COROA de 38 dentes
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Re: COROA de 38 dentes
Essa questão do número par era algo ensinado no meu tempo de escola. Acredito que hoje as tolerâncias de fabricação mais exatas (ou o menor rigor dos engenheiros), somado à descartabilidade das coisas hoje em dia, faça com que isso não seja mais tão relevante.
Ao mexer com a relação de transmissão, você vai estar jogando com dois componentes: torque e velocidade, já que a potência do motor é constante e igual ao produto de um pelo outro. (Explicando: o motor gera uma potência, com um torque e uma velocidade. A alteração da transmissão muda esses valores, mas o produto de um pelo outro é constante e igual à potência gerada pelo motor).
Quanto mais reduzida a relação, maior o torque na roda (que se reflete na capacidade de aceleração da moto: com o mesmo esforço (torque) do motor, a roda consegue fazer mais força contra o solo, porque a redução maior multiplica o torque do motor).
Em compensação, para o mesmo número de giros do motor, menor será o número de voltas do pneu, portanto menor a velocidade final da moto. A moto ficará mais esperta, ganhando a capacidade de chegar mais rapidamente à velocidade máxima, mas não conseguirá mais atingir a velocidade original.
Uma relação mais longa (menos reduzida), deixará a moto mais xoxa nas acelerações, pedindo redução de marcha mais frequentemente, mas fará com que o motor trabalhe em rotações mais baixas à velocidade máxima, não muito diferente da original.
Aí você perguntará: Nesse caso, a velocidade final não deveria ser mais alta?
Não necessariamente, porque quem define a que velocidade você consegue impulsionar o conjunto moto/piloto é a potência do motor, não o torque nem a rotação. Quanto maior a velocidade, maior a potência necessária para impulsionar o veículo, e esse consumo de potência é uma função ao quadrado da velocidade.
Ou seja, para um pequeno ganho em velocidade, você precisa de um aumento significativo de potência, o que o motor não consegue dar. É por isso que um carro precisa de 40 hp para andar a 100 km por hora, 80 hp para andar a 150 e 160 hp para chegar a 200 km/h. Você quadruplica a potência para dobrar a velocidade (tudo mais ou menos).
Como o motor não tem reserva de onde tirar potência extra, o ganho em velocidade é pequeno e a troca de relação se justifica mais pelo conforto da viagem.
Ao mexer com a relação de transmissão, você vai estar jogando com dois componentes: torque e velocidade, já que a potência do motor é constante e igual ao produto de um pelo outro. (Explicando: o motor gera uma potência, com um torque e uma velocidade. A alteração da transmissão muda esses valores, mas o produto de um pelo outro é constante e igual à potência gerada pelo motor).
Quanto mais reduzida a relação, maior o torque na roda (que se reflete na capacidade de aceleração da moto: com o mesmo esforço (torque) do motor, a roda consegue fazer mais força contra o solo, porque a redução maior multiplica o torque do motor).
Em compensação, para o mesmo número de giros do motor, menor será o número de voltas do pneu, portanto menor a velocidade final da moto. A moto ficará mais esperta, ganhando a capacidade de chegar mais rapidamente à velocidade máxima, mas não conseguirá mais atingir a velocidade original.
Uma relação mais longa (menos reduzida), deixará a moto mais xoxa nas acelerações, pedindo redução de marcha mais frequentemente, mas fará com que o motor trabalhe em rotações mais baixas à velocidade máxima, não muito diferente da original.
Aí você perguntará: Nesse caso, a velocidade final não deveria ser mais alta?
Não necessariamente, porque quem define a que velocidade você consegue impulsionar o conjunto moto/piloto é a potência do motor, não o torque nem a rotação. Quanto maior a velocidade, maior a potência necessária para impulsionar o veículo, e esse consumo de potência é uma função ao quadrado da velocidade.
Ou seja, para um pequeno ganho em velocidade, você precisa de um aumento significativo de potência, o que o motor não consegue dar. É por isso que um carro precisa de 40 hp para andar a 100 km por hora, 80 hp para andar a 150 e 160 hp para chegar a 200 km/h. Você quadruplica a potência para dobrar a velocidade (tudo mais ou menos).
Como o motor não tem reserva de onde tirar potência extra, o ganho em velocidade é pequeno e a troca de relação se justifica mais pelo conforto da viagem.
jeff- Jedi
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Re: COROA de 38 dentes
só complementando o comentário do Jeff, que por sinal esta corretissimo, é que com o aumento de velocidade há mais arrasto dinamico, a moto tem que fazer mais força para cortar o ar ( penetração dinâmica), é isso espero ter ajudado.
nego- Admin
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Re: COROA de 38 dentes
Fala Jeff!jeff escreveu:Essa questão do número par era algo ensinado no meu tempo de escola. Acredito que hoje as tolerâncias de fabricação mais exatas (ou o menor rigor dos engenheiros), somado à descartabilidade das coisas hoje em dia, faça com que isso não seja mais tão relevante.
Ao mexer com a relação de transmissão, você vai estar jogando com dois componentes: torque e velocidade, já que a potência do motor é constante e igual ao produto de um pelo outro. (Explicando: o motor gera uma potência, com um torque e uma velocidade. A alteração da transmissão muda esses valores, mas o produto de um pelo outro é constante e igual à potência gerada pelo motor).
Quanto mais reduzida a relação, maior o torque na roda (que se reflete na capacidade de aceleração da moto: com o mesmo esforço (torque) do motor, a roda consegue fazer mais força contra o solo, porque a redução maior multiplica o torque do motor).
Em compensação, para o mesmo número de giros do motor, menor será o número de voltas do pneu, portanto menor a velocidade final da moto. A moto ficará mais esperta, ganhando a capacidade de chegar mais rapidamente à velocidade máxima, mas não conseguirá mais atingir a velocidade original.
Uma relação mais longa (menos reduzida), deixará a moto mais xoxa nas acelerações, pedindo redução de marcha mais frequentemente, mas fará com que o motor trabalhe em rotações mais baixas à velocidade máxima, não muito diferente da original.
Aí você perguntará: Nesse caso, a velocidade final não deveria ser mais alta?
Não necessariamente, porque quem define a que velocidade você consegue impulsionar o conjunto moto/piloto é a potência do motor, não o torque nem a rotação. Quanto maior a velocidade, maior a potência necessária para impulsionar o veículo, e esse consumo de potência é uma função ao quadrado da velocidade.
Ou seja, para um pequeno ganho em velocidade, você precisa de um aumento significativo de potência, o que o motor não consegue dar. É por isso que um carro precisa de 40 hp para andar a 100 km por hora, 80 hp para andar a 150 e 160 hp para chegar a 200 km/h. Você quadruplica a potência para dobrar a velocidade (tudo mais ou menos).
Como o motor não tem reserva de onde tirar potência extra, o ganho em velocidade é pequeno e a troca de relação se justifica mais pelo conforto da viagem.
Pow! Show de bola a explicação, até já solucionou de antemão umas outras dúvidas... Valeu mesmo!
Então, tipo, os caras logicamente já colocam a melhor relação na moto, pesando na balança torque (esperteza) e velocidade (desempenho). Sendo assim, se trocar por uma relação mais longa dificilmente terá ventagem e muito provavelmente aumentará o consumo de combustível, principalmente se andar com garupa (ou pega muita ladeira), já que as largas e retomadas necessitarão de uma abertura maior do acelerador (mais combustível) para alcançar em deterinado tempo um determinado torque, correto?
Agora, no caso de quem anda muito com garupa (ou pega muita aldeira) uma relação mais curta pode ajudar, e não interferir tanto quanto arelação longa em função do consumo de combustível, correto o pensamento?
E no caso de uma moto "X",exemplo, que numa estrada com subidas consiga manter 95Km/h e numa estrada plana consiga alcançar 135Km/h, posso mexer na relação fazendo com que ela em estrada com subidas consiga subir uns 10% (105Km/h) mas em contrapartida vou perder também uns 10% da velocidade final, não vou mais alcançar os 135Km/h nas estradas planas, correto?
Eu li num site (agora não to acho mais) que dizia que o efeito obtido ao modificar o pinhão é maior que ao modificar a coroa.
Agora na moto, qual seria a relação, tipo... Seria a divisão dois dentes da coroa pela divisão dos dentes do pinhão, ou seria o contrário (pinhão dividido pela coroa)?
Abraços!
Fuzzy Logic- Guru
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Re: COROA de 38 dentes
Pow! Lógico que toda a informação ajuda!nego escreveu:só complementando o comentário do Jeff, que por sinal esta corretissimo, é que com o aumento de velocidade há mais arrasto dinamico, a moto tem que fazer mais força para cortar o ar ( penetração dinâmica), é isso espero ter ajudado.
Valeu!
Fuzzy Logic- Guru
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Re: COROA de 38 dentes
isso é ciência...
mas tipo... alguem tem q fazer a experiência.... bom eu vou colocar o kit da 150 sport... vamos ver como fica a relação e o rendimento moto ... ahi eu falo os resultados para vcs
mas tipo... alguem tem q fazer a experiência.... bom eu vou colocar o kit da 150 sport... vamos ver como fica a relação e o rendimento moto ... ahi eu falo os resultados para vcs
Re: COROA de 38 dentes
Fuzzy Logic escreveu:
Agora na moto, qual seria a relação, tipo... Seria a divisão dois dentes da coroa pela divisão dos dentes do pinhão, ou seria o contrário (pinhão dividido pela coroa)?
não se esqueça do número de elos que a corrente tem... deve influenciar um pouco na relação da moto
Re: COROA de 38 dentes
Xello, a quantidade de elos está relacionada com a distancia entre o pinhão e a coroa (comprimento da balança), o conjunto de relação e calculado levando estes fatores em conta.xello escreveu:Fuzzy Logic escreveu:
Agora na moto, qual seria a relação, tipo... Seria a divisão dois dentes da coroa pela divisão dos dentes do pinhão, ou seria o contrário (pinhão dividido pela coroa)?
não se esqueça do número de elos que a corrente tem... deve influenciar um pouco na relação da moto
nego- Admin
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Re: COROA de 38 dentes
Mas no caso a corrente que se adapta ao conjunto, primeiro terei que saber o conjunto para depois me preocupar com a corrente, não é?... Acredito que sim.nego escreveu:Xello, a quantidade de elos está relacionada com a distancia entre o pinhão e a coroa (comprimento da balança), o conjunto de relação e calculado levando estes fatores em conta.xello escreveu:Fuzzy Logic escreveu:
Agora na moto, qual seria a relação, tipo... Seria a divisão dois dentes da coroa pela divisão dos dentes do pinhão, ou seria o contrário (pinhão dividido pela coroa)?
não se esqueça do número de elos que a corrente tem... deve influenciar um pouco na relação da moto
Nos websites abaixo falam um pouco sobe a Relação Coroa x Pinhão, tudo bem que são websites de carrinho de autorama, mas a ciência se aplica também e é coerente com o que estamos tratando... Dêem uma olhada lá!
http://www.autoramabrasil.com.br/dicas.htm
http://daniel.engenheiro.vilabol.uol.com.br/coroapinhao.htm
Inclusive diz que a relação é encontrada pela divisão da quantidade dos dentes da coroa pela quantidade dos dentes do pinhão. Se for isso mesmo, saberemos que se o pinhão são 14 dentes e a coroa são 38 dentes temos uma relação de 2,71 e se trocarmos os componentes por pinhão de 16 e uma coroa de 42 passaremos a ter uma relação de 2,62 que no caso seria uma relação mais curta, favorecendo o torque invés do desempenho, correto?
37 / 13 = 2,84
38 / 14 = 2,71
42 / 16 = 2,62
Será que estas informações procedem?
Outro link interessante segue abaixo, ensina a calcular a velocidade do veículo fazendo uso das rotações do motor, e vice-versa. Nada prático, mas interessante em conhecer.
Link:http://www2.uol.com.br/bestcars/ct/pneu16.htm
Abraços a todos!
Última edição por Fuzzy Logic em Qua Out 08, 2008 2:09 pm, editado 1 vez(es)
Fuzzy Logic- Guru
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Moto : Outra marca ou ainda não tenho
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Re: COROA de 38 dentes
Fuzzy Logic escreveu:Inclusive diz que a relação é encontrada pela divisão da quantidade dos dentes da coroa pela quantidade dos dentes do pinhão. Se for isso mesmo, saberemos que se o pinhão são 14 dentes e a coroa são 38 dentes temos uma relação de 2,71 e se trocarmos os componentes por pinhão de 16 e uma coroa de 42 passaremos a ter uma relação de 2,62 que no caso seria uma relação mais curta, favorecendo o torque invés do desempenho, correto?
37 / 13 = 2,84
38 / 14 = 2,71
42 / 15 = 2,62
Será que estas informações procedem?
aqui o meu cálculo com a relação em vermelho deu 2,80 e eu usei minha cabeça e 3 calculadoras pra ter certeza...
Re: COROA de 38 dentes
tonywalker escreveu:Nossa to aguando por causa disso (da relação! Não do Ovo por favor...);
Tenho 98,00 reais para receber da concessionária e ia gastar com a revisão de 6000 semana que vem, mas acho que vou acabar morrendo na relação mesmo, tá me fazendo muita falta.
E ai Tony, estão te devendo? tá trabalhando na Dafra agora? rsrs
Fernando Moreira- Forista
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Re: COROA de 38 dentes
Nusssa!
Se soubesse que esse comentário ia bombar desse jeito, teria ficado conectado ontem...
Vamos lá:
Para que não haja dúvidas:
Normalmente a relação de transmissão é calculada em termos de engrenagem motora/engrenagem movida, daí o termo 1 : 3 (cada dente na engrenagem motriz = 3 dentes na movida). Nas motos, por costume e facilidade de raciocínio, é praxe dividir a coroa pelo pinhão.
Dividindo-se o número de dentes da engrenagem movida (neste caso, a coroa) pelo número de dentes da engrenagem motriz (o pinhão), obtém-se um valor, tipo 2,71.
Isso indica que a relação de transmissão é de 1 : 2,71, ou seja, para cada volta completa da coroa, o pinhão precisará dar 2,71 voltas. A coroa (ou seja, a roda) também conseguirá fazer 2,71 vezes mais força do que o pínhão.
Quando esse número aumenta, a relação se reduz ainda mais. Por exemplo, uma relação 1 : 2,80 (caso da coroa 42/pinhão 15 dentes) seria 3% mais reduzida (menor velocidade final) e 3% mais forte (aceleração e retomada).
O raciocínio feito pelo fuzzy está correto quanto aos resultados. O que o nego disse é verdade, é este arrasto aerodinâmico que exige mais potência do motor. Usei o exemplo do carro porque a aerodinâmica (cx) praticamente não muda muito. Em motos, teria de comparar motos sem carenagem com outras beneficiadas com a carenagem, o que dificultaria a comparação.
Quanto ao número de elos mencionado pelo xello, ele não influi nesse resultado, mas é preciso ajustar o número de elos para que a corrente não fique muito esticada ou folgada demais. Remover um elo é simples, acrescentar pode ser mais complicado, por isso também que se troca tudo. Vale lembrar que a corrente não pode ficar muito justa: nós medimos a folga com a moto sem carga apoiada no solo, o tramo inferior dela irá se retesar quando a suspensão for carregada, o mesmo ocorrendo com o tramo superior quando a suspensão for descarregada.
Faltou alguma coisa?
Um abraço,
Jeff
Se soubesse que esse comentário ia bombar desse jeito, teria ficado conectado ontem...
Vamos lá:
Para que não haja dúvidas:
Normalmente a relação de transmissão é calculada em termos de engrenagem motora/engrenagem movida, daí o termo 1 : 3 (cada dente na engrenagem motriz = 3 dentes na movida). Nas motos, por costume e facilidade de raciocínio, é praxe dividir a coroa pelo pinhão.
Dividindo-se o número de dentes da engrenagem movida (neste caso, a coroa) pelo número de dentes da engrenagem motriz (o pinhão), obtém-se um valor, tipo 2,71.
Isso indica que a relação de transmissão é de 1 : 2,71, ou seja, para cada volta completa da coroa, o pinhão precisará dar 2,71 voltas. A coroa (ou seja, a roda) também conseguirá fazer 2,71 vezes mais força do que o pínhão.
Quando esse número aumenta, a relação se reduz ainda mais. Por exemplo, uma relação 1 : 2,80 (caso da coroa 42/pinhão 15 dentes) seria 3% mais reduzida (menor velocidade final) e 3% mais forte (aceleração e retomada).
O raciocínio feito pelo fuzzy está correto quanto aos resultados. O que o nego disse é verdade, é este arrasto aerodinâmico que exige mais potência do motor. Usei o exemplo do carro porque a aerodinâmica (cx) praticamente não muda muito. Em motos, teria de comparar motos sem carenagem com outras beneficiadas com a carenagem, o que dificultaria a comparação.
Quanto ao número de elos mencionado pelo xello, ele não influi nesse resultado, mas é preciso ajustar o número de elos para que a corrente não fique muito esticada ou folgada demais. Remover um elo é simples, acrescentar pode ser mais complicado, por isso também que se troca tudo. Vale lembrar que a corrente não pode ficar muito justa: nós medimos a folga com a moto sem carga apoiada no solo, o tramo inferior dela irá se retesar quando a suspensão for carregada, o mesmo ocorrendo com o tramo superior quando a suspensão for descarregada.
Faltou alguma coisa?
Um abraço,
Jeff
Última edição por jeff em Qua Out 08, 2008 12:50 pm, editado 1 vez(es)
jeff- Jedi
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Re: COROA de 38 dentes
jeff escreveu:Faltou alguma coisa?
Jeff
Sim, eu ler tudo de novo de novo e mais uma vezes "∞" vezes ateh entender!!! Pq o problema eh minha B.I.O.S., que ta dando pau msm!
Mas ta bem explicado, agora o Fuzzy, o Jeff e o nego jah podem abrir uma consultoria de DAFRAS, pq os caras são CRAQUES! ahahahahhahahha
mi_jones- Forista
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Re: COROA de 38 dentes
Poxa, tô aprendendo pakas.
Fernando Moreira- Forista
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Re: COROA de 38 dentes
Faltou uma coisa (sabia...):
Mexer no pinhão dá um ganho proporcional maior do que na coroa. Uma alteração de 1 em 14 dentes (mantendo a mesma coroa) representa um ganho de 7%. Já uma alteração de 2 dentes na coroa (38 dentes, mantendo o mesmo pinhão) representa apenas 5%.
Observando os exemplos dados pelo fuzzy:
37 / 13 = 2,84
38 / 14 = 2,71
42 / 16 = 2,62 (corrigido o erro de digitação)
No primeiro caso, o aumento na redução é de 4,8% (o que significa uma velocidade final menor).
No segundo caso, a diminuição na redução é de 3,3% (o que significa um funcionamento do motor em rotações mais baixas à velocidade máxima --- menos uma 250 rpm).
Ressalvando que para a análise ser completa, teríamos de confrontar também as curvas de potência e torque do motor, para ver onde a nova condição se encaixaria.
Ou seja, o negócio é esperar para ver o que o Xello vai nos contar sobre a nova relação. O Lion também deu um depoimento sobre a mudança que ele fez, só fico preocupado com a necessidade de colocar a coroa no torno e abrir um canal para comportar os parafusos.
Todo entalhe que você faz em uma peça é um foco de concentração de tensões, ou seja, enfraquece a resistência mecânica do componente. Se a coroa é dimensionada para aguentar um esforço e você retira parte do material, você só tem duas saídas:
1) diminui o esforço aplicado, caso contrário a coroa não vai aguentar. Como obviamente não é isso que vai acontecer, a coroa um dia vai abrir o bico. E poderá travar a roda a 100 por hora na via Dutra. E isso não é bom.
2) ou fabrica a coroa com um material mais resistente para aguentar o mesmo esforço aplicado em uma área menor. Esse é um princípio básico de engenharia e é a solução correta, mas o torneiro da esquina não está nem aí para isso. Ele não vai recusar o serviço e deixar de ganhar "10 reau". Afinal, não é ele que vai estar em cima da moto na via Dutra...
Por isso que fico cabreiro com esse tipo de adaptações: prolongador de suspensão, coroa usinada, pneu traseiro na dianteira... a coisa é mais séria do que o pessoal imagina, e alguém vai acabar pagando o pato. Pelo menos o pessoal do fórum está avisado e espero, consciente (eu tento fazer minha parte...)
Um abraço,
Jeff
Mexer no pinhão dá um ganho proporcional maior do que na coroa. Uma alteração de 1 em 14 dentes (mantendo a mesma coroa) representa um ganho de 7%. Já uma alteração de 2 dentes na coroa (38 dentes, mantendo o mesmo pinhão) representa apenas 5%.
Observando os exemplos dados pelo fuzzy:
37 / 13 = 2,84
38 / 14 = 2,71
42 / 16 = 2,62 (corrigido o erro de digitação)
No primeiro caso, o aumento na redução é de 4,8% (o que significa uma velocidade final menor).
No segundo caso, a diminuição na redução é de 3,3% (o que significa um funcionamento do motor em rotações mais baixas à velocidade máxima --- menos uma 250 rpm).
Ressalvando que para a análise ser completa, teríamos de confrontar também as curvas de potência e torque do motor, para ver onde a nova condição se encaixaria.
Ou seja, o negócio é esperar para ver o que o Xello vai nos contar sobre a nova relação. O Lion também deu um depoimento sobre a mudança que ele fez, só fico preocupado com a necessidade de colocar a coroa no torno e abrir um canal para comportar os parafusos.
Todo entalhe que você faz em uma peça é um foco de concentração de tensões, ou seja, enfraquece a resistência mecânica do componente. Se a coroa é dimensionada para aguentar um esforço e você retira parte do material, você só tem duas saídas:
1) diminui o esforço aplicado, caso contrário a coroa não vai aguentar. Como obviamente não é isso que vai acontecer, a coroa um dia vai abrir o bico. E poderá travar a roda a 100 por hora na via Dutra. E isso não é bom.
2) ou fabrica a coroa com um material mais resistente para aguentar o mesmo esforço aplicado em uma área menor. Esse é um princípio básico de engenharia e é a solução correta, mas o torneiro da esquina não está nem aí para isso. Ele não vai recusar o serviço e deixar de ganhar "10 reau". Afinal, não é ele que vai estar em cima da moto na via Dutra...
Por isso que fico cabreiro com esse tipo de adaptações: prolongador de suspensão, coroa usinada, pneu traseiro na dianteira... a coisa é mais séria do que o pessoal imagina, e alguém vai acabar pagando o pato. Pelo menos o pessoal do fórum está avisado e espero, consciente (eu tento fazer minha parte...)
Um abraço,
Jeff
jeff- Jedi
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Re: COROA de 38 dentes
No final mesmo o saldo para mim eh o seguinte:
Vou esperar algum cara destemido fazer a modificação, se ficar bom eu espero uns 3 meses para ver se o cara jah começou a reclamar, se não tiver nada errado aí sim eu faço igual!
Não, eu não sou um cara despojado!
Vou esperar algum cara destemido fazer a modificação, se ficar bom eu espero uns 3 meses para ver se o cara jah começou a reclamar, se não tiver nada errado aí sim eu faço igual!
Não, eu não sou um cara despojado!
mi_jones- Forista
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Re: COROA de 38 dentes
Rapaz, essa foi esclarecedora.
Valeu Jeff
Valeu Jeff
Fernando Moreira- Forista
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Re: COROA de 38 dentes
mi_jones escreveu:No final mesmo o saldo para mim eh o seguinte:
Vou esperar algum cara destemido fazer a modificação, se ficar bom eu espero uns 3 meses para ver se o cara jah começou a reclamar, se não tiver nada errado aí sim eu faço igual!
Não, eu não sou um cara despojado!
olha... espera só eu pagar um cheque q voltou q eu já coloco um kit de 150 sport... que para mim e pelos cálculos é o kit mais "associável" para moto ganhar um pouco de final e um pouco de arranque... (na minha hipótese) mas vai demorar um pouquinho pq o esticador da corrente fikou no meio da rua e perdi... e vou ter que ir agora na dafra pra ver o que vao fazer na moto..
Re: COROA de 38 dentes
Olha, Xello
Espero que tenha sido somente um problema de parafuso solto, que aí é fácil de resolver com trava-rosca (aquele trava-rosca que até agora a Dafra não colocou...)
Porque sinceramente, se esse esticador for realmente a &#$@% que parece que é para ficar se soltando a toda hora, acho melhor ficar sem...
Jeff
Espero que tenha sido somente um problema de parafuso solto, que aí é fácil de resolver com trava-rosca (aquele trava-rosca que até agora a Dafra não colocou...)
Porque sinceramente, se esse esticador for realmente a &#$@% que parece que é para ficar se soltando a toda hora, acho melhor ficar sem...
Jeff
jeff- Jedi
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Re: COROA de 38 dentes
Talvez eu tenha te entendido mal Xello, mas se entendi bem você está se confundindo...
Ou se ganha velocidade final OU mais torque-força!
Alterando seja como for, ou vai tender pra torque ou pra vel. final, não tem como mudar o que está e ganhar nos dois...
Como aparentemente você anda mais em cidade, põe peso na moto, arranca em subida e talz... o ideal seria mesmo uma relação com um pouco mais de torque!
*jeff, esse negócio de números múltiplos acho que esteja certo em engrenagens diretamente acopladas, ai realmente os encaixes devem se repetir, agora no caso de sistema de transmissão de torque com corrente, o numero de elos da corrente tb vai influenciar na existência de repetição ou não...(não refleti muito sobre o assunto, mas é um palpite que me veio...)
Ou se ganha velocidade final OU mais torque-força!
Alterando seja como for, ou vai tender pra torque ou pra vel. final, não tem como mudar o que está e ganhar nos dois...
Como aparentemente você anda mais em cidade, põe peso na moto, arranca em subida e talz... o ideal seria mesmo uma relação com um pouco mais de torque!
*jeff, esse negócio de números múltiplos acho que esteja certo em engrenagens diretamente acopladas, ai realmente os encaixes devem se repetir, agora no caso de sistema de transmissão de torque com corrente, o numero de elos da corrente tb vai influenciar na existência de repetição ou não...(não refleti muito sobre o assunto, mas é um palpite que me veio...)
marcelo_rsb- Membro Senior
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Re: COROA de 38 dentes
Pode até ser, vi isso há uns 30 anos. Lembro da recomendação do professor para evitar esse tipo de coisa, mas pode ter sido para engrenagens helicoidais.
Adendum, dedendum, essas coisas.... cara, o que que é isso?????? Xô, lembrança ruim
Adendum, dedendum, essas coisas.... cara, o que que é isso?????? Xô, lembrança ruim
jeff- Jedi
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Re: COROA de 38 dentes
Em termos...marcelo_rsb escreveu:Talvez eu tenha te entendido mal Xello, mas se entendi bem você está se confundindo...
Ou se ganha velocidade final OU mais torque-força!
Alterando seja como for, ou vai tender pra torque ou pra vel. final, não tem como mudar o que está e ganhar nos dois...
Não se esqueça das curvas de potência e torque do motor... De repente, você muda a relação e faz com que o regime de trabalho do motor caia em uma faixa mais "cheia" do gráfico...
A engenharia da Dafra pode ter pesquisado para caramba e encontrado a solução ideal. Ou então adotou uma solução sem sal e sem açucar para atender a necessidade do usuário típico, e aí pode estar a diferença.
Por isso, nada como o teste em dinamômetro (que nós não temos) e o teste prático (que o Xello acabará fazendo pra nós --- Xello, não se esqueça do fator "perdo garantia"!).
Um abraço,
Jeff
jeff- Jedi
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Re: COROA de 38 dentes
Qual é a relação coroa / pinhão da 150 Sport?xello escreveu:mi_jones escreveu:No final mesmo o saldo para mim eh o seguinte:
Vou esperar algum cara destemido fazer a modificação, se ficar bom eu espero uns 3 meses para ver se o cara jah começou a reclamar, se não tiver nada errado aí sim eu faço igual!
Não, eu não sou um cara despojado!
olha... espera só eu pagar um cheque q voltou q eu já coloco um kit de 150 sport... que para mim e pelos cálculos é o kit mais "associável" para moto ganhar um pouco de final e um pouco de arranque... (na minha hipótese) mas vai demorar um pouquinho pq o esticador da corrente fikou no meio da rua e perdi... e vou ter que ir agora na dafra pra ver o que vao fazer na moto..
Pois alterando o original você poderá ganhar torque ou desempenho, nunca ganhará os dois, Nunca!
Então, para você comparar a nova relação com a antiga, você primeiro deve saber no que a nova afetará diretamente, torque ou desempenho, para prestar atenção no ponto e comparar na prática (pois você não vai ficar trocando relação toda hora pra ficar comparando né).
Agora, no que estas alterações irão influenciar no consumo de combustível? Isso até agora não comentamos diretamente, está meio subentendido talvez.
No caso, uma relação mais longa aumentará mesmo o consumo de combustível já que necessitará de mais queima para alcançar uma rotação maior para deslocamento em "arranda" e "retomadas"?
E uma relação mais curta realmente não afetará o consumo desde que seja respeitada a relação de troca de marchas?
Se for assim, acho que o lucro é pela relação mais curta, pois não sabemos ao certo o quanto a relação mais longa aumentará no consumo de combustível e pode tornar a modificação pouco atraente para quem anda todos os dias.
Abraços!
Fuzzy Logic- Guru
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Re: COROA de 38 dentes
Simplesmente errei na hora de digitar... no caso é 42 dividido por 16 e não por 15... só isso...xello escreveu:Fuzzy Logic escreveu:Inclusive diz que a relação é encontrada pela divisão da quantidade dos dentes da coroa pela quantidade dos dentes do pinhão. Se for isso mesmo, saberemos que se o pinhão são 14 dentes e a coroa são 38 dentes temos uma relação de 2,71 e se trocarmos os componentes por pinhão de 16 e uma coroa de 42 passaremos a ter uma relação de 2,62 que no caso seria uma relação mais curta, favorecendo o torque invés do desempenho, correto?
37 / 13 = 2,84
38 / 14 = 2,71
42 / 15 = 2,62
Será que estas informações procedem?
aqui o meu cálculo com a relação em vermelho deu 2,80 e eu usei minha cabeça e 3 calculadoras pra ter certeza...
42 / 16 = 2,62
Abraços!
Fuzzy Logic- Guru
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Re: COROA de 38 dentes
O compromisso que mencionei, do usuário típíco, é o do consumo de combustível. Trata-se da solução de compromisso ideal para o fabricante, pois exige menos do motor (maior durabilidade) e propicia maior economia de combustível.Fuzzy Logic escreveu:
No caso, uma relação mais longa aumentará mesmo o consumo de combustível já que necessitará de mais queima para alcançar uma rotação maior para deslocamento em "arranda" e "retomadas"?
E uma relação mais curta realmente não afetará o consumo desde que seja respeitada a relação de troca de marchas?
Uma relação menos reduzida aumentará o consumo, porque você precisará queimar mais gasolina para atingir a aceleração a que está acostumado (a moto estará mais fraca).
Uma relação mais reduzida também aumentará o consumo, pois você percorrerá um número menor de quilômetros para o mesmo número de rotações (explosões) do motor.
Obter melhor desempenho com economia de combustível, essa equação não fecha... existe um caminho, mas é uma solução cara, se você pensar somente na economia proporcionada não compensa... mas eu pretendo experimentar, só pela brincadeira
Um abraço,
Jeff
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Re: COROA de 38 dentes
Então a relação que temos hoje faz o misto de desempenho/força para um usuário comum?
Fernando Moreira- Forista
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