trecho do chicote que passa por entre o motor e tanque de combustível encostava em uma presilha metálica de uma das mangueiras quando a suspensão era submetida a um elevado curso! O mecânico cortou a presilha de plástico que prendia o chicote e puxou aquele pedaço de "intestino"... (ver foto - a presilha metálica "mastigou" o chicote, para os que não conseguirem abrir o arquivo)! Foi que nem achar ferida em moribundo vestido! Que alívio, estavam todos os sintomas explicados! Acionei a suspensão novamente e nada de queimar o fusível!
Sexta surpresa: reparar o chicote ou um novo (7 ou mais dias úteis, caso não tivessem no estoque). O mecânico saiu da oficina e voltou com uma sacola na mão e um sorriso muito amigo no rosto, dizendo: "este estava te esperando era o último chicote da City no estoque! Fim dos trabalhos aconteceu com o mecânico instalando o chicote novo (plugue pra c...lho) e eu limpando e faxinando a motoneta por dentro.
Moral da história: Deus é Deus e vice-versa! Sinceramente se tudo isso não tivesse acontecido, mesmo com a motoneta funcionando eu demoraria um bom tempo para voltar a ter confiança e, quem sabe, enfrentar uma estradinha no final de semana! Foi duro, mas valeu a pena! Amém
Detalhes adicionais: domingão foi só lavando, lubrificando e lustrando. Enfim, namorando aquela que hoje eu conheço até os cantinhos mais discretos!
Ao pessoal do fórum: meus sinceros agradecimentos pela boa conversa e opiniões. Em especial, mando um muito obrigado ao Jeff que opinou com um tiro certeiro! Que todos vocês desfrutem de bons momentos com suas motocicletas. Forte abraço,
Vidro.
Foto: http://dl.dropbox.com/u/3300719/Internet/IMG_3576.jpg
voltei para contar o último capítulo da novela "Defeito na parte elétrica antes dos 1000km", eu espero. Bom, primeiramente Deus existe e está conosco quando a coisa pega! Iria buscar a motoneta no final do expediente do meu serviço. Não deu, então me programei para retirar no sábado quando abrisse a oficina. Meu plano era conversar com o mecânico, pegar fusível reserva e dar pelo menos umas quatro voltas no quarteirão (teste)!
Primeira surpresa: o alto valor da revisão que inclui trocas de óleo, filtro e kit lubrificante. Esqueci de dizer que pedi para adiantar a revisão dos mil, pois a City já está com aproximados 900 km. Valor = 65,9 contos de réis
Segunda surpresa: o mecânico me explicou o que havia acontecido com o plugue, ilustrando com um velho. Liguei a moto, testei tudo (luzes, botões, partida etc) e desliguei. Tornei a testar! Nada do defeito! O mecânico tirou a moto para mim e eu fui resolver pendências com o setor financeiro da autorizada. Agradeci e parti (pelo menos tentei)!
Terceira surpresa: liguei a danada no cavalete central, fiz um galeio com o corpo e a City amorteceu! Neste momento "Pof!" apagou como antes! Fiquei tão desolado que não tive vontade nem de reclamar. Cheguei outra vez na oficina e disse quase que num suspiro: "esta tá danada!".
Quarta surpresa: o mecânico perguntou se tinha tempo, pois iria desmontar a moto comigo. Disse que sim (tinha um monte de coisa marcada para fazer). Aí a coisa ficou boa! Olhei cada plugue, fios e cabos. Mexia nos cabos para fazer o fusível queimar e nada! Mas desta vez o problema ficou muito claro para mim, era algo que acontecia quando a suspensão da City era acionada com vigor. E mostrei para o mecânico. Nesta aí, parece que ele gostou da idéia, eu e ele queimamos uns quatro fusíveis (sempre o fusível geral da parte elétrica)! A City ficou pelada, só não deu para tirar o motor, mas nada de achar o maldito curto. Pensamos inicialmente que o problema estava no descanso lateral que era acionado com o movimento brusco (ele tem sensor elétrico)! Até que, enfim, tive a idéia de pedir para o mecânico deitar e olhar por baixo enquanto eu acionava a suspensão segurando pelo chassi! Prosseguimos com a idéia e...
Quinta surpresa: um trecho do chicote que passa por entre o motor e tanque de combustível encostava em uma presilha metálica de uma das mangueiras quando a suspensão era submetida a um elevado curso! O mecânico cortou a presilha de plástico que prendia o chicote e puxou aquele pedaço de "intestino"... (ver foto - a presilha metálica "mastigou" o chicote, para os que não conseguirem abrir o arquivo)! Foi que nem achar ferida em moribundo vestido! Que alívio, estavam todos os sintomas explicados! Acionei a suspensão novamente e nada de queimar o fusível!
Sexta surpresa: reparar o chicote ou um novo (7 ou mais dias úteis, caso não tivessem no estoque). O mecânico saiu da oficina e voltou com uma sacola na mão e um sorriso muito amigo no rosto, dizendo: "este estava te esperando era o último chicote da City no estoque! Fim dos trabalhos aconteceu com o mecânico instalando o chicote novo (plugue pra c...lho) e eu limpando e faxinando a motoneta por dentro.
Moral da história: Deus é Deus e vice-versa! Sinceramente se tudo isso não tivesse acontecido, mesmo com a motoneta funcionando eu demoraria um bom tempo para voltar a ter confiança e, quem sabe, enfrentar uma estradinha no final de semana! Foi duro, mas valeu a pena! Amém
Detalhes adicionais: domingão foi só lavando, lubrificando e lustrando. Enfim, namorando aquela que hoje eu conheço até os cantinhos mais discretos!
Ao pessoal do fórum: meus sinceros agradecimentos pela boa conversa e opiniões. Em especial, mando um muito obrigado ao Jeff que opinou com um tiro certeiro! Que todos vocês desfrutem de bons momentos com suas motocicletas. Forte abraço,
Vidro.
Foto: http://dl.dropbox.com/u/3300719/Internet/IMG_3576.jpg
vidro- Novato
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Esqueci de completar no item "Moral da história" antes de "Amém":
"Foi duro, mas valeu a pena!" Eu ainda ganhei um amigo - o mecânico.
"Foi duro, mas valeu a pena!" Eu ainda ganhei um amigo - o mecânico.
vidro- Novato
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Re: Defeito na parte elétrica antes dos 1000km
vidro escreveu:Pessoal,
voltei para contar o último capítulo da novela "Defeito na parte elétrica antes dos 1000km", eu espero. Bom, primeiramente Deus existe e está conosco quando a coisa pega! Iria buscar a motoneta no final do expediente do meu serviço. Não deu, então me programei para retirar no sábado quando abrisse a oficina. Meu plano era conversar com o mecânico, pegar fusível reserva e dar pelo menos umas quatro voltas no quarteirão (teste)!
Primeira surpresa: o alto valor da revisão que inclui trocas de óleo, filtro e kit lubrificante. Esqueci de dizer que pedi para adiantar a revisão dos mil, pois a City já está com aproximados 900 km. Valor = 65,9 contos de réis
Segunda surpresa: o mecânico me explicou o que havia acontecido com o plugue, ilustrando com um velho. Liguei a moto, testei tudo (luzes, botões, partida etc) e desliguei. Tornei a testar! Nada do defeito! O mecânico tirou a moto para mim e eu fui resolver pendências com o setor financeiro da autorizada. Agradeci e parti (pelo menos tentei)!
Terceira surpresa: liguei a danada no cavalete central, fiz um galeio com o corpo e a City amorteceu! Neste momento "Pof!" apagou como antes! Fiquei tão desolado que não tive vontade nem de reclamar. Cheguei outra vez na oficina e disse quase que num suspiro: "esta tá danada!".
Quarta surpresa: o mecânico perguntou se tinha tempo, pois iria desmontar a moto comigo. Disse que sim (tinha um monte de coisa marcada para fazer). Aí a coisa ficou boa! Olhei cada plugue, fios e cabos. Mexia nos cabos para fazer o fusível queimar e nada! Mas desta vez o problema ficou muito claro para mim, era algo que acontecia quando a suspensão da City era acionada com vigor. E mostrei para o mecânico. Nesta aí, parece que ele gostou da idéia, eu e ele queimamos uns quatro fusíveis (sempre o fusível geral da parte elétrica)! A City ficou pelada, só não deu para tirar o motor, mas nada de achar o maldito curto. Pensamos inicialmente que o problema estava no descanso lateral que era acionado com o movimento brusco (ele tem sensor elétrico)! Até que, enfim, tive a idéia de pedir para o mecânico deitar e olhar por baixo enquanto eu acionava a suspensão segurando pelo chassi! Prosseguimos com a idéia e...
Quinta surpresa: um trecho do chicote que passa por entre o motor e tanque de combustível encostava em uma presilha metálica de uma das mangueiras quando a suspensão era submetida a um elevado curso! O mecânico cortou a presilha de plástico que prendia o chicote e puxou aquele pedaço de "intestino"... (ver foto - a presilha metálica "mastigou" o chicote, para os que não conseguirem abrir o arquivo)! Foi que nem achar ferida em moribundo vestido! Que alívio, estavam todos os sintomas explicados! Acionei a suspensão novamente e nada de queimar o fusível!
Sexta surpresa: reparar o chicote ou um novo (7 ou mais dias úteis, caso não tivessem no estoque). O mecânico saiu da oficina e voltou com uma sacola na mão e um sorriso muito amigo no rosto, dizendo: "este estava te esperando era o último chicote da City no estoque! Fim dos trabalhos aconteceu com o mecânico instalando o chicote novo (plugue pra c...lho) e eu limpando e faxinando a motoneta por dentro.
Moral da história: Deus é Deus e vice-versa! Sinceramente se tudo isso não tivesse acontecido, mesmo com a motoneta funcionando eu demoraria um bom tempo para voltar a ter confiança e, quem sabe, enfrentar uma estradinha no final de semana! Foi duro, mas valeu a pena! Amém
Detalhes adicionais: domingão foi só lavando, lubrificando e lustrando. Enfim, namorando aquela que hoje eu conheço até os cantinhos mais discretos!
Ao pessoal do fórum: meus sinceros agradecimentos pela boa conversa e opiniões. Em especial, mando um muito obrigado ao Jeff que opinou com um tiro certeiro! Que todos vocês desfrutem de bons momentos com suas motocicletas. Forte abraço,
Vidro.
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Oi Vidro, bom que solucionaram o problema e já fica a dica para o pessoal, porém a 1° revisão é gratuita!!, porque cobraram???
Abraço!
Dan.
Dan Floripa- Guru
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Re: Defeito na parte elétrica antes dos 1000km
O problema não é a moto, pois se trata da SYM que é uma marca consagrada lá fora, a Dafra só monta e põe os adesivos na moto. O problema está nas autorizadas da Dafra, eles não dão curso para os mecânicos e os caras acabam tendo que fuçar na moto toda para achar um problema simples.ç
balmant- Novato
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