Banguela - A novela (ih! rimou!)

Bom, pessoal, esse post vai ser grande como qualquer novela mas vale ser lido pela quantidade de informações e dicas (fora o meu tempo gasto pra escrever, né ). Pros preguiçosos, as maiores dicas começam a partir do capítulo IV.

Finalmente chegou a hora de contar a tão adiada novela que passei com a banguela (não é que rima mesmo!?). Todos conhecem meus causos com ela mas a novela que levou ao recente desgosto e ao final, até o momento, feliz.

CAPÍTULO I - O Começo

Bom, tudo começou há alguns meses. Indo levar dona encrenca pra casa, umas 23hs... Acabavamos de sair do elevado da perimetral e já estavamos na pista da esquerda do elevado do gasômetro para pegar a Av. Brasil (exatamente em frente ao antigo JB ou atual INTO pra quem é do Rio). Do nada um estalo e a moto perde tração. Acelerava, passava marchas mas nada de tração. Por sorte, por ser uma via expressa, ainda tinha bastante inércia. Alerta ligado, joga pra mureta pq não tem acostamento e reza pra ninguém passar por cima da gente. Na minha cabeça, a embreagem tinha ido pro saco. Ao olhar, lá estava a minha corrente com retentor cara estourada. O elo de junção quebrado, então, sem solução na hora. Liguei pro meu pai vir com o carro buscar ao menos a dona encrenca já que a região não é nada legal. Empurrei a moto até o primeiro posto Shell na Av. Brasil (depois do cemitério do Caju) e esperei o reboque. R$100,00 mais pobre na manhã seguinte, lembrei que tinha o elo de junção de uma outra corrente novinha com retentor que tinha comprado e ficou curta e por isso nunca usei. Uma bela surra pra colocar o bendito, mas funcionou. E assim fui pra oficina, beeeem devagar por causa do barulho na relação. Chegando lá, falo com o mecânico que, ao olhar pra moto acha na hora nada menos que TRÊS prisioneiros da coroa quebrados. Já fazia algum tempo que eu ouvia algum barulho na relação, mas não imaginaria isso jamais. Na verdade, um ou dois deles quebraram no tal dia, e o barulho devia ser um deles quebrado. O cara alertou que as buchas da coroa estavam um pouco gastas, mas nada pra se preocupar, dava pra rodar mais uns 10000 segundo ele (não vi pessoalmente). Os parafusos quebrados foram trocados pelos de CG 150 que o cara tinha na oficina e R$10,00 mais pobre saí confiante de que tudo estava resolvido. Ledo engano...

CAPÍTULO II - O Retorno

Alguns dias depois, com a patroa tão amedrontada com o primeiro evento na moto que ouvia até peido de gárgula, fui levar ela em casa denovo. Passando sob a linha do trem da Leopoldina, ela ouve um ruído. Eu dou uma bronca nela por andar tão assustada com qq coisa na moto. E isso era sábado umas 18hs. Sigo para a linha vermelha e eis que na última curva antes da entrada da Washington Luiz, fico novamente sem tração. Encosto, já sem luz do dia, via expressa, carros a 120km/h tirando fino da moto pois também não tem acostamento. Desço e olho e bingo. Lá está a corrente aberta denovo. dessa vez o elo de junção empenado e sem o acabamento e trava. Muita graxa e um tempo depois, um amigo de duas rodas pára e me dá um famoso pé-pé até o posto BR do Via Show. Sem a menor vontade de pagar mais R$100,00 de reboque, empurro a moto até um outro posto mais pra dentro na Pavuna. Muita gente solidária, mas nada de dar um jeito de emendar a corrente nem achar alguém pra dar um pé-pé. Até que eu vejo uma moto parada num bar perto e vou perguntar se era de alguém do bar e se poderia me dar um pé-pé. O cara não podia, mas felizmente me cedeu um elo de corrente q ele tinha preso na moto. Tentei pagar, mas ele não aceitou. Finalmente arrumo a corrente umas 22hs e sigo com a patroa pra casa dela novamente no sapatinho. No dia seguinte, domingo pela manhã vou eu tentar achar uma oficina aberta para arrumar a moto e poder voltar pra casa. Felizmente acho uma oficina na Estrada Rio do Pau (Leleo motos) e mando trocar a relação toda. Tivemos alguma dificuldade de achar algum pinhão de 16 dentes que ficasse com pouca folga (o ideal era sem nenhuma) mas ficou aceitável (inclusive, esqueçam pinhões de 17 dentes. Cabem no eixo mas ficam raspando na campana. Isso fora a perda absurda de torque que teria). Quando olho as buchas da coroa, completamente detonadas, 3 delas com os núcleos de metal soltos. Procuramos alguma que servisse mas nada feito. Então ficou assim mesmo e o mecânico disse que dava pra rodar tranquilo. Aproveito e pego um elo de junção e prendo na moto (não fico na mão nunca mais e posso ajudar alguém). R$80,00 mais pobre, volto pra casa da patroa rancando o couro da moto pra testar e parece tudo OK. Fico então até mais tarde e volto pra casa por volta das 00hs. Chegando em casa, 2 quarteirões antes da embaixada americana, perto da Lapa, um estrondo e o motor quase morre. Aperto a embreagem e tudo bem, engreno QUALQUER marcha e ela quer morrer. Ainda no embalo, procuro um lugar iluminado, afinal eram qse 1h da madruga. Pensei novamente na embreagem. Engano novamente. Lá estava a corrente fora da coroa (mas dessa vez fechada) mas irremediavelmente presa debaixo da campana do pinhão. Empurro a moto alguns Km até em casa muito PUTO da vida, passando por lugares nada amigáveis mas chego bem. Elo comum só até poder trocar tudo. Custando R$70,00 a corrente, prefiro a comum que custa R$20,00 e se arruma em qualquer esquina".

CAPÍTULO III - Requintes de crueldade

Manhã seguinte, vou olhar o que aconteceu e a corrente está embolada e entalada sobre o pinhão e quebrou um pedaço interno da campana do pinhão. Consegui soltar e coloquei a corrente no lugar. Dias depois sigo pra oficina novamente. Na mesma oficina onde arrumei os prisioneiros da coroa, o mecânico acha uma suposta folga na balança e aperta. Diz que com isso não deve voltar a acontecer e que alguns pequenos ruídos que escuto na relação se devem a alguns dentes da coroa um pouco ralados quanto a corrente pulou mas nada para se preocupar. Sigo pra casa da patroa novamente, mas dessa vez pela Av. Brasil pois poderia parar em algum posto caso tivesse problemas. Vai tudo bem até eu estar em frente ao Via Show quando um barulho metálico alto acontece e eu perco tração DENOVO!!! Empurro pra um canto e lá está a corrente fora da coroa denovo, mas fechada. e a campana do pinhão com uma rachadura enorme. Já vacinado, tinha uma chave canhão no alforge, abro e lá está a corrente embolada denovo no pinhão. Solto a corrente e quando viro a chave, acendem a luz do neutro, da primeira e da terceira ao mesmo tempo. Pronto! Arrebentou o chicote do sensor de marchas que passa ali perto do pinhão. Cago e ando e vou novamente no sapatinho pra casa da patroa. Pra completar o pandemônio, já chegando nada casa da patroa, começo a ouvir um zumbido alto, BEM alto. Pensei que fosse o CDI ou algo elétrico depois do chicote, ou que fosse a corrente raspando em alguma coisa já que o zumbido mudava de frequência de acordo com a velocidade da moto. Mais algun KM eu percebo que o barulho vem da frente da moto e ao colocar a mão no velocímetro, ele tremia MUITO e o ponteiro funcionava erráticamente. Foi a primeira vez que minha kansas bateu VDO (literalmente). Cheguei na casa da patroa, fiquei um tempo cagando pra tudo isso e como era uma quinta a noite, nada de oficina. Ao menos o indicador de marchas voltou a funcionar, menos o neutro que agora ficou apagado de vez. Voltei pra casa pilotando como uma donzela e sem a campana do pinhão, mas ao menos sem intercorrências. Desta vez a banguela fica de castigo no estacionamento por quase um mês.

CAPÍTULO IV - O Inicio da Redenção

Depois de muito tempo puto com a moto, parto pro tudo ou nada. Ou ela volta a ser confiável, ou eu passo ela pra frente e pego outra. Primeiro eu páro pra resolver as coisas que jamais confiaria à uma oficina. Tirei o velocímetro e as setas pois a dianteira esquerda estava com a borracha rachada (tirei as duas porque estava complicado demais tirar apenas a seta em questão com o conjunto preso na moto). Venho pra casa e começo a investigar. Primeiro abro o velocímetro e de cara não tem nada errado. Descubro que ele é lacrado, então nada de acessar a parte interna para arrumar sem quebrar alguma coisa (faz-se isso para evitar adulteração do hodômetro total). Resolvo então colocar uma chave de fenda fina no lugar do cabo do velocímetro e girar para ver o que acontece. BINGO! O treco só girava com uma puta força, nada comparável ao que se espera de uma máquina de precisão (leve tom de ironia nesse velocímetro ladrão). Percebo que tem um pouco da graxa original meio seca nos cantos e com uma chave mais fina ainda, removo as placas e com um pouco de limpa contatos e desingrimpante, fica BEM mais solto. Pra arrematar, jogo um pouco de óleo singer que teóricamente vai ter maior duração e poder de penetração que a graxa e fecho tudo. Sim, meus senhores. já ouvi falar de lubrificar o cabo do acelerador, mas lubrificar o velocímetro é novidade. O culpado é esse pino metálico bem no meio da foto abaixo:


Hora de partir pra seta. Com ajuda de uma morça e uma chave inglesa, solto a bendita e faço o mesmo procedimento que tinha feito na seta traseira esquerda quando quebrei estacionando: Colei a borracha quebrada com superbonder e transpassei 4 alfinetes de fora à fora da borracha. Dois em cada direção e opostos diametralmente. É importante virar a ponta que sobra do alfinete para que ele não escape com os solavancos e o tempo Acreditem, testei MUITAS outras soluções quando quebrou a seta traseira e essa é a única que resistiu. A seta traseira está assim tem mais de um ano. Para os que não entenderam, este desenho deve ser auto-explicativo:


Já que estava na meleca mesmo, aproveitei pra dar uma olhada na campana do pinhão para ver o tamanho do estrago. A peça parece ser de alumínio fundido, então esqueçam qualquer emenda. Alias, se alguém resistiu e ainda está lendo isso e conhecer alguma kansas batida mas com essa peça boa e quiser me vender ou doar, aceito de bom grado. Para os que não sabem de que peça se trata ou pros curiosos da desgraça alheia, eis o estrago (lavei a peça com querosene para remover a graxa):






Aproveitei o embalo e, pela primeira vez em mais de 2,5 anos lavei meu capacete inteiro. Males de capacete sem forro removível. Saiu praticamente um suco de pneu. Desmontei ele TODO, lavei todas as peças com sabonete, deixei secar e encerei. Continua velho e lanhado, mas não arranha mais minha pele com as bolinhas (passei um papa-bolinha) nem fede a cachorro molhado.

CAPÍTULO V - A reconstrução

Depois de toda a maratona desmontando as coisas que eu mesmo arrumaria, é hora de remontar tudo e seguir pra oficina pra fazer a parte pesada. Como sempre tem um "senão", o velocímetro que voltou a funcionar sem ruído e sem oscilar, resolveu queimar a última lâmpada que o mantinha aceso. Fiquei só com o ponteiro, mas nada de demais. Setas no lugar e vamos pra oficina. Dessa vez resolvo voltar ao Leleo (estrada Rio do Pau) pois a outra oficina além de suja sempre fazem tudo muito nas coxas. Mas antes passo no Rocha motos (em frente ao Jornal O Dia) e compro um pinhão de 16 dentes (VAZ) e prisionerios novos para a coroa para ter tudo novinho. A coroa da CG 99 eu já tinha em casa uma da VAZ. Fica faltando a corrente. E lá vamos nós pela Av. Brasil que nem novato de moto. Sabado a tarde, oficina cheia, mas espero. O orçamento para trocar as buchas da coroa, a relação (incluindo corrente) e a caixa de direção (que tinha um calo GIGANTE no meio) dá R$ 70,00. Vamos lá (ouch no meu bolso). Quando finalmente começam a minha moto, três caras vão mexer, o que acelerou bem o processo. Enquanto um trocava as buchas e a relação, outros dois cuidavam da caixa de direção. Sem maiores problemas com a troca da caixa de direção onde usei a de rolamentos cônicos da CG150 da marca trilha. Marca de meleca, mas a moto nunca teve uma direção tão macia. Nem quando saiu da loja. Considerem um upgrade (que no começo chega a ser perigoso pra quem pilotou tanto tempo com o calo que mantinha o guidão reto sozinho). Já com as buchas, o serviço que deveria ser fácil, enquanto fechavam a caixa, o pobre mecânico ainda sofria para tirar a segunda bucha. Todos na oficina ficaram pasmos com a resistência das buchas originais. Tanto na constituição quanto para elas sairem do lugar. Surras a parte, saem as 4 buchas, entram as 4 novas, coroa nova, prisioneiros novos e vamos fechar a roda. Imagina se não ia ficar uma folga ainda assim?! Pois ficou. Pouca, mas ficou. Prontamente o rapaz pegou uma arruela de coroa (gambiarra original honda para esse caso e já citada aqui no fórum). Nada feito. A folga era pequena demais pra usar a arruela mas sem alguma coisa a coroa ia ficar sambando demais. Eis que surge a idéia salvadora: Um anél de segmento de CG125. Pimba! perfeito. A coroa ficou justíssima. Hora de colocar o pinhão e a corrente. Tudo tranquilo usando uma corrente grande de broz tirando alguns elos. O pinhão vale algumas notas. Comprei o pinhão BH03.116 da VAZ (o único de 16 dentes que tinha na loja). O bom do site da VAZ é que eles mostram o desenho técnico das peças. Vejam a comparação abaixo:

Pinhão da kansas segundo a VAZ (DB18.115 de 15 dentes):


Pinhão que comprei CG 150 (HB03.116 de 16 dentes):


Observem que, apesar das medidas um pouco diferentes, ele coube sem problemas. Na verdade, me preocupava que o diâmetro menor dos dentes internos não fosse deixar entrar, mas coube. Reparem também que existe uma folga pois o dente interno é menor que o da kansas, mas na prática entrou sem folga. De qualquer forma, depois de alguma pesquisa esse é o pinhão ideal para a kansas

Pinhão CG 125 (HB03.216 de 16 dentes):


Se as medidas da VAZ estão certas, esse pinhão deve caber na kansas sem NENHUMA folga, mesmo com o diâmetro interno menor. Deixo o teste pra vocês.

Mais de 3 horas na oficina, R$20,00 de gorgeta, campana do pinhão mesmo rachada de volta ao lugar e parto com a banguela. Nossa, QUE DIFERENÇA! Complicado manter ela reta com a direção tão macia. Marchas e relação justíssimas após uma pela regulagem durante a instalação. Vou pra casa da patroa arregaçando a motoca. Sabadão tranquilo na casa da patroa e volto pra casa pela Av. Brasil denovo, mas dessa vez forçando para ver se acontece mesmo alguma coisa. Chego tranquilo em casa. Domingão, dia de ir pra patroa denovo. Dessa vez alforges cheios de ferramentas e produtos de limpeza. Enquanto ela vai pra igreja com a mãe, fico eu cuidando de banguela. Banho completo, pretinho nos pneus, hidratante nos alforges e nos bancos do Jeff (tem algum tempo que tirei os meus pra começar finalmente o projeto do banco) e esmalte prata nas partes cromadas enferrujadas irreverssivelmente bem como Kaol nas sem brilho e com pouco ferrugem. Só faltou a cera, mas sem luz é melhor não encerar. Pronto Banguela ficou que parecia zero KM. Quando terminei, tive uma conversa séria com ela. Pode parecer coisa de doido, mas tive mesmo. Falei o quanto eu estava puto e que se nem com essa atenção toda ela fizesse a parte dela, que provavelmente terminava ali a nossa relação. Termina o fantástico, estou eu saindo da casa da patroa quando banguela resolve me fazer uma surpresa. Ao menos essa foi boa. A seta, que há meses só funciona quando aciono o comando do alerta (já postei aqui quer isso é problema de oxidação da pista da chave de seta), resolve funcinar sozinha. Não encostei nisso. Ninguém encostou. Parece que foi a resposta dela à conversa. Vim pra casa feliz (mas ainda pela Av. Brasil) e sem intercorrências.

CAPÍTULO VI - Felizes para sempre?

Bom, segunda cedo (ontem), antes de trabalhar, compro um rolo de fita de teflon (veda-rosca - bom pro fuzzy que tá precisando) e algumas lâmpadas mosquito (as mesmas de painel de carro já que as originais da kansas não vende em lugar nenhum que não na dafra). R$15,00 empobrecido, mas vamos à luta. Fui trabalhar e pronto. Hoje, com mais tempo, finalmente encero a moto, e passo hidratante novamente nas peças de couro onde não vi que faltou. Troquei as lâmpadas do painel (que funcionam todas agora) e ficou faltando apenas trocar a torneira de combustível que, graças a dona encrenca, enchi o tanque por nada) e vai demorar até esvaziar pra poder fazer isso. Agora só faltam mesmo os rolamentos (por prevenção - aproveitei a roda fora e vi que nossos rolamentos são mesmo com o código 6302), a pinça de freio que faz um barulho estranho desde Parati (Jeff deve lembrar), a torneira de combustível, a luz do neutro, a chave de seta e quem sabe uma revisão no motor com troca de algumas juntas e retentores. Final feliz? Felizes para sempre? Quem sabe? Ao menos parece uma boa reconciliação para amigos de longa data brigados há tanto tempo. Essa brincadeira saiu caro. BEM caro. Se valeu? Ainda não sei. Parece que sim. Ao menos no meu psicológico eu sinto poder confiar na moto denovo. Já até andei com a patroa algumas vezes. O fato é: essa história continua...

É isso, pessoal. Eu disse que ia ser longa a história e foi. Mas narra muito do que aconteceu com a moto nesses meses que ando sumido daqui. Muitos dos problemas que várias pessoas aqui devem ter com o tempo e algumas soluções que achei. Espero que possa ajudar alguém.

[]s

rapaz to com o mesmo problema so que estou adiando a conversa e o trato. vou da o trato més que vem! (julho) mas a conversa ja e outra! decidido mesmo a trocar num tem mais volta! mas só trocarei para pegar uma maior! que é o futuro de todo bom motociclista.

Caraca hein Will

Li ontem todo o seu relato....fico pensando que ainda não passei por isso (ficar na rua com a moto quebrada)
deve ser terrível!!

Diz aí brother....isso aconteceu porque passou da hora de trocar a relação ou nada a ver????
lembro que a Kenga troquei a relação quando ela estava com 14.000km...vendi ela com 20.000....estava de boa!

Qtos kms está a Banguela Will??

abraços e boa sorte com "o retorno da banguela"

Wagner

Novela não, minissérie!

wagner mota escreveu:Caraca hein Will

Li ontem todo o seu relato....fico pensando que ainda não passei por isso (ficar na rua com a moto quebrada)
deve ser terrível!!

Diz aí brother....isso aconteceu porque passou da hora de trocar a relação ou nada a ver????
lembro que a Kenga troquei a relação quando ela estava com 14.000km...vendi ela com 20.000....estava de boa!

Qtos kms está a Banguela Will??

abraços e boa sorte com "o retorno da banguela"

Wagner

Eu já tinha trocado a relação 2x, wagnao
banguela tah chegando nos 40 mil rodados. a relacao dura uns 15 mil msm, mas eu troquei antes pq sou teimoso
aparentemente meu grande problema foi a folga da balança (felizmente nao as buchas) combinada com o desgaste das buchas da coroa
acredito que a folga na balança se deva a idade e também ao pneu mais pesado que estou usando. mas nada absurdo. bastou pra lembrar que tenho q ficar mais atento a isso e q, ao contrario do q eu pensava, nao dah pra sentir uma pequena folga na balanca q soltaria a relacao mas nao deixa a moto boba

isso falando da relacao. o resto foi poli-esculhambose msm
olho gordo
sei lah...

mas vamos que vamos.
o que falta eu vou fazer em breve. e s nao der certo, de coracao partido passo banguela pra frente
nao quero nem posso agora, mas....

[]s

Cara, espero não assistir isso em "vale a pena ver de novo".


Velocímetro
Sobre o velocímetro, vou incluir isso em itens de revisão, (não sei se tem aqui, mas no MotosCustom estamos elaborando uma lista) acho válido fazer esse procedimento que você fez de tempos em tempos, mesmo que não haja problema, pois é simples, rápido, não tem o que errar.
Sobre as lâmpadas, eu coloquei led no meu assim que a primeira queimou, eu havia comprado lâmpadas comuns de CG, mas são mais escuras, coloquei led e está lá firme forte até hoje. O problema é que se vc gosta desse tom amarelado da incandecente, vai ter trabalho para achar um LED que dê o mesmo tom.
Quanto ao fato de ele ser lacrado para evitar adulteração, não foram muito felizes nisso, pois colocaram um furo bem atrás do Odômetro.

Eu já tentei abrir esse treco, pois no meu ficava sombra de fio no mostrador, acabei me virando com uma pinça mesmo, infelizmente, só quebrando, mas se um dia pifar, eu arrumo um jeito de abrir.

Registro de combustível
Sobre o registro de combustível, se for optar por um de CG/ML, antes dê uma olhada nesse comentário que deixei no peças genéricas, acho interessante:
https://dafra.forumeiros.com/t533p630-pecas-genericas-da-kansas#57104

Coxim do pisca
Certa vez quebrou o meu e usei com pouca adaptação o da CG, não ficou muito bonito, mas só olhando muito de perto pra perceber:
https://dafra.forumeiros.com/t533p300-pecas-genericas-da-kansas#50019
Sua solução é bacana pq esteticamente não deve fazer diferença, mas caso esteja com preguiça de colar, essa solução serve.

Muito longo, não li.

Como diria o cebolinha: "Eu li."

Bom, hoje eu consegui terminar de lera história (que história...)

Faltou explicar direito esse lance de alguém que riu do pau aí do Will, mas pensando bem, prefiro não saber detalhes...

Willzão, negócio é o seguinte:

Parabéns pela análise, isso esclareceu de vez aquele problema do pinhão que mói o eixo que havia sido apontado pelo Lucas. Há pinhões de cg com dente interno de 4 mm e de 5 mm, esse último não pode ser usado.

Outra coisa:

Seus infortúnios com a relação (felizmente não com a dona encrenca) estão todos relacionados, pelo que entendi.

Bucha danificada = corrente danificada, não adianta trocar uma sem trocar a outra. Não dá para reaproveitar a corrente, depois que ela deu o primeiro esticão (pulou fora do pinhão/coroa), muito provavelmente é perda total (por segurança, como você sentiu na pele, a melhor coisa é trocar por uma nova... 100 reais mais pobre, mas vivo e assegurando a integridade. Sem precisar de vedarrosca.)

O barulho do freio dianteiro pode ser a bucha plástica entre a pinça e a ancoragem na canela, ela volta e meia se desprende e a pinça começa a vibrar durante a frenagem. Deve ter mais coisas para comentar, mas não lembro agora...

E aproveitando que novela é novela, tenho que admitir que sua praga pegou e Jezebel começou a esbanjar xalme...

Naquele mesmo dia que perdi a corrente nova por causa das buchas que detonei saindo com a moto sem tirar a tranca (burro! burro! burro!), preocupado em chegar em casa, usei a reserva xalmosa e descobri que a danalda me deixa na mão após rodar exatos 12 km.

12 km (0,3 litro, uma latinha de cerveja) é a capalcidade de reselva da kansas....

Como eu e Jezebel temos uma boa relação (sem trocadilho), ela parou em frente ao posto de gasolina. Ela é uma boa garota, apesar de tudo.

No mais, excelente tópico!


Um abraço, e dê mais carinho pra Banguela para ela parar de zoar contigo,

Jeff

jeff escreveu:...Faltou explicar direito esse lance de alguém que riu do pau aí do Will, mas pensando bem, prefiro não saber detalhes...

Nem vem hein, eu nem estava falando disso, falava do seu comentário e da história dele só ri das ironias, porém, já que o senhor analisou o assunto dessa forma, isso implica numa complicação sobre outro comentário:

jeff escreveu:Muito longo, não li.

Também não quero saber de detalhes hein (estou vendo que esse tópico vai acabar sendo hilário igual ao de Tiradentes)

Que novela. Ficar parado nesses pontos de via expressa é meio assustador mesmo.
Eu achando que tinha pelo menos 1 litro na reserva na Kansita...

E por falar em reserva, sexta passada estranhei o hodômetro parcial marcando 400km rodados desde o último abastecimento e não havia pedido reserva ainda, enfim, mesmo estranhando não liguei e continuei rodando, quando de repente PLUFFFTT! A Jurema apagou no meio da estrada da CEASA (totalmente deserta e cercada de mato) em plena 03:20 da tarde e não havia viva alma pra me ajudar... Virei a chave para oq deveria ser a reserva e pra minha surpresa nenhuma gota de gas no tanque, empurrei a Jurema por 4km entre subidas e descidas e sinceramente pensei em largar ela lá e depois voltar pra buscar, mas ñ tive coragem, então cheguei na CEASA novamente e consegui um pouco de gas.
No sábado pela manhã vou direto na cc cheio de razão reclamar da torneira dizendo que ela estava com defeito e gastando toda a gasolina do tanque sem pedir reserva, foi quando o rapaz que me atendeu disse categoricamente: - Sr. a torneira está na posição errada!
Se eu tivesse uma pá naquele momento teria me enterrado de vergonha... Sinceramente não sei oq houve, se eu mesmo virei a torneira pra reserva ou alguém fez isso pra me sacanear, só sei que nesses 6 meses de jurema isso nunca havia acontecido, mas pelo menos serviu pra descobrir que eu tô ficando velho e ela está precisando de um regime, ô nega pesada!

Ah, essa moçada....

Sacanear a torneirinha é uma tradição tão antiga que provavelmente foi pensada ainda no tempo das motos a vapor...

E lembrando da quilometragem, Jezebebél pediu reserva aos 418 km e apagou aos 430.

A propósito , houve um erro de digitação na minha mensagem anterior, eu estava me referindo ao lance da cidade/bairro de Rio do Pau, não quero nem imaginar no que o Leão estava pensando...

E pela postagem do Cassius, desconfio que o passeio pra tiradentes não foi assim uma brastemp... em todo caso, vou conferir lá no tópico...

um abraço,

jeff

Por que eu sabia que você teria um argumento na manga?

porque ter algo na manga é tradição dos WD-40

Jeff, como vc consegue fazer 418km com um tanque?
A ultima vez que deixei entrar na reserva para ter certeza da capacidade deu 396km e eu fiquei supor feliz, uso a aditivada da Ipiranga por enquanto, pra ganhar KM de vantagens... hahaha
Nossa, sem me dar conta já estou desvirtuando o tópico sobre uma novela com a moto do Will para consumo de combustível...
Voltando ao assunto, minha torneira funciona, ela pede reserva... ja aconteceu 2x...

aquele tanque eu usei principalmente em estrada, a quilometragem por litro é maior.

em cidade, não deve passar mesmo desses quase 400 aí que você obteve.

Um abraço,

Jeff

jeff escreveu:
Parabéns pela análise, isso esclareceu de vez aquele problema do pinhão que mói o eixo que havia sido apontado pelo Lucas. Há pinhões de cg com dente interno de 4 mm e de 5 mm, esse último não pode ser usado.

Opa,

Salvo algum engano meu, entendi que foi esse mesmo o pinhão utilizado pelo Will (o com dente interno de 5 mm).

Com relação a reserva, já rodei 37 km com a moto na reserva.
Explicando melhor: Sai do trampo (Rod. Imigrantes) a moto começou a tossir, ainda em movimento girei a torneirinha pra reserva e continuei fui pra casa (23 km) e no dia seguinte vim para o trampo abastecendo no posto Shell que confio (+14 km).
Total de gasolina que coube no tanque 11,08 litros.

Will,
Que esse "felizes para sempre" lhe rendam muitos kms de alegrias e satisfações.


Abraço,

Ainda bem que o Cassius se adiantou, pq eu ia perguntar a mesma coisa pro jeff, a minha fez 400km e acredito que esteja em torno dos 33km/l na cidade, e durante uma parte considerável destes 400km andei garupado... Acho que tá dentro do razoável...

Cassius, o padawan! escreveu: Jeff, como vc consegue fazer 418km com um tanque?
A ultima vez que deixei entrar na reserva para ter certeza da capacidade deu 396km e eu fiquei supor feliz, uso a aditivada da Ipiranga por enquanto, pra ganhar KM de vantagens... hahaha
Nossa, sem me dar conta já estou desvirtuando o tópico sobre uma novela com a moto do Will para consumo de combustível...
Voltando ao assunto, minha torneira funciona, ela pede reserva... ja aconteceu 2x...

Opa,

Acassius, minha motoca faz uma média de 380~390 km com um tanque* de gasolina Petrobrás-Pódium e com gasolina Shell V-Power a média sobe para 390~400km só que, com esta última, sinto que tenho que girar mais o acelerador para os mesmos desempenhos de quando estou com Podium "não sei porque, mas acontece".

*Tanque - que me refiro é antes de pedir reserva (pra moto começar a tossir pedindo reserva)

Lembrando também que ando sempre sozinho e meu peso é de 84 kg. E minha motoca esta toda original na parte mecânica.


Abraço,

Ah, sim! A gasosa que experimentei e obtive o melhor custo x beneficio foi a Texaco Techrom, sem dúvida não é nenhuma Podium ou V-Power mas também é muito boa pra uso diário.
Só de Podium eu num guento não, sô! Hehehehe...

Ah galera...

qq coisa acima de 30 km/l tá bom pra caramba hein.....rss

abs

Obs: Alguém viu o Dan por aí?????

senhores metendo o bedelho, a minha também descobri ontem não funciona a torneirinha! pela primeira vez fiquei sem gasosa! sempre abastecia aos 230. nunca tinha passado so que dessa vez abasteci acima dos 230 e coloquei so 10zão p quebrar o galho pq a moto tava ficando parada, dito e feito ficou uma semana parada e agora andei 90 km e tchauuu gasosa! acabou tudinho! num lembro quanto tava a quilometragem! mas de qualquer forma hoje deixei na revisão,(fora da CC CLARO) o preju vai ficar em só 200tão com as peças claro.

o tanque coube 12,5 litros! acho que ta expandindo esse tanque.

Acho que a atual ficou com ciúmes, a foto dela voltou
Nessas histórias de problemas no registro, passei a não confiar mais em nenhum, deu mais ou menos a conta de perto da reserva eu abasteço e zero o odômetro.

Péricles escreveu:E por falar em reserva, sexta passada estranhei o hodômetro parcial marcando 400km rodados desde o último abastecimento e não havia pedido reserva ainda, enfim, mesmo estranhando não liguei e continuei rodando, quando de repente PLUFFFTT! A Jurema apagou no meio da estrada da CEASA (totalmente deserta e cercada de mato) em plena 03:20 da tarde e não havia viva alma pra me ajudar... Virei a chave para oq deveria ser a reserva e pra minha surpresa nenhuma gota de gas no tanque, empurrei a Jurema por 4km entre subidas e descidas e sinceramente pensei em largar ela lá e depois voltar pra buscar, mas ñ tive coragem, então cheguei na CEASA novamente e consegui um pouco de gas.
No sábado pela manhã vou direto na cc cheio de razão reclamar da torneira dizendo que ela estava com defeito e gastando toda a gasolina do tanque sem pedir reserva, foi quando o rapaz que me atendeu disse categoricamente: - Sr. a torneira está na posição errada!
Se eu tivesse uma pá naquele momento teria me enterrado de vergonha... Sinceramente não sei oq houve, se eu mesmo virei a torneira pra reserva ou alguém fez isso pra me sacanear, só sei que nesses 6 meses de jurema isso nunca havia acontecido, mas pelo menos serviu pra descobrir que eu tô ficando velho e ela está precisando de um regime, ô nega pesada!

Lembra Jeff, que já passamos alguns instantes discorrendo sobre a posição da torneira ?