Problemas elétricos após lavagem

Pessoal,

Não aguentei até o final de semana e ontem resolvi abrir o chicote, ao menos alí na região próxima a coluna do guidon, onde o cabo faz a curva.

Retirei todos os cabos de dentro do farol, aproveitei e reposicionei alguns para não impedir a movimentação do chicote. Alí não encontrei nenhum problema mesmo. Recapei com fita isolante e dei o serviço por encerrado.

O chicote ficou um pouco mais folgado, o cabo do freio dianteiro ficava forçando um pouco o chicote. No final de semana vou fazer o serviço completo, vou retirar o tanque e tentar localizar onde os cabos se dividem.

No mais tenho que agradecer a Dafra e a Kansas, porque já aprendi e estou aprendendo muito à respeito de mecânica de motos em geral graças as duas rsrsrs. Brincadeiras à parte, eu até gosto de fuçar na moto, só não gosto dos problemas que ela dá

eu tb aprendi bastante, mas ainda preciso aprender a regular o maldito carburador.

L340 escreveu:kkkkkkkkkk ou então uma capacitor de fluxo
No curso de elétrica a gente fazia pose para foto cada vez que via uma meleca por acontecer.

kkkkkkkkk era meleca todo dia parecia ano novo vários estouros
sem falar que pegavam pilha,transformador de 12volts, ai ficavam brincando de dar choque

L340 escreveu:eu tb aprendi bastante, mas ainda preciso aprender a regular o maldito carburador.

Leão, tem uma coisa que é o tormento da regulagem do carburador: entrada falsa de ar. O pessoal também chama de entrada de ar falso, mas o ar é bem verdadeiro, só que entrando por onde não deve.

Possibilidades de isso ocorrer: pela junta entre carburador e isolante (que o pessoal chama de coletor), pela junta entre o isolante e o cabeçote, pela sede do parafuso de mistura.

No primeiro caso, pelas juntas, um aperto da fixação do carburador ao cabeçote ou a troca das juntas resolve. Pela sede a situação é mais complicada.

Minha cg veio da concessionária honda com o giclê de marcha lenta espanado, então nunca consegui regular aquela moto para andar no litoral, era só descer a serra que ela ficava engasgando.

Esse tipo de coisa é fácil de acontecer porque a sede do parafuso é de alumínio, e se alguém forçar, danifica e não dá mais regulagem. Nesse caso, só trocando o carburador, que não é tão caro (genérico). Considere essa possibilidade.

Um abraço,

Jeff

jeff escreveu:

L340 escreveu:eu tb aprendi bastante, mas ainda preciso aprender a regular o maldito carburador.

Leão, tem uma coisa que é o tormento da regulagem do carburador: entrada falsa de ar. O pessoal também chama de entrada de ar falso, mas o ar é bem verdadeiro, só que entrando por onde não deve.

Possibilidades de isso ocorrer: pela junta entre carburador e isolante (que o pessoal chama de coletor), pela junta entre o isolante e o cabeçote, pela sede do parafuso de mistura.

No primeiro caso, pelas juntas, um aperto da fixação do carburador ao cabeçote ou a troca das juntas resolve. Pela sede a situação é mais complicada.

Minha cg veio da concessionária honda com o giclê de marcha lenta espanado, então nunca consegui regular aquela moto para andar no litoral, era só descer a serra que ela ficava engasgando.

Esse tipo de coisa é fácil de acontecer porque a sede do parafuso é de alumínio, e se alguém forçar, danifica e não dá mais regulagem. Nesse caso, só trocando o carburador, que não é tão caro (genérico). Considere essa possibilidade.

Um abraço,

Jeff

Já pensei seriamente nisso, achei um de CG por 150 pratas, um amigo usou e recomenda.
Mas estou tentando conviver com este até terminar de pagar tudo o que comprei para a Intruder e poder entrar em nova dívida, afinal, terei bastante coisa para trocar na Kassandra.
Daí que penso se vale a pena mesmo manter a Kassandra ou trocar, mesmo não pegando muita grana, talvez em outra moto eu não tenha que trocar itens como este e o valor das peças compense a troca. Mas daí vem a dó de mandar ela passear e a lembrança do preço de documentação.
Fico tentado a comprar logo outro motor.

L340 escreveu:
Já pensei seriamente nisso, achei um de CG por 150 pratas, um amigo usou e recomenda.
Mas estou tentando conviver com este até terminar de pagar tudo o que comprei para a Intruder e poder entrar em nova dívida, afinal, terei bastante coisa para trocar na Kassandra.
Daí que penso se vale a pena mesmo manter a Kassandra ou trocar, mesmo não pegando muita grana, talvez em outra moto eu não tenha que trocar itens como este e o valor das peças compense a troca. Mas daí vem a dó de mandar ela passear e a lembrança do preço de documentação.
Fico tentado a comprar logo outro motor.

Eu fico pensando aqui, se o carbura der prego eu pegar um da cg 125, não sei nem se dá certo, mas, aparentemente ele é mais simples e confiável, e claro, muito barato e eu até estou criando coragem pra fazer um teste, um desses aqui custa coisa de 50 Dilmas ou menos, dependendo da paciência do vendedor em ouvir o choro na hora de comprar.

Abraços

Não, não...

O carburador da minha cg 1979 era idêntico ao das nossas kansas, apenas o acionamento do afogador que era direto na alavanca (não tinha o cabo para acioná-lo no guidão). O que é facilmente adaptável.

Talvez precise trocar os giclês para não perder o pouco de potência a mais gerado pela diferença de 25 cm3 na cilindrada. Precisa ver o modelo, se é PZ 27.

Eu tinha achado o valor de 150 reais muito alto, você encontra esse bura por preços próximos a 50 reais.

Acho que o Leão viu o preço na concessionária...

Um abraço,

Jeff

Relacionado a regulagem de valvular, eu posso responder, para abrir aquela tampa do rotor, use uma moeda, a de 1 real é perfeita!! Relacionado ao que o mecânico fez com o pedal de partida, o meu mecânico também faz, mas, ele abre aquela tampinha pra se garantir. O recomendado é girar o volante com uma chave até encontrar e posição. Já o quadro, não sei se uma pintura iria ser bom, pois, a tinta precisa pegar bem, senão ela só vai esconder uma possível ferrugem (eu penso assim).
O chicote é essa meleca ai, sem solda e o conector força os cabos e partindo, por isso temos problemas com o chicote mais cedo, fiz um conserto na Carol a algum tempo atras e para evitar um novo problema no local eu soldei um pedaço de um fio com cerca de 3 cm para ficar folgado, isolei bem e me parece ter ficado bom. Una os fios de mesma cor e veja se não tem mais algum outro fio quase se partindo.

Abraços

Art,

Aqueles fios verdes eram uma emenda desse tipo aqui:



Você vai precisar unir aquela ponta do fio verde com os outros dois fios verdes. Como já está curto, é melhor usar um trecho de fio a mais para ganhar um pouco de comprimento.

Para emendar bem um fio com outro, use conectores (precisam de um alicate especial para prensar o terminal no condutor e na capa isolante), ou então a seguinte técnica:

Descasque um bom comprimento (uns 3 cm mínimo), torça todas as pontas e dobre para um lado:



Depois cubra com uma boa camada de fita isolante.

Um abraço,

Jeff

Obrigado cássio e jeff pelas dicas.

Vou tentar com a moeda eheheh mas vou encapá-la com fia isolante para não arranhar a carçaça do motor.
Sobre os fios rompidos, vou aumentar o comprimento mesmo. Que tipo de fio devo comprar? e aquele negocinho de metal entre os fios, basta cortar ele fora?


Novamente, muito obrigado!

artfurt escreveu:Obrigado cássio e jeff pelas dicas.

Vou tentar com a moeda eheheh mas vou encapá-la com fia isolante para não arranhar a carçaça do motor.
Sobre os fios rompidos, vou aumentar o comprimento mesmo. Que tipo de fio devo comprar? e aquele negocinho de metal entre os fios, basta cortar ele fora?


Novamente, muito obrigado!

Se você souber como soldar (com ferro quente e estanho), faça uma boa solda, ou pode usar a técnica milenar de unir todos os fios, como o jeff exemplificou, só quero deixar uma ressalva, se tiver aquele isolante termosensivel (não sei o nome daquilo), use, pois, fica com o trabalho muito limpo.

Abraços

PS: Não inventa, a moeda não tem rebarbas e se você encapar ela pode ficar escorregadia, coloca lá, torce e pronto, não necessita de muito esforço não, já que aquela tampinha é feita de plástico.

Use o mesmo tipo de fio flexível e a mesma bitola, nunca use fios mais finos que os originais.

Usar ferro de solda fica melhor ainda, e aquele isolante termossensível se chama luva termoencolhível.

Na verdade, fita isolante de pvc também é termoencolhível. Depois de fazer uma boa isolação da emenda, se você pegar um jato de ar quente e passar rapidamente sobre o tubo de fita ele encolherá.

Não recomendo usar nem o termoencolhível nem fazer esse encolhimento da fita isolante porque pistola térmica é uma ferramenta cara que muito provavelmente você não terá à disposição. Daí que alguém pode ter a ideia de usar um isqueiro/maçarico, e isqueiro/maçarico não combinam com motocicleta/gasolina.

O resultado pode ser desastroso/fatal.

Motocicleta é perigoso, Vital.

Um abraço,

Jeff

Será que minha mulher é a única que tem secador de cabelo aqui?

Não é o mesmo que uma pistola térmica, mas, já da conta do trabalho.

Abraços

jeff escreveu:Use o mesmo tipo de fio flexível e a mesma bitola, nunca use fios mais finos que os originais.

Usar ferro de solda fica melhor ainda, e aquele isolante termossensível se chama luva termoencolhível.

Na verdade, fita isolante de pvc também é termoencolhível. Depois de fazer uma boa isolação da emenda, se você pegar um jato de ar quente e passar rapidamente sobre o tubo de fita ele encolherá.

Não recomendo usar nem o termoencolhível nem fazer esse encolhimento da fita isolante porque pistola térmica é uma ferramenta cara que muito provavelmente você não terá à disposição. Daí que alguém pode ter a ideia de usar um isqueiro/maçarico, e isqueiro/maçarico não combinam com motocicleta/gasolina.

O resultado pode ser desastroso/fatal.

Motocicleta é perigoso, Vital.

Um abraço,

Jeff

O engraçado é que eu TINHA um soprador térmico, mas vendi. Usava para dar acabamento em cabos do PC usando termo encolhível, usei algumas vezes e achei que nunca mais precisaria dele...Até tenho o termo encolhível ainda... Como disse o Cássio, vou usar o secador de cabelo da mulher rsrsr.

Vou ver se consigo o fio para fazer a emenda e deixar mais folgado, mas vou usar o método tradicional de torçer os fios mesmo rsrsr.

Taí uma coincidência rara...

Só lembrando, apenas torcendo os fios o chicote ficará ainda mais curto. O melhor é adicionar mais um bom pedaço de fio, torcendo todas as emendas, para já aproveitar e ganhar um pouco a mais de cabo livre.

Um abraço,

Jeff

De fato se soldar fica mais seguro, mas tem que tomar cuidado para não deixar a solda em local que movimenta muito, senão o fio parte logo depois dela. A ideia de aumentar um pouco o fio é boa, assim vc pode até "escolher" um ponto melhor para deixar a junção.
Soprador térmico é exagero, eu usava isso para soldar chip e conector numa assistência que trabalhei, imagina o que fará com o isolante.

Bom dia Pessoal,

Ontem resolvi a questão do chicote, consegui um fio flexível de bitola semelhante (pouca coisa maior) e fiz a emenda. Só torci os fios mesmo, usei bastante fita isolante e o acabamento até que ficou bom. As buzinas voltaram a funcionar, em qualquer posição do guidon. Espero que continue assim, em caso negativo trocarei o chicote todo já que o Magnetron é de melhor qualidade.

Só os piscas direitos que continuam a piscar mais rápido... eles começam na velocidade normal, depois dão uma aceleradinha e ficam constantemente mais rápidos. É bem perceptível a mudança, pareçe que eles perdem o tempo da piscada tipo "tec...tec...tec...tec.tec..tec..tec.." No pisca alerta todos funcionam normais, e os esquerdos estão normais. Será que é problema no relé de pisca?


E não teve jeito, não consegui tirar aquela tampinha pra ver as marcações do voltante para ajustar as válvulas. Acho até que colaram aquilo. Então tentei regular diretamente, só ajustando no pedal para as molas não ficaram tensionadas. Acho que é por isso que se gira o motor não é?

Usei o calibre e a princípio as valvulas estão ok a lamina entra com dificuldade no espaçinho. Mas ao verificar a vela achei muito esbranquiçada. Tá faltando combustível na queima só não sei regular isso. Não é no mesmo parafuso da lenta, é? Alguma dica?

No mais muito grato à todos pelas dicas, já considero esse fórum e seus membros como parte essencial na aquisição de uma Kansas 150. Obrigado mesmo.

Obrigado, Artur

Se o pisca está mudando de velocidade durante o funcionamento, algum componente está em curto e provavelmente causando algum aquecimento. Você comprovou se no momento que ele fica mais rápido todas as luzes continuam a piscar? Porque pode haver uma lâmpada traseira com o filamento semi-interrompido, aí quando a lâmpada se aquece ela deixa de acender.

Ou uma oxidação nos contatos dos soquetes, causando esse aquecimento e aumento da resistência do circuito.

Se soltar as lâmpadas e reinstalá-las em seus soquetes depois de eliminar a oxidação, na minha opinião só trocando o relé do pisca.

Falando nisso, o retificador/regulador que eu tinha trocado há coisa de 2 meses parou de carregar a bateria e teve de ser trocado de novo, ainda em garantia.

O problema surgiu poucos dias depois que mandei lavar a moto, talvez haja relação. A propósito, esse componente já era nacional, o original durou 3 anos.

Tamos todos na roça com essa indústria nacional...

Um abraço,

Jeff

jeff escreveu:Obrigado, Artur

Se o pisca está mudando de velocidade durante o funcionamento, algum componente está em curto e provavelmente causando algum aquecimento. Você comprovou se no momento que ele fica mais rápido todas as luzes continuam a piscar? Porque pode haver uma lâmpada traseira com o filamento semi-interrompido, aí quando a lâmpada se aquece ela deixa de acender.

Ou uma oxidação nos contatos dos soquetes, causando esse aquecimento e aumento da resistência do circuito.

Se soltar as lâmpadas e reinstalá-las em seus soquetes depois de eliminar a oxidação, na minha opinião só trocando o relé do pisca.

Falando nisso, o retificador/regulador que eu tinha trocado há coisa de 2 meses parou de carregar a bateria e teve de ser trocado de novo, ainda em garantia.

O problema surgiu poucos dias depois que mandei lavar a moto, talvez haja relação. A propósito, esse componente já era nacional, o original durou 3 anos.

Tamos todos na roça com essa indústria nacional...

Um abraço,

Jeff

Preciso mudar minha assinatura de:
Minha moto não está suja, é uma película natural de proteção para a pintura.
para:
Minha moto não está suja, é uma película natural de proteção para a pintura e parte elétrica.

L340 escreveu:
Preciso mudar minha assinatura de:
Minha moto não está suja, é uma película natural de proteção para a pintura.
para:
Minha moto não está suja, é uma película natural de proteção para a pintura e parte elétrica.

Acho que o problema nem é lavar a moto em si, é inventar moda, a Carol eu lavo as peças aparentes, e ainda não vi problemas com isso, o problema é ficar jogando agua por baixo do tanque, por baixo da moto, vejo muita gente lavando por baixo do paralama e deixa aquilo brilhando, na primeira poça de agua já era. E nada de máquina de alta pressão, agua a uma pressão leve no motor e sem pressão nas outras peças.

Abraços

Um caso estranho que ocorreu com minhas kansas hje.

A area do painel .

Ali no elocimetro mesmo.

As luzes internas ali não acendem...

o velocimetro fica todo apagado.

e é so ali o resto da parte eletrica esta Tudio bem.

O que sera que pode ser ?

lord_nyo escreveu:O que sera que pode ser ?

Um bom motivo para abrir seu painel

lord_nyo escreveu:
Um caso estranho que ocorreu com minhas kansas hje.

A area do painel .

Ali no elocimetro mesmo.

As luzes internas ali não acendem...

o velocimetro fica todo apagado.

e é so ali o resto da parte eletrica esta Tudio bem.

Pelo que me lembro, os conecotores dele ficam dentro do farol, seria legal ver se está tudo encaixado por lá antes de olhar no velocímetro.

opa vlwss

vou desmontar o farol e ver os conectores la

obrigadão