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[DICA] óleo sintético não!

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[DICA] óleo sintético não! Empty [DICA] óleo sintético não!

Mensagem  jeff Qui Jun 12, 2008 10:54 am

Pessoal,

Cuidado com o uso de óleo sintético. Além de não ser recomendado pelo fabricante (o que pode implicar em perda da garantia), o óleo sintético pode causar um efeito contrário: trepidação e desgaste da embreagem.

A embreagem das motos trabalha em banho de óleo, e o óleo sintético (assim como aditivos tipo grafite e molykote) aumentam a patinagem do pacote de discos da embreagem. Fique com o óleo recomendado (a concessionária daqui de Santo André informou que é o Selenia). Verifique o nível diariamente, procure completar com óleo da mesma marca e tipo. Ou, em uma emergência, use um óleo mineral equivalente.

Inté,

Jeff
PS: Na próxima página há uma transcrição de um texto do Tite a favor do óleo sintético, desde que seja especial para motos. Se ele falou, está falado.


Última edição por jeff em Qua Set 10, 2008 8:44 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  marcelo_rsb Qui Jun 12, 2008 11:05 am

Eu já postei algo sobre isso..., na verdade não é bem assim...
O que não pode fazer é usar óleo de carro em moto, justamente devido a moto usar disco de embreagem banhado no óleo do motor... agora se o óleo sintético for específico para motos não a problema algum, inclusive a moto "só tem a ganhar"! Alias, nem óleo de carro mineral deve ser usado na moto.

Grafite e molicote são meio desincados pra quase tudo, por mais que ele tenha propriedades relacionadas a fricção exceletes nos motores atuais onde as vezes são usadas ligas e tratamentos exóticos pode acabar acontecendo um efeito reverso...
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Mensagem  jeff Qui Jun 12, 2008 11:57 am

Olá, Marcelo

Parece que você é meu leitor mais fiel eheh

O problema que vejo está justamente nisso, o pacote de discos de embreagem foi concebido para trabalhar em uma determinada condição de atrito e viscosidade. As motos já apresentam uma tendência maior para a patinagem da embreagem, devido ao banho de óleo. Ao diminuir o atrito (o que é bom para todos os outros componentes), os discos acabam sofrendo um desgaste maior. E como são muito finos, não há muita margem para compensar o desgaste, e em pouco tempo você começa a ter problemas com a troca de marchas, etc.

De fato, seria interessante saber se esses problemas que o pessoal anda relatando não se localizam entre o guidão e as pedaleiras. Wink

Um abraço,

Jeff
PS: desincado???
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Mensagem  LION Qui Jun 12, 2008 4:05 pm

[DICA] óleo sintético não! Image128 Então,desde ontem quando eu comprei tal óleo,eu reparei que esse atende todas exigências especificadas no manual do proprietário e que no mesmo manual não ví restrições sobre óleo sintético,inclusive esse é recomendado para motos e não ví porquê não comprar,hoje cedo levei minha Speed para à revisão de 3.000Km,mostrei o óleo ao mecânico que me afirmou que posso colocá-lo sem problemas .
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Mensagem  jeff Qui Jun 12, 2008 4:19 pm

Caramba. Lion!

Já 3000? Cara, o tempo voa! Isso é muito legal.

Sugiro aos usuários que postem a experiência com esse óleo, se realmente acontece o que eu disse (torço para que não; afinal, desejo o melhor a todos os participantes) e continuarmos com essas trocas de informações.

Um abraço,

Jeff
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Mensagem  Petrucelli Qui Jun 12, 2008 4:47 pm

Ok!!
Na troca dos 2000 Kms, usei esse. Gostei do que lí no site do fabricante, e como é uma marca tradicional, acho que não estão de "bravata"...
A grosso modo, são três atuações diferentes(câmbio,embreagem e motor) que esse óleo pode agir. O que dispara a "mágica" nos aditivos, basicamente são diferentes pressões, diferentes formas de atritos, diferentes substratos, diferentes esforços. P/ cada faixa dessas variáveis, ocorre um fenômeno correspondente que causa sua corretat atuação, de modo diferente p/ cada situação, no mesmo óleo!! Cada
aditivo "acorda" em cada situação própria...Affffss...Chic esse trem!!!
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Mensagem  jeff Qui Jun 12, 2008 5:34 pm

Petruchelli,

És um poeta!

Só espero que nossas bem-amadas (motocicletas) não fiquem confusas com tantas diferentes qualidades e atributos proporcionados...

E falando em bem-amadas, não esqueçam que hoje é dia delas (a(s) outra(s))!

Tudo de bom,

Jefferson
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Mensagem  jeff Qui Jun 12, 2008 5:35 pm

Ops

Sorry pelo "h" extra...
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Mensagem  LION Qui Jun 12, 2008 9:35 pm

jeff escreveu:Caramba. Lion!

Já 3000? Cara, o tempo voa! Isso é muito legal.

Sugiro aos usuários que postem a experiência com esse óleo, se realmente acontece o que eu disse (torço para que não; afinal, desejo o melhor a todos os participantes) e continuarmos com essas trocas de informações.

Um abraço,

Jeff
Pois é Jeff,rapidinho os 3.000 Km rodados,e olha que à minha está comigo hj à 2 meses e 9 dias.Um abraço.KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK,e olha que durante à semana,ela fica praticamente sem sair daquí de casa,agora quando chega fds,aí eu sumo no mundo com ela,só altas kilometragens.
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Mensagem  Kaiser Marcellus Qua Jul 30, 2008 2:28 pm

ALGUEM PODERIA ME INFORMAR SE O OLEO BR É RECOMENDADO??
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Mensagem  tos3719 Qua Jul 30, 2008 3:06 pm

O recomendado é o SELENIA 20W50

mas o povo (eu) por ai usa mais CASTROL e MOBIL PRETO
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Mensagem  coyote de dafra Qua Ago 20, 2008 9:44 pm

marcelo_rsb escreveu:Eu já postei algo sobre isso..., na verdade não é bem assim...
O que não pode fazer é usar óleo de carro em moto, justamente devido a moto usar disco de embreagem banhado no óleo do motor... agora se o óleo sintético for específico para motos não a problema algum, inclusive a moto "só tem a ganhar"! Alias, nem óleo de carro mineral deve ser usado na moto.

Grafite e molicote são meio desincados pra quase tudo, por mais que ele tenha propriedades relacionadas a fricção exceletes nos motores atuais onde as vezes são usadas ligas e tratamentos exóticos pode acabar acontecendo um efeito reverso...
PESSOAL, EXISTE UMA ESPECIFICAÇÃO PARA CARROS E MOTOS, OLHEM SEMPRE NA ESPECIFICAÇÃO DO ÓLEO, TEM QUER SER JASO, CASO CONTRÁRIO NÃO SERVE PRA MOTO. SER FOR SINTÉTICO MELHOR AINDA.

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Mensagem  amsbetinho Sex Ago 22, 2008 10:25 pm

Olá, pessoal!

Unindo o lado bom das duas questões presentes neste tópico, resolvi comprar o óleo a seguir:
[DICA] óleo sintético não! Ams-e610
Castrol GP Trizone 20W50. É um óleo mineral, que tem as mesmas características do Actevo - com a tecnologia Trizone. Ou seja, até a moto completar seu período de amaciamento, vou usar esse óleo a cada 1000km (minha Speed tá agora com 1750km), pois li também em algum lugar que o recomendado para os primeiros quilômetros da moto é o uso de óleo mineral. Como o Castrol é um dos melhores óleos do mercado e ainda tem essa tecnologia que atua em três diferentes zonas do motor, nada melhor do que usar um que, pra completar, seja mineral.
Na verdade, nem sabia que existia esse aí, mas hoje quando fui ao supermercado comprar óleo para a Speed, vi que o Actevo estava na promoção (R$17,90 - antes era R$19,00). Já estava com uma garrafa na mão quando olhei para o lado e vi apenas 3 litros desse que comprei. Li as especificações, comparei com o Actevo e vi que a única diferença é que um é mineral e o outro sintético.
Pronto! Tá aí a dica para quem preferir o uso de óleo mineral.

Abraço a todos!

Ah! O preço deste que comprei foi de R$13,90.
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[DICA] óleo sintético não! Empty óleo JASO

Mensagem  jeff Sáb Ago 23, 2008 11:20 am

coyote de dafra escreveu:PESSOAL, EXISTE UMA ESPECIFICAÇÃO PARA CARROS E MOTOS, OLHEM SEMPRE NA ESPECIFICAÇÃO DO ÓLEO, TEM QUER SER JASO, CASO CONTRÁRIO NÃO SERVE PRA MOTO. SER FOR SINTÉTICO MELHOR AINDA.
Não é bem assim.

JASO é apenas a sigla da entidade japonesa que estabelece as normas de engenharia automotiva no Japão, e significa Japanese Automotive Standards Organization. Tem papel semelhante ao da API (American Petroleum Institute), SAE (Society of Automotive Engineers) ou ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

A palavra JASO sozinha não diz nada. Um óleo com uma especificação JASO FC atende às normas da indústria japonesa para motores dois tempos (não é o caso das Dafra), enquanto uma especificação JASO MA define os óleos para motores quatro tempos. Uma norma JASO terá uma norma API, SAE ou ABNT similar, mas não necessariamente equivalente. A especificação que vem depois da palavra JASO é que definirá exatamente o tipo de óleo.

Se um fabricante recomenda um óleo de especificação SAE 20W-50, qualquer óleo dessa especificação atenderá às condições de trabalho do motor. O importante é atender a essa especificação, sem se preocupar com normas de outras origens.

Abraço,

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Mensagem  nego Sáb Ago 23, 2008 11:41 am

alo jeff; gostei de explicação, sabe que a gente pesquisando acha informações importantes, tipo esta da norma japoneza eu não sabia, mais uma para a coleção, muito obrigado amigo, valeu.
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Mensagem  jeff Sáb Ago 23, 2008 1:05 pm

amsbetinho escreveu:
Castrol GP Trizone 20W50. É um óleo mineral, que tem as mesmas características do Actevo - com a tecnologia Trizone.
Olá, Betinho

Esse óleo parece ser uma boa opção para quem não é fã dos sintéticos. Pretendo experimentar assim que puder, quem sabe até o final de setembro.... Já te falei que meu grupo de consórcio desencantou? Finalmente formaram o grupo e até realizaram a primeira asssembléia, mas a greve dos correios atrasou a carta do aviso e não pude participar... Eu e minha sorte... Vamos ver o que acontece na próxima!

Um abraço,

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Mensagem  Fernando Moreira Dom Set 07, 2008 3:58 pm

Troquei o óleo por um Castrol e vi uma baita diferença, até o som do motor mudou, fora o cambio que está mais macio.

Abraço
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Mensagem  coyote de dafra Ter Set 09, 2008 10:06 pm

Desculpe pessoal, não me expressei direito sobre o óleo e a especificação JASO. mas vamos lá.

Como disse o nosso amigo virtual, a sigla JASO não diz nada sozinha, como API, SAE e etc. A JASO FA, FB E FC é para condição severa para motos 2 tempos (o que não é o nosso caso).
Entidades: SAE - Society of Automotive Engineers: É a classificação mais antiga para lubrificantes automotivos (o que ainda não é o nosso caso)
API - American petroleum Institute: Grupo que elaborou especificações que definem níveis de desempenho que os óleos devem atender. EX: API SL, SJ, SH e etc.
ACEA- Association des Constructeurs Européens de L´Automobile: Classificação européia associam teste da classificação da API, ensaios de motores europeus. (ainda não é o nosso caso)
JASO - Japanese Automobile Standarts Organization: Define a especificação para a classificação de lubrificantes para motores a dois tempos e quatro tempos ( o que é o nosso caso. hehe)
e ainda o NMMA -National marine manufactures association que é para motores marítimos.
Posso usar um óleo API SJ na minha moto? NNNNNNÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!!! Os níveis de aditivação indicados para motos 4 tempos são geralmente característicos de óleo com desempenho API SF OU SG. óleos API SH, SJ E SL possuem um nível de aditivação que pode comprometer o funcionamento do sistema de embreagem da moto, que também é lubrificado pelo óleo do motor.
Devo adcionar aditivo extra no óleo?? NNNNNÃÃÃÃÃOOOO!!! O óleo já vem aditividado de fábrica, nada de óleo mais grosso pro motor durar mais e aditivos prometendo milagres...

UFFA, eu acho que consegui tirar a dúvida...

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Mensagem  LION Qua Set 10, 2008 8:29 am

Técnica
Sangue bom

O óleo é considerado o sangue da sua moto:
quanto mais novo e limpo maior será a durabilidade do motor

Um dos temas que mais gera dúvidas entre motociclistas é o departamento de lubrificantes. Por exemplo, qual a diferença entre óleo sintético e mineral? O óleo sintético dura mais? Pode-se usar redutores de atrito? O que significa aquela sopa de letrinhas estampada no rótulo dos lubrificantes?
Desde o óleo que vai no motor, até óleo de bengala, fluido de freio e óleo dois tempos, todos são focos de erros comuns e de preconceitos trazidos em função do uso em automóveis. Ainda existe um número grande de motociclistas que trata a moto como se fosse um carro de duas rodas, esquecendo-se de alguns itens exclusivos ao mundo da moto.

Logo de cara, uma diferença técnica na embreagem entre carros e motos determina uma utilização radicalmente oposta. Com raras exceções, as motos têm embreagem multidisco em banho de óleo. Basta ver na ficha técnica para encontrar esta especificação em todas as motos japonesas e na maioria das européias. A exceção fica por conta da BMW e Guzzi. Por ser banhada em óleo, o mesmo que a gente coloca no cárter e lubrifica o motor, a embreagem torna-se muito mais sensível ao tipo de óleo. Umas das perguntas mais comuns entre motociclistas é sobre os chamados aditivos para motor. Justamente por conter na formulação componentes que são redutores de atrito, eles impedem o bom funcionamento da embreagem. O sintoma é a famosa patinada, quando o motor sobe de giros, mas a velocidade não aumenta. Portanto, nada de aditivos no óleo.

A dúvida campeã de audiência nos departamentos de atendimento ao consumidor das empresas produtoras de lubrificante diz respeito às diferenças entre óleo sintético e mineral. Poderíamos escrever páginas a respeito deste item, mas pode-se reduzir da seguinte forma: o óleo mineral tem características próprias e sua estrutura molecular original limita as alterações na sua composição. Desta forma, não é possível alterar de forma significativa seus parâmetros naturais de viscosidade, oxidação ou volatilidade.

Já no óleo de base sintética, a formulação é toda criada em laboratório, utilizando inclusive base vegetal. Com isso pode-se alterar as características gerais, obtendo maior índice de viscosidade, maior estabilidade térmica, ponto de fluxão mais baixo, maior resistência à oxidação e menor volatilidade. Em suma, o óleo sintético tem maior capacidade de lubrificação em limites extremos de utilização da moto.

Neste ponto aparece um dos preconceitos mais comuns. Normalmente, os usuários de moto julgam que um limite extremo é sinônimo de alto desempenho, rotações elevadas, enfim, pilotar a todo gás. Só que, na verdade, o momento de maior stress do motor é na partida a frio.

Tudo começa quando a moto pára na garagem, ao final de uma jornada. O óleo ainda quente, escorre pelas partes internas e fica depositado no cárter, onde vai permanecer esfriando até atingir a temperatura ambiente e o motor ser acionado novamente. Aí começa o stress. Pela manhã, quando o motor for acionado, o óleo vai demorar algum tempo até ser bombeado por todos os componentes, sobretudo as partes altas - comando de válvulas, por exemplo. Neste momento o óleo sintético mostra-se mais eficiente porque o tempo necessário para preencher todo o motor é cerca de três vezes menor do que no mineral. Quem faz uso mais estressante do motor é aquele que roda pouco, apenas nos finais de semana, mantendo o motor desligado por vários dias seguidos; ou o contrário, como motofretistas que usam a moto diariamente, com muitas paradas.



Respondendo às perguntas, o óleo sintético é efetivamente melhor para o motor. Porém, deve-se utilizar somente produtos destinados exclusivamente para as motos. Esta é uma observação importante, porque o óleo sintético para motor de moto é diferente do óleo sintético para motor de carro.

Com relação aos períodos de trocas, este dado é indiferente da composição do óleo. Em primeiro lugar deve prevalecer a recomendação do fabricante da moto. A diferença é que o óleo sintético mantém a capacidade de lubrificação por um período maior. Ou seja, quando o usuário for trocar o óleo, ele ainda estará com boas condições de lubricidade, enquanto o mineral já estará com suas capacidades reduzidas. Mas os períodos de trocas devem ser respeitados. Não vá na conversa de frentistas, que tentam justificar o preço maior do óleo sintético, alegando que "duram" mais. Isso é mentira!

Devemos lembrar que o mercado também oferece óleo sintético dois tempos, para ser misturado à gasolina. Como os motores dois tempos foram precoce e injustamente condenados por questões ambientais, geralmente o óleo 2T sintético é destinado às motos de competição. Mas quem roda de scooter ou com as 2T sobreviventes, têm neste produto algumas vantagens significativas, como a menor emissão de fumaça, maior capacidade de mistura à gasolina e redução na formação de carbono. Além disso, algumas fábricas acrescentam substâncias aromáticas que eliminam aquele cheiro desagradável de óleo queimado.



..

Outros óleos

Alguns motociclistas simplesmente esquecem que existem outros fluidos na moto. Os óleos esquecidos são os da suspensão dianteira e do freio. Os chamados óleos de bengala perdem eficiência quando submetidos a um stress muito grande (rodar constantemente por vias esburacadas) ou sob alta temperatura. Nas motos convencionais não é preciso alterar o tipo de óleo para se adaptar a um uso específico. Mas deve-se observar o manual do proprietário onde consta o período de troca do óleo. Sim, o óleo de bengala também precisa ser trocado periodicamente.

Já o óleo de freio só merece atenção quanto às suas propriedades. Alguns motociclistas que rodam de moto esportiva, sob condições severas, podem sentir o freio "borrachudo", resultado do aquecimento excessivo do óleo. Neste caso é preciso alterar por um produto que atenda às normas mais exigentes. Na embalagem do óleo há a especificação DOT, uma norma criada pelo departamento de transporte americano. Em motos convencionais esta norma varia entre DOT 3 e DOT 4, sendo que o DOT 4 é mais resistente às altas temperaturas.

E para encerrar o plantão de dúvidas, outra que embaralha a cabeça de todo mundo é a famosa "posso misturar óleos de marcas diferentes?". Desde que sejam da mesma especificação, sim, pode misturar as marcas. Mas se for de classificação diferente é melhor evitar a mistura. Agora, se for mudar a base mineral para base sintética é preciso trocar não apenas todo o óleo, mas também o filtro.

O livro sagrado de qualquer motociclista é o Manual do Proprietário. Nele pode-se tirar muitas destas dúvidas. O que não pode é o motociclista acreditar em alguns "conselhos" de amigos e até de algum vendedor despreparado. Se o ponto de interrogação persistir na cabeça, não vacile: recorra ao Manual.



Nocividade

Por conter inúmeros produtos venenosos, carcinogênicos, tóxicos, irritantes e não é biodegradável, o óleo usado está automaticamente classificado como um "resíduo perigoso" e como tal tem de ser manipulado, escoado, recolhido, armazenado, tratado e utilizado de acordo com legislação específica.

Além de ser um produto de elevado risco para a saúde, por contato com o corpo humano, o seu despejo na natureza constitui uma agressão ecológica violentíssima. Estudos eco-biológicos apontam que o contato de um óleo usado sobre o solo destrói a flora de uma tal forma que ela só se recompõe totalmente passados 15 anos. Os mesmos estudos indicam que o despejo de 5 litros de óleo usado sobre a água origina a formação
de uma película oleosa com um diâmetro de 5 quilômetros. Os despejos nos esgotos provocam a inibição do sistema de depuração das estações de tratamento.

A forma tradicional de reutilização dos óleos usados tem sido a queima, aproveitando o seu excelente potencial energético. No entanto, a queima sem um pré-tratamento que retire as substâncias nocivas, só agrava o problema do impacto ambiental, pois é mais perigosa a poluição atmosférica do que a poluição dos solos e das águas devido ao despejo.

O fato de, simultaneamente, o óleo usado ser um resíduo perigoso e ter um potencial econômico, coloca a questão da sua reutilização de uma forma que seja aceitável e possa contemplar as duas vertentes, a saber, o escoamento não nocivo e a contribuição para a poupança energética de uma forma rentável.

Historicamente, as atividades de recolha e de reutilização eram limitadas e dominadas por pequenos empresários sem preparação técnica nem meios para um eficaz tratamento e, em vários casos, com poucos escrúpulos. O mercado paralelo de recolha e reutilização (sem tratamento) dos óleos usados foi e é dominado pelos chamados "sucateiros" que recolhem e revendem o óleo usado para queima, como complemento da sua atividade principal, a sucata metálica.

O incremento de vendas de lubrificantes nos hipermercados veio acentuar a tendência para a "auto-troca" por parte dos motociclistas, aumentando assim o risco de despejos na natureza. O atual quadro legislativo impõe regras que obrigam os utilizadores de lubrificantes e enquadram as atividades de recolha, armazenagem e tratamento dos óleos usados, as quais só podem ser desenvolvidas por entidades licenciadas para estes efeitos. A violação destas regras é reprimida por um leque de multas, ao incluir a figura de "crime ecológico", e prevê a pena de prisão para os responsáveis.

As formas previstas para o destino dos óleos usados são a sua reutilização (como combustível ou como óleos base re-refinados) ou a incineração, todas tendo de cumprir regras químico-ecológicas definidas.


Deveres do usuário

Quanto ao usuário individual ou coletivo de lubrificantes, é vedado qualquer despejo, sendo obrigatória a sua entrega a um recolhedor licenciado. O mais fácil é levar o óleo velho a um posto de gasolina que possua o serviço de troca. Lá, eles armazenam os resíduos para posterior reaproveitamento.

• Reutilização como combustível: Esta é a forma clássica de reutilização dos óleos usados. Afim de que o óleo usado seja aplicado para queima, ele é sujeito a um tratamento primário para extração da água e dos sedimentos.

• Re-refinação: Dado o elevado teor de hidrocarbonetos com cadeias moleculares dos óleos base, tem havido esforços esporádicos incentivados pelos governos de alguns países para a re-refinação e subseqüente re-incorporação das frações resultantes na composição de lubrificantes. Novas tecnologias de re-refinação têm vindo a ser desenvolvidas, com recursos a processos de tratamento com hidrogênio, propano e reagentes não-ácidos. Estes processos asseguram melhor qualidade dos derivados e formação de sub-produtos menos agressivos. No entanto, estes processos são onerosos e dificilmente amortizáveis e a sua implementação tem sido muito limitada.

De uma forma geral, a re-refinação que chegou a ter algum sucesso nos EUA e em alguns países europeus, sobretudo nas épocas das "crises de petróleo". Há hoje uma retração no negócio, por envolver custos operacionais elevados que tornam esta atividade pouco competitiva face ao negócio dos óleos base virgens e, assim, está em retomada a tendência preferencial pela reutilização dos óleos usados como combustível.

• Incineração: Esta via destrutiva é utilizada, sobretudo, quando se verifica a impossibilidade de reutilização devido à presença de certos tipos e níveis de contaminantes nocivos.

*Fontes consultadas: Agip do Brasil; Valvoline, Galp
- O contato de um óleo usado sobre o solo destrói a flora de uma tal forma que ela só se recompõe totalmente passados 15 anos
- O despejo de 5 litros de óleo usado sobre a água origina a formação de uma película oleosa com um diâmetro de 5 quilômetros
- Os despejos nos esgotos provocam a inibição do sistema de depuração das estações de tratamento



Sopa de letras

As embalagens dos óleos trazem uma série de informações, algumas compreesníveis, outras totalmente enigmáticas. Vamos resumir as principais delas.

API (American Petroleum Institute), JASO (Japonese Automobile Standards Organization) e ACEA (Association des Constructeurs Européens d'Automobiles) são as três entidades licenciadoras de lubrificantes mais conhecidas para motos.

A API classifica os seus níveis de performance para motores de ciclo Otto (a combustão por centelha) como "S". Atualmente, o nível API mais elevado é o SJ.

A ACEA determina a letra "A" para motores de ciclo Otto. Neste momento, o nível ACEA mais elevado para gasolina é "A3".

A JASO - Japanese Automobile Standards Organization - define especificação para a classificação de lubrificantes para motores a dois tempos (FA, FB, e FC, em ordem crescente de desempenho).

A viscosidade exprime a velocidade com que um lubrificante flui a uma determinada temperatura. Trata-se de uma grandeza mensurável e expressa em unidades, das quais a mais utilizada é o Centistoke. Mas atenção! Não confunda viscosidade com índice de viscosidade.

O índice de viscosidade exprime a maior ou menor variação relativa com que um lubrificante altera a viscosidade com a alteração da temperatura. Exprime-se através de um número calculado empiricamente e não apresenta unidades. Um lubrificante com maior índice de viscosidade que outro varia menos de viscosidade com a alteração da temperatura.

Em todo o mundo as viscosidades dos lubrificantes são classificadas em graduações SAE (Society of Automotive Engineers) diferenciadas para motores e para transmissões. As classificações SAE distingüem limites diferentes para viscosidades a frio (número seguido da letra "W", de winter, inverno em inglês) e a quente. A tendência atual é para a utilização de lubrificantes multigraduados com limites a frio e a quente (por exemplo, SAE 15W-50 para motores).



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*Geraldo Tite Simões é jornalista e instrutor de pilotagem e mantém uma coluna mensal na Revista MOTOCICLISMO .
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[DICA] óleo sintético não! Empty Re: [DICA] óleo sintético não!

Mensagem  jeff Qua Set 10, 2008 8:42 am

Tá bom, entrego os pontos. Óleo sintético (mas especial para motos!)

Se o Tite falou, quem sou eu para ir contra?

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Mensagem  mi_jones Qua Set 10, 2008 8:44 am

cara*** nunk vi um post tão grande, espero q ngm "quote" ele senaum ....
depois quando tiver um tempo aqui do trampo eu vou ler! VLW LION Very Happy
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Mensagem  amsbetinho Qua Set 10, 2008 2:00 pm

jeff escreveu:Tá bom, entrego os pontos. Óleo sintético (mas especial para motos!)

Se o Tite falou, quem sou eu para ir contra?

Jeff

Também me convenci, Jeff.
Assim que acabarem os dois galões de óleo mineral que comprei passo a comprar óleo sintético.
Valeu, Lion.
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Mensagem  Marcelo Soares Calçada Qua Set 10, 2008 6:17 pm

mi_jones escreveu:cara*** nunk vi um post tão grande, espero q ngm "quote" ele senaum ....
depois quando tiver um tempo aqui do trampo eu vou ler! VLW LION Very Happy

hehe pode deixar que ninguem irá cortá-lo.... What a Face
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Mensagem  coyote de dafra Qui Set 11, 2008 9:20 pm

[ .[/quote] Gostei, é isso aí mais um pouco. rs...
Agora só tenho uma pergunta, aonde vocês descartam o óleo usado???
Vou dar uma dica, quem troca nas casas de moto não a necessidade por alguns já fazem o descarte correto, mas se vocês trocam o óleo em casa, guarde-o em garrafas e vá até uma oficina mecânica mais próxima e joge no barril que eles tem, que no final do mês tem algumas empresas que recolhe esse óleo e trata todo esse óleo. Ou guarde pra passar no cachorro com sarna, óleo com enxofre. hehehe

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Mensagem  marcelo_rsb Qui Set 11, 2008 11:43 pm

Nuss, passar no cachorro foi foda!!! Vou encarar como uma piada! Já pensou tu quando muleke com piolho e tua mãe passa querosene no teu cabeção e diz que é pra matar tudo, inclusive vc... uhauhhuahua



Agora quanto ao óleo o meu comentário(segundo post do tópico) foi baseado exatamente nesse texto do tite!!!
Por isso havia dito que sintético pode, desde que seja sintético específico para moto... inclusive qualquer óleo usado na moto deve ser específico para isso!
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